terça-feira, 31 de julho de 2012

"Carrego seu coração"...


Hoje, 31 de julho, faço aniversário de casamento. São 31 anos de vida em comum com o Beto, amor da minha vida. A ele, dedico os versos do poeta E.E. Cummings.

“Carrego seu coração comigo,
Carrego-o em meu coração.
Nunca estou sem ele
Onde tu vais estou, querido.
E o que eu fizer estarás também fazendo, amor.
Eu não tenho destino algum, pois tu és meu destino.
E não quero outro mundo...
Seja o que a Lua signifique,
E o que quer que o Sol cante
o que dá sentido a tudo és tu.
Aqui está o segredo mais profundo que ninguém sabe
- a raiz da raiz...de uma árvore chamada VIDA!
A qual cresce mais alto do que a alma espera ou a mente esconde.
Este é o meu milagre: carrego teu coração,carrego-o em meu coração”.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Vamos mudar de assunto...


Não compreendo como algumas pessoas conseguem altos postos de autoridade, tanto na vida pública quanto na iniciativa privada. Por razão simples: algumas não tem idade mental, estirpe democrática e humanidade para o desempenho dos cargos. Claro que poderiam exercer múltiplas funções, porque são boas pessoas, mas no topo das empresas ou na Suprema Corte do país, valha-nos Deus! Enfim, como disse Joyce, "se não podemos mudar o mundo, vamos mudar de assunto"...


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Aos poucos, sinto que volto ao mundo dos vivos. Aos poucos...



Aos poucos, sinto que volto ao mundo dos vivos. Aos poucos. Fiquei de férias no Caribe muitos dias, depois mergulhei numa arrumação maluca de livros, discos e outros objetos pessoais que acumulamos ao longo da vida. O que mais me ocupa, porém, são as tentativas de tirar meus muitos projetos, sempre reduzidos a ideias, do papel. Hoje, estou muito alegre porque pelo menos um deles deverá tomar forma.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Marcha fúnebre ao meio-dia...


Hoje, um pouco antes do almoço, passei em frente ao Ministério da Justiça e pude ouvir nitidamente a Marcha Fúnebre a todo volume. Eram os grevistas com a algazarra desagradável de sempre. Pensei: erram os sindicatos quando recorrem às greves como mecanismo praticamente exclusivo de comunicação com a sociedade. E o efeito perverso dessa estratégica equivocada vai cair sobre a cabeça deles mesmos. O que me parece, aliás, é que muitos dirigentes sindicais marcham para o abismo.

Se a greve fosse uma arma justa, seria o grito dos sem voz. Mas não. Greve tornou-se demonstração sazonal de força das centrais sindicais, sem qualquer remota relação com justiça social, princípios da equidade ou mesmo com o marxismo. Que me desculpem aqueles que pensam de forma diferente, mas não posso concordar com quem se acha no direito de prejudicar o serviço dos outros para tocar marcha fúnebre em pleno sol do meio-dia, sem nenhum morto para ser pranteado. É muita falta do que fazer.

domingo, 22 de julho de 2012

Cinema é exercício para as emoções...


Fui ao cinema hoje, programa mais adorável do mundo. Cinema é uma das mágicas do nosso tempo. Os filmes educam a nossa sensibilidade. Naquela sala, a gente mergulha em tantas vidas de tantos personagens...e, ao mesmo tempo, deixa de lado nossa própria história. É muito bom. E quem acha que perde tempo se for ao cinema se divertir está errado. Ir no cinema nunca é perda de tempo. Alguns filmes nos fazem rir, outros nos fazem chorar, alguns nos dão medo, outros nos deixam leves e felizes. Existem também os que nos dão raiva e até os que nos deprimem. Pessoalmente, à medida que fui avançando na idade fui ficando mais vulnerável às emoções até das salas de cinema. Hoje, prefiro não ver filmes com cenas de estupro, por exemplo. Violência e crueldade me deixam muito abalada, enfraquecida, acho que a palavra certa é vulnerável mesmo. Se a vítima for criança então... a coisa fica mais complicada. Nunca deixo, no entanto, de ir ver um bom filme, mesmo quando ele é pesado. É que sei que os filmes exercitam nossos sentimentos com muito mais leveza que a vida real. Viver é que tira sangue dos olhos. Quanto aos filmes, bem, eles só nos ajudam e entender um pouco mais sobre o mundo e sobre nós mesmos.

sábado, 21 de julho de 2012

Quem é forte aguenta de pé...





Uma pessoa forte não se deixa perturbar por agressões verbais, por incompreensões ou injustiças. Quem é forte aguenta tudo de pé.

terça-feira, 17 de julho de 2012

HOJE NÃO ESCREVO




"Chega um dia de falta de assunto. Ou, mais propriamente, de falta de apetite para os milhares de assuntos.

