quarta-feira, 20 de maio de 2009

COCO CHANEL, A LENDA


Coco Chanel foi uma das mulheres mais revolucionárias da história da civilização. Antes desta estilista francesa criativa e arrojada, as mulheres usavam cabelos compridos, roupas apertadas e jóias verdadeiras. Gabrielle Chanel aboliu os vestidos armados em favor de um jeito de vestir prático e confortável. E criou roupas e acessórios que são clássicos do mundo da moda.

No cabeleireiro, chanel significa o corte de fios retos que não ultrapassam o limite do queixo. No estilista, o comprimento chanel é aquele que leva o vestido ou a saia a cobrir os joelhos. Sapato chanel é o escarpin bicolor, com o bico em tom diferente do resto. E bolsa chanel as mulheres penduram no ombro, graças a uma corrente dourada que faz as vezes de alça.

Mademoiselle, como ficou conhecida ao longo dos 88 anos de sua agitada existência, era dinâmica e empreendedora. Pioneira na arte do design de moda, dizia que "moda não é arte, mas negócio". Competente, montou um império equivalente a 4,5 bilhões de dólares em valores de 1990. Em 1916, chefiava trezentos funcionários

Tinha sorte e intuição. Para comemorar seus 40 anos, em 1923, Coco lançou aquele que seria o perfume mais famoso de sua griffe, o Chanel N.° 5. O frasco, de linhas simples, revolucionou a indústria de perfumaria. Numa entrevista, em 1955, perguntaram a Marilyn Monroe o que ela usava para dormir: "Três gotas de Chanel N.° 5", disse a estrela e as vendas do perfume dobraram.

Três anos mais tarde, surgia outro ícone: o vestido preto em crepe, de mangas justas, que é garantia de elegância. Ela tinha horror a babados, plumas e rendas.Chanel fez do tweed, tecido que era masculino, um clássico feminino. E ensinou as mulheres a compor blazer, pérolas falsas, e saia. O "pretinho" também vai bem com pérolas.

Foi ela que criou ainda o estilo esportivo e a moda para a mulher que trabalha. Ou será que alguém aí concebe outra roupa, que não seja tailleur, para uma reunião de diretoria? Em 10 de janeiro de 1971, Coco Chanel deixou o mundo dos vivos e tornou-se lenda. Era domingo, um dia da semana que ela detestava. "Só aos domingos eu não invento nada", afirmava.

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