segunda-feira, 26 de agosto de 2019

26 de agosto de 2019


G7 quer ajudar a combater incêndios na Amazônia - anunciou Emmanuel Macron, sem dar detalhes sobre como ou quando isso será feito. PF vai investigar se houve incêndio criminoso no Pará @Estadao: Pedidos para abrir sindicato despencam após reforma - Fim da obrigatoriedade da contribuição sindical explica queda. Atos pedem veto de Bolsonaro a projeto - Ao menos 12 Estados e o DF tiveram atos ontem pedindo o veto ao abuso de autoridade aprovado pelo Congresso. @Folha: Senado negocia pacto que atinge 1 milhão de credores - Para aprovar reforma da Previdência, pagamento de precatórios deve ser adiado. Aqui, abaixo, resumo das capas:
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26 de agosto de 2019

O Globo

Manchete: Macron promete ajuda de países ricos à Amazônia - Francês diz haver ‘convergência' no G7 para apoio técnico e financeiro.

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou ontem que o grupo das nações mais ricas do mundo (G7) concordou em oferecer auxílio técnico e financeiro aos países atingidos pelas queimadas na Amazônia. Ele, porém, não deu detalhes de como ou quando isso será feito. O presidente Jair Bolsonaro, que aceitou apoio de Israel, não comentou a promessa de Macron, que moderou as críticas ao brasileiro. Sete estados já pediram ajuda federal para combater os incêndios, e hoje Amapá e Maranhão farão o mesmo. (PÁGINAS 19 e 21)

Mortes por policiais crescem em nove estados - Números mostram que aumento de autos de resistência nem sempre tem relação com queda de homicídios

Dados de 14 estados e do Distrito Federal mostram que, embora haja o avanço de mortes por policiais em nove estados este ano, não é possível relacioná-los às quedas de homicídios no país, fenômeno que O GLOBO vem mostrando em série de reportagens desde domingo. (PÁGINA 4)

Witzel quer novo modelo de privatização da Cedae - Apostando numa valorização da Cedae com a eventual aprovação de novo marco regulatório para o saneamento, o estado pede ao BNDES que refaça modelo de venda da empresa. (PÁGINA 10)

Tráfico toma condomínio do Minha Casa Minha Vida em Niterói (PÁGINA 15)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Pedidos para abrir sindicato despencam após reforma - Fim da obrigatoriedade da contribuição sindical explica queda: de janeiro a agosto foram apenas 176 solicitações.

Os pedidos de abertura de sindicatos caíram muito após o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, em vigor desde novembro de 2017. Dados do Cadastro Nacional de Entidades Sindicais, do Ministério da Economia, apontam que apenas 176 registros foram solicitados neste ano até meados de agosto – e 106 concedidos. Em anos anteriores à mudança, o número rondava a casa dos 800 pedidos. Em 2018, primeiro ano completo da reforma trabalhista, 470 solicitações foram registradas – e 174 atendidas. Tanto governo quanto grandes entidades sindicais avaliam que por trás dos dados está o estancamento da criação de sindicatos que surgiam apenas para viver do fácil financiamento que vigorou por décadas no País. Atualmente, o desconto sindical só ocorre quando o trabalhador autoriza, medida que representou um baque financeiro para o setor. (PÁG. B1)

Concessão de creches - Governo avalia repassar mais de mil creches à iniciativa privada. Segundo a secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos, Martha Seillier, ideia é atrair parceiro para acabar obras, administrar operações e ofertar vagas. (PÁG. B1)

Países ricos prometem ajuda contra queimadas - Reunidos na cúpula do G-7, os países mais ricos do mundo vão ajudar as nações afetadas pelos incêndios na Amazônia, anunciou ontem o presidente da França, Emmanuel Macron. Segundo ele, serão “compromissos concretos de recursos técnicos e financeiros”. Angela Merkel disse que reflorestamento será discutido com o Brasil quando os incêndios cessarem. (METRÓPOLE / PÁG. A10)