Escrever é triste. Impede a conjugação de tantos outros verbos. Os dedos sobre o teclado, as letras se reunindo com maior ou menor velocidade, mas com igual indiferença pelo que vão dizendo, enquanto lá fora a vida estoura não só em bombas como também em dádivas de toda natureza, inclusive a simples claridade da hora, vedada a você, que está de olho na maquininha. O mundo deixa de ser realidade quente para se reduzir a marginália, purê de palavras, reflexos no espelho (infiel) do dicionário.

O que você perde em viver, escrevinhando sobre a vida. Não apenas o sol, mas tudo que ele ilumina. Tudo que se faz sem você, porque com você não é possível contar. Você esperando que os outros vivam para depois comentá-los com a maior cara-de-pau (“com isenção de largo espectro”, como diria a bula, se seus escritos fossem produtos medicinais). Selecionando os retalhos de vida dos outros, para objeto de sua divagação descompromissada. Sereno. Superior. Divino. Sim, como se fosse deus, rei proprietário do universo, que escolhe para o seu jantar de notícias um terremoto, uma revolução, um adultério grego - às vezes nem isso, porque no painel imenso você escolhe só um besouro em campanha para verrumar a madeira. Sim, senhor, que importância a sua: sentado aí, camisa aberta, sandálias, ar condicionado, cafezinho, dando sua opinião sobre a angústia, a revolta, o ridículo, a maluquice dos homens. Esquecido de que é um deles.

Ah, você participa com palavras? Sua escrita - por hipótese - transforma a cara das coisas, há capítulos da História devidos à sua maneira de ajuntar substantivos, adjetivos, verbos? Mas foram os outros, crédulos, sugestionáveis, que fizeram o acontecimento. Isso de escrever O Capital é uma coisa, derrubar as estruturas, na raça, é outra. E nem sequer você escreveu O Capital. Não é todos os dias que se mete uma idéia na cabeça do próximo, por via gramatical. E a regra situa no mesmo saco escrever e abster-se. Vazio, antes e depois da operação.

Claro, você aprovou as valentes ações dos outros, sem se dar ao incômodo de praticá-las. Desaprovou as ações nefandas, e dispensou-se de corrigir-lhe os efeitos. Assim é fácil manter a consciência limpa. Eu queria ver sua consciência faiscando de limpeza é na ação, que costuma sujar os dedos e mais alguma coisa. Ao passo que, em sua protegida pessoa, eles apenas se tisnam quando é hora de mudar a fita no carretel.

E então vem o tédio. De Senhor dos Assuntos, passar a espectador enfastiado de espetáculo. Tantos fatos simultâneos e entrechocantes, o absurdo promovido a regra de jogo, excesso de vibração, dificuldade em abranger a cena com o simples par de olhos e uma fatigada atenção. Tudo se repete na linha do imprevisto, pois ao imprevisto sucede outro, num mecanismo de monotonia... explosiva. Na hora ingrata de escrever, como optar entre as variedades de insólito? E que dizer, que não seja invalidado pelo acontecimento de logo mais, ou de agora mesmo? Que sentir ou ruminar, se não nos concedem tempo para isso entre dois acontecimentos que desabam como meteoritos sobre a mesa? Nem sequer você pode lamentar-se pela incomodidade profissional. Não é redator de boletim político, não é comentarista internacional, colunista especializado, não precisa esgotar os temas, ver mais longe do que o comum, manter-se afiado como a boa peixeira pernambucana. Você é o marginal ameno, sem responsabilidade na instrução ou orientação do público, não há razão para aborrecer-se com os fatos e a leve obrigação de confeitá-los ou temperá-los à sua maneira. Que é isso, rapaz. Entretanto, aí está você, casmurro e indisposto para a tarefa de encher o papel de sinaizinhos pretos. Concluiu que não há assunto, quer dizer: que não há para você, porque ao assunto deve corresponder certo número de sinaizinhos, e você não sabe ir além disso, não corta de verdade a barriga da vida, não revolve os intestinos da vida, fica em sua cadeira, assuntando, assuntando...

Então hoje não tem crônica".

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Vai um cafezinho aí?


Quando alguém me diz que não gosta de café costumo reagir na hora. Como assim? O mundo inteiro bebe café, a única bebida sem álcool aceita internacionalmente. Além do sabor e do perfume, café é bom, barato e brasileiro. Pela manhã, então, é fundamental para ativar o cérebro. Gosto de café desde pequena, na minha casa aprendíamos a beber café aos golinhos, na colherzinha, quando começávamos a andar. Ensinei minha filha assim e, agora, ela está ensinando à Giovana, minha neta. E não é que a bebezinha parece gostar de tomar café, servido a ela sem açúcar, nem nada? Bebe de cara boa e pede mais.

Quando quero um café, passo e bebo na hora. Me faz bem. Sei que alguém vai retrucar: “mas é só café”. Não, não é só café. Quem tem o privilégio de fazer e gostar de beber um bom café sabe do que falo. É uma experiência e tanto. E que deve ser repetida sempre porque café bom é aquele feito na hora, como me ensinou a jornalista e amiga Sílvia Faria. Café é infusão e Sílvia me ajudou fazendo o café passo a passo. Vou repassar a receita dela, que considero infalível.

Café caseiro: Um litro de água filtrada, coador de papel 103, garrafa térmica para acondicionar a bebida e quatro colheres de sopa cheias de pó, uma para cada xícara de água. Se gostar mais forte ponha mais uma colher de pó, mas, para café caseiro, a medida inicial dá certo. Leve a água ao fogo e arrume o coador para o pó. Pode ser coador de papel, sem problemas. Para evitar que a água fervendo "queime o pó", e estrague o sabor do café, segue o segredo: jogue sobre o pó, antes de passar o café, uma xícara de água quente. Atenção: água aquecida, não pode ser fervida.

Como fazer? Faça o seguinte: ponha o pó no coador e jogue a água por cima, como se estivesse regando o pó, até ele ficar molhado. Aí, volte a água filtrada ao fogo, espere abrir fervura e passe o café.

É preciso vigiar a água, que não pode ficar em processo de fervura. Na verdade, assim que a água começa a borbulhar abrindo a primeira fervura você deve jogá-la no coador, de forma delicada e contínua. Quando a água acabar, você poderá sentar-se na mesa da sua cozinha e saborear seu café bem quentinho. Com uma fatia de queijo fresco, ou com um pãozinho francês com manteiga, é muito bom.

domingo, 15 de julho de 2012

Caminhar com passos maiores, sempre...


Em tempos de crise, para que os vossos sapatos durem mais, dêem passos maiores... Esta bela frase, conhecida de muita gente, faz lembrar que os europeus construíram a civilização que conhecemos andando a pé. Sim, George Steiner, no ensaio a "A ideia de Europa", é taxativo: "A Europa foi erguida a pé. A cartografia da Europa é determinada pelas capacidades, pelos horizontes percepcionados dos pés humanos...

...Os europeus (homens e as mulheres) percorreram a pé os seus mapas, de lugarejo em lugarejo, de aldeia em aldeia, de cidade em cidade. O mais das vezes as distâncias têm uma escala humana, podem ser dominadas pelo viajante que se desloque a pé, pelo peregrino até Compostela, pelo promeneur, seja ele solitário ou gregário. Há extensões de terreno árido, proibitivo; há pântanos; os alpes elevam-se. Mas nada disto constitui um obstáculo intransponível."

Fiquei pensando: na ápoca atual, com a velocidade exigida de todos, esta dimensão física dos europeus com o território está totamente abandonada. Em parte alguma, ninguém faz mais nada a pé. Talvez por isso, estamos dando passos tão miúdos, sem lembrar da exigência dos passos maiores em tempos de crise, quando nada para que nossos sapatos possam durar mais.

Cinema, sempre uma boa opção...


Estou de férias e aproveito para ver alguns filmes importantes que não vi quando foram lançados. Ontem foi dia de "Elephant" de Gus Van Sant, lançado em 2003. No filme, a vida pacata da cidade de Portland é interrompida pela violência sádica e gratuita de dois jovens que conseguiram comprar armas de guerra pela internet, depois da apresentação de um cartão de crédito. Lá, é assim que funciona porque arma é considerado recurso de auto-defesa.

Por meio da vida que escorre como óleo na rotina da high-school onde os dois garotos estudam, o filme mostra o estilo de vida dos Estados Unidos. As imagens são lindas. É possível ver grandes espaços exteriores, longos corredores, imensos parques, salas espaçosas, silêncios e caminhadas intermináveis, ou seja a América como ela é, e como poucos cineastas a retratam. Talvez o filme lembre Wim Wenders em "O Estado das Coisas" e "Paris Texas". Foi o que senti em alguns momentos. Bons momentos, por sinal.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Foto para a estante da sala




Esta é uma foto que eu gostaria de ter feito há quase 30 anos, quando vi Pelé pela primeira vez. Eu era repórter do JB e recebi a missão de acompanhar o Rei em uma de suas passagens por Brasília. Estávamos em 1983, se não me falha a memória. Na ocasião, como eu estava a trabalho, considerei inadequada a condição de tiete. Fiquei na minha.

Passou-se uma dezena de anos e voltei a vê-lo, umas duas ou três vezes, quando ele assumiu o Ministério do Esporte no governo FHC. Acontece que em todas as oportunidades eu estava a trabalho, sem condição, portanto, de pedir coisa alguma, a não ser informação.