Foto-legenda: Produtores contam prejuízos do fogo - Adriano Santos (foto), diante da plantação de eucaliptos queimada na fazenda que administra em Humaitá, Amazonas: produtores rurais que nas últimas décadas avançaram com monoculturas e rebanhos de gado sobre o arco norte do País também veem, impotentes, seus negócios virarem cinzas na Amazônia. (METRÓPOLE / PÁG. A10)

PF vai investigar se houve incêndio criminoso no Pará - A pedido do presidente Jair Bolsonaro, a Polícia Federal vai investigar supostos incêndios criminosos no Pará. O ponto de partida será a atuação de um grupo de 70 pessoas que teria se articulado no Whatsapp para promover queimadas no dia 10 de agosto. (METRÓPOLE / PÁG. A11)

Novo deve discutir suspensão de Ricardo Salles - O deputado estadual Chicão Bulhões (Novo) disse que pediu a suspensão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, do quadro de filiados do partido. Ele questiona “postura inadequada” contra dados científicos. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Atos pedem veto de Bolsonaro a projeto - Ao menos 12 Estados e o Distrito Federal tiveram atos ontem pedindo o veto de Jair Bolsonaro ao projeto que criminaliza o abuso de autoridade, aprovado pelo Congresso. (POLÍTICA PÁG. A4)

Foto-legenda: A volta dos armeiros - Agenda pró-arma impulsiona registros, que cresceram 42%, e multiplica número de profissionais que consertam armas, como Sandro Severo. (POLÍTICA / PÁG. A7)

'Dinheiro é para fazer mais dinheiro' - Com patrimônio de R$ 2 bilhões – e encarando o metrô diariamente –, o paulistano de 80 anos não se preocupa com a oscilação da Bolsa: sua aposta é nas ações que pagam bons dividendos. “Não compro como a maioria. Sou sócio das empresas.” (ECONOMIA / PÁG. B8)

CIDA DAMASCO - Mesmo com acordo União Europeia-Mercosul seguindo em frente, País continuará sendo visto com desconfiança. (ECONOMIA / PÁG. B5)

NOTAS&INFORMAÇÕES –

Irresponsabilidade fiscal -Guardião da Constituição, STF deve zelar pela efetividade de suas normas, promovendo – e não dificultando – medidas que assegurem a responsabilidade fiscal. (PÁG. A3)

Simplismo tributário - Se o interesse do governo é arrecadar mais, o primeiro passo é não atrapalhar quem produz. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Senado negocia pacto que atinge 1 milhão de credores - Para aprovar reforma da Previdência, pagamento de precatórios deve ser adiado.

O Senado prepara uma moratória no pagamento de precatórios com potencial para prejudicar mais de um milhão de credores. A medida é uma das contra partidas negociadas pelo governo no chamado pacto federativo para aprovar a reforma da Previdência. Segundo o acordo costurado pelo presidente do Senado, Davi Acolumbre (DEM-AP), será prorrogado de 2024 para 2028 o prazo para que estados e os municípios quitem suas dívidas. Se aprovada, será a sexta moratória que os credores terão que enfrentar. Precatório é uma ordem de pagamento que o Judiciário emite ao cobrar dívidas dos entes públicos após condenações definitivas. Podem ser alimentares (referentes a salários e aposentadorias) ou de natureza comum, decorrentes de desapropriações de imóveis e tributos. O Conselho Nacional de Justiça estima que a dívida total em precatórios some R$ 141 bilhões. A OAB contabiliza em mais de 1 milhão os credores na fila de espera dos pagamentos. Há casos de pessoas que aguardam pelos depósitos desde os anos 80. (Mercado A17)

G7 quer ajudar a combater incêndios na Amazônia - Os líderes do G7 concordaram em ajudar “o mais rapidamente possível” os países afetados pelos incêndios na Amazônia, anunciou o presidente francês, Emmanuel Macron. Ele havia criticado o presidente Bolsonaro por não combater o desmatamento. “Há uma convergência real para dizer que todos concordamos em ajudar os países atingidos por esses incêndios”, disse Macron, anfitrião da cúpula. Ele citou o pedido de vários países atingidos pelos incêndios, especialmente a Colômbia. (Ambiente A12)

É possível multar desmate como se faz com trânsito - O engenheiro florestal Tasso Azevedo diz que, graças ao monitoramento por satélite, já é se pode multar propriedades rurais da mesma forma com que radares produzem multas de trânsito. “O que falta é transformar os alertas em ações efetivas”, afirma. (A12)

Não podemos ficar sem a verba do Fundo Amazônia - O Fundo Amazônia é essencial para a conservação da floresta, afirma Wilson Miranda Lima (PSC), governador do Amazonas. Ele cogita, se necessário, formar um consórcio entre os estados, sem o governo federal, para buscar dinheiro internacional. (A13)

Brasil foi levado para coxia do debate ambiental - Tabata Amaral - Ao ver conspiração, Bolsonaro tirou nosso protagonismo no tema. (A12)

Governo Alckmin construiu viaduto sem utilidade pública - Pista elevada da Nova Tamoios Contornos, que custou R$ 3 milhões aos cofres de SR liga a estrada a apenas uma fazenda em Caraguatatuba, pertencente à empreiteira que fez a obra (Poder A4)

Editoriais

Privatize-se -Sobre planos ainda tímidos para venda de estatais.

Mais horas na escola - Acerca de importância do ensino em tempo integral. (Opinião A2)

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sábado, 24 de agosto de 2019

24 de agosto de 2019

Sob pressão externa, Bolsonaro autoriza tropas na Amazônia dizem as manchetes.  O agravamento da crise internacional provocada pelas queimadas na Amazônia levou o governo brasileiro a mudar de tom. Em pronunciamento na TV, Bolsonaro adotou tom mais moderado e prometeu tolerância zero contra crimes ambientais. Hora de “abaixar fogo”, escreve @Folha em editorial. China e EUA se retaliam, e dólar vai a R$ 4,12. Moeda americana subiu, após decisão da China de impor sobretaxas a mais de 5 mil produtos dos EUA. Mercosul fecha acordo de livre comércio com bloco de Suíça, Noruega, Islândia. Aqui, abaixo, resumo das capas:
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24 de agosto de 2019

O Globo

Manchete: Sob pressão externa, Bolsonaro autoriza tropas na Amazônia

Presidente diz que incêndios não podem ser ‘pretexto para sanções’.

Diante da crescente pressão diplomática e comercial da Europa e do Canadá, motivada pelas queimadas na Floresta Amazônica, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que autorizou o envio de tropas para “conter o avanço de queimadas” e “combater atividades ilegais” na região. Em pronunciamento em rádio e TV, no qual adotou tom moderado, disse que incêndios florestais não podem “servir de pretexto para possíveis sanções internacionais”. Durante sua fala, houve panelaços no Rio, em São Paulo e em outras cidades. Manifestantes protestaram ontem em diversos pontos do mundo. O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que Bolsonaro mentiu sobre compromissos climáticos. O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu defender o Brasil na reunião do G7. A crise pode prejudicar o acordo comercial entre Mercosul e UE. Páginas 34 a 36

Entre os que mais importam, 4 países da UE

Holanda, Alemanha, Espanha e Itália estão entre os dez maiores compradores de produtos brasileiros, em receita. página 35

Dólar vai ao maior nível em 11 meses

Moeda americana chegou a R$ 4,1267 após decisão da China de impor sobretaxas a mais de 5 mil produtos dos EUA. Página 23

Ao pedir revisão da decisão do STF sobre Coaf, Moro irrita Bolsonaro

Clima entre presidente e ministro azedou após Moro pedir a Toffoli para rever decisão de restringir relatórios do ex-Coaf. página 6

Graça Foster, ex-presidente da Petrobras, vira alvo da Lava-Jato

Ex-executiva é suspeita de não ter impedido atos de corrupção na estatal e de ter favorecido o BTG Pactual, de André Esteves. página 8

MÍRIAM LEITÃO - O risco é de tempestade perfeita Pág.24

EDITORIAL - Bolsonaro é eficiente ao construir a crise Página 2

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Bolsonaro manda tropas à Amazônia e repudia sanções

Presidente promete ‘tolerância zero’ a crimes ambientais; militares vão combater desmatamento e queimadas.

Em pronunciamento na TV na noite de ontem, Jair Bolsonaro disse que as queimadas na Amazônia não podem ser pretexto para sanções internacionais, prometeu “tolerância zero” com crimes ambientais e anunciou o envio das Forças Armadas para a região. Pressionado por líderes europeus e pela repercussão negativa dos incêndios na floresta, o presidente autorizou a atuação de militares no combate ao fogo e contra o desmatamento, a pedido dos governadores da região. A operação será feita por meio de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO), usada em situações excepcionais. Apesar das críticas, Bolsonaro também recebeu apoio. EUA, Espanha e Japão manifestaram solidariedade. Houve atos ontem em várias cidades do Brasil e do mundo em defesa da Amazônia. Metrópole / Págs. De A20 a A28

Economia estuda corrigir poupança pela inflação

A equipe econômica estuda atrelar a rentabilidade da poupança ao IPCA, o índice oficial da inflação. A aplicação é hoje remunerada pela TR - que está zerada -, mais 70% da taxa básica de juros, a Selic. Com os juros em 6%, a remuneração das cadernetas é atualmente de 4,20% ao ano. A meta de inflação do BC é de 4,25%. Para os poupadores, o impacto da mudança dependerá da regra adotada e se haverá ou não porcentual adicional ao IPCA. Págs. B1 e B3

EUA e China acirram guerra; Bolsas caem

O presidente Donald Trump anunciou que elevará, em 1.° de outubro, de 25% para 30% a tarifa sobre US$ 250 bilhões de produtos chineses. O gesto foi uma resposta à taxação extra anunciada por Pequim sobre cerca de US$ 75 bilhões em produtos americanos. Com o acirramento da guerra comercial, Bolsas caíram. No Brasil, o dólar fechou o dia cotado a R$ 4,12. economia/pág. B6

Crise ambiental

Salles: ‘História de patrimônio da humanidade é bobagem’ Pág. A28

França e Irlanda ameaçam bloquear acordo comercial Pág. A22

Cenário: papel dos militares na Amazônia é incerto Pág. A20

Governador de Roraima, do PSL, nega queimadas Pág. A26

Graça Foster vira alvo da Lava Jato Política / Págs. A12 e A13

STJD punirá clubes por homofobia da torcida Esportes / Pág. A29

Mercosul faz pacto com bloco europeu - Bloco sul-americano fechou acordo comercial com Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, integrantes da Associação Europeia de Livre-Comércio (EFTA) . Economia/Pág. B7

Entrevista: Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República - Se Doria quer ser candidato, Bolsonaro é adversário’ - A estratégia de João Doria (PSDB) de se afastar de Jair Bolsonaro é endossada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Se o governador quiser ser candidato, Bolsonaro não é aliado”, disse. Para FHC, eventual fusão PSDB-DEM não significa guinada tucana à direita. política/pág. A4

ADRIANA FERNANDES - A equipe econômica está amarrada ao debate do Pacto Federativo e de regras de política fiscal que não servem mais ao País. pág. B6

NOTAS & INFORMAÇÕES

Fed, juros e o jogo de Trump - Uma nova queda de juros nos EUA será boa para o Brasil. Com dinheiro acessível, ficará mais fácil atravessar com menor turbulência as próximas etapas do ajuste. pág. A3

A lei e as liminares - Numa medida correta, Jair Bolsonaro vetou projeto de lei que impunha prazo para julgamento de processo judicial. pág. A3

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Folha de S. Paulo

Manchete: Sob pressão, Bolsonaro promete tolerância zero com desmate ilegal

Presidente, ameaçado por europeus, diz na TV que queimadas não podem ser pretexto para sanções
Sob crescente pressão internacional, o presidente Jair Bolsonaro autorizou o uso das Forças Armadas para combater as queimadas na Amazônia Legal, por meio de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Em pronunciamento na TV à noite, Bolsonaro adotou tom mais moderado e prometeu tolerância zero contra crimes ambientais. Durante o discurso, houve panelaço em bairros de São Paulo, Rio, BH e Porto Alegre. Segundo ele, “espalhar dados e mensagens infundadas” dentro e fora do país não contribui para uma solução. O presidente afirmou que incêndios florestais não podem servir de pretexto para sanções internacionais.

A fala foi recado à França, que o acusou de mentir sobre compromissos climáticos e, por isso, não aprovará o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, firmado em junho. A Irlanda também acenou com veto. Franceses e alemães devem incluir as queimadas na pauta da reunião do G7, que começa hoje. Protestos contra o desmate ocorreram em várias cidades do Brasil e do exterior Mundo A18, Ambiente A20 e Mercado A27

Trump oferece ajuda contra incêndios, e Brasil negocia com Israel A22

Saiba mitos e verdades da Amazônia — que não é o pulmão do mundo A25

Análise Mauro Zafalon - Agro é sempre 1ª vítima de disparates do governo A31

Análise Marcelo Leite - Presidente ateou o fogo da desinformação A24

Análise M. AIencastro - No G7, Macron buscará ostracizar Bolsonaro A14

Alerta de ministra fez governo rever suas ações

A ministra Teresa Cristina (Agricultura) alertou que o comportamento agressivo do presidente levaria o Brasil à condição de vilão ambiental e teria implicações econômicas sérias. Uma reunião foi convocada para convencer Jair Bolsonaro a adotar um plano de contingenciamento para a crise. Ficou definido que caberia ao Exército, que se considera um guardião da região, dar a principal resposta à opinião pública. Ambiente A20

China e EUA se retaliam, e dólar vai a R$ 4,12

O governo da China informou ontem que aplicará mais 10% em tarifas sobre US$ 75 bilhões de produtos americanos, em resposta a medida similar dos EUA.


Horas depois, Donald Trump reagiu e anunciou que elevará de 25% para 30% a sobre taxa para US$ 250 bilhões em artigos chineses, a partir de 1° de outubro.


Ele ainda criticou o presidente do Fed, que questionou a política comercial. Sob tensão, o dólar foi a R$ 4,12, maior cotação desde setembro de 2018. Mercado A30

PF faz buscas nas residências de André Esteves e Graça Foster A4

Doria sanciona lei que libera cesárea no SUS sem indicação B1

Homicídios em SP caem 26% em julho e atingem patamar inédito B3

Mundial em templo japonês do judô é teste para a Olimpíada B6

 

Municipal exibe ópera sobre abuso sexual escrita por mulheres C1

Fernando Haddad - A injustiça não me impedirá de caminhar ereto - A acusação, contra mim, de usar recursos de caixa 2 para serviços gráficos não declarados virou condenação por serviços declarados e supostamente não realizados, pagos com recursos lícitos. opinião A2

Editoriais A2

Abaixar o fogo - Acerca de crise provocada pelo aumento do desmate.

Omissão de Moro - A respeito de pressões de Bolsonaro sobre a PF.

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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

23 de agosto de 2019


Nas manchetes: Queimadas na Amazônia provocam reação mundial; Amazônia vira crise internacional; Queimadas acuam governo; Bolsonaro realiza reunião de emergência para discutir incêndios; Governo preocupado com possibilidade de serem adotadas barreiras aos produtos brasileiros. Exército se une a Bolsonaro em defesa da soberania sobre Amazônia - NASA corrobora alertas do Inpe sobre alta no desmatamento @MiriamLeitao:Estamos queimando nossa herança @MervalPereira:Teoria da conspiração não ajuda. STF forma maioria contra redução de salário e jornada de servidores; PF realiza nova fase da Lava Jato sobre pagamentos de propina que constam da delação de Palocci.  Aqui, abaixo