Mais dez anos se passaram e, há dois ou três dias, tive a sorte de rever Pelé sem razão alguma que impedisse a tietagem tardia. Pedi a um amigo para fazer a foto que esperei durante três décadas e que vou exibir na estante da minha sala. Muito obrigada Pelé, pela atenção e a gentileza de trato.
 


Quem faz greve não tem problema de desemprego...


Há grevistas por todo lado na Esplanada dos Ministérios e a coisa deve piorar até agosto, dizem os jornais. Sempre fico reticente com este assunto porque acho o seguinte: quem ganha realmente mal não está no meio dessa agitação política. Sim, na minha opinião a maioria que é obrigada a sobreviver com péssimos salários vive às turras com as enormes dificuldades para manter seus empregos ruins e sua vida cheia de obstáculos. Não deve ser fácil ser trocador de ônibus, motoboy, ou mesmo professor, por exemplo. Greve é coisa de grupos minoritários, pessoas que estão instaladas na vida, principalmente em empregos públicos, onde contam com tratamento dentário e aposentadoria integral. Com todo o direito, chego a pensar que muitos desses que dedicam-se às greves querem manter seus privilégios. Sei que não há possibilidade de mudar isso, mas não posso deixar de perguntar onde será que fica a equidade que eles dizem defender...


terça-feira, 10 de julho de 2012

Quando me tornei adulta?



Durante as férias penso coisas estranhas. Ao lado das memórias da infância e da juventude, quando lia à luz de lamparinas, nessas férias me lembrei do calor que estalava nas ruas da minha cidade. Nunca mais, em parte alguma do mundo, senti calor tão escaldante.

Agora, nas férias atuais, me ocorreu também a nítida noção do tempo em que me tornei adulta. Não tenho mais dúvida a respeito: foi no final dos anos sessenta, mais especificamente quando os norte-americanos chegaram à lua, que tomei consciência do mundo.

Meu pai morreu, mais de vinte anos depois, sem jamais acreditar que o homem tenha algum dia pisado na lua. De minha parte, não duvidei um só momento. Ao contrário, busquei jornais e revistas que dessem mais e mais notícias sobre aquela viagem extraodinária que marcou várias gerações.

E, foi a partir daquele acontecimento, que passei a ter preocupações com as ameaças que pairam sobre a humanidade. Passei a ter, igualmente, uma urgência enorme para entender o sentido da nossa existência. Isso sem contar o desejo intenso de antecipar o futuro.

Ficava horas com a lamparina acesa lendo compulsivamente para tentar entender porque dominamos a matéria, manipulamos as leis físicas, acumulamos o poder e o dinheiro, aperfeiçoamos a racionalidade, e, todavia, o caminho que escolhemos sempre pode nos conduzir diretamente ao caos.

Estamos ou não estamos sós no universo foi outra questão que passou a me atormentar. Tanto que continuei a ler compulsivamente tudo que encontrava pela frente, dos jornais às bulas de remédio, principlamente depois que passei a desfrutar dos benefícios da luz elétrica.

Minha vida correu depressa, mas ainda hoje tenho a sensação de seguir buscando, qual aquela menina de boca aberta com a chegada do homem à lua, explicações e saídas para os labirintos da vida. Sem muito sucesso, é claro...

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Não vamos perder tempo com coisas já sabidas...



Não quero parecer insensível, mas se tem coisa que me dá urticária é discurso de responsabilidade social: as guerras são más, a liberdade é boa, etc, etc...

Uma vez, há muito tempo, li uma linda história sobre Pablo Neruda. Não sei se é verdadeira, mas estou segura que é adorável. Segundo a história, o poeta foi preso de forma arbitrária e levado a julgamento. Ao entrar no tribunal, o juiz lhe perguntou: Qual é o seu nome?

"Não vamos perder tempo com coisas já sabidas, Meritíssimo", teria respondido Neruda de pronto.

Pois é, toda vez que ouço discurso de responsabilidade social, o que me ocorre é esta ótima frase: por favor, não vamos perder tempo com coisas já sabidas. Me poupem...

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Lá fora, a crise, que não nos deixa sonhar...


Estou diante do mar, sentindo o vento e olhando a espuma das ondas. Ao mesmo tempo, estou diante de mim. O que sou? Sou o que consigo pensar e escrever. Uma folha de papel, nua ou encadernada, uma caneta que desliza e isso me dá liberdade, me deixa respirar fundo, olhar o mar e sentir o sol... O que penso? A vida não é eterna, mas é bela. E, mesmo não sabendo ao certo se o Senhor é meu Pastor, sei que nada me falta, nem me faltará. Sei, igualmente, que sou feliz. Lá fora, e muito distante, está a crise que não nos deixa sonhar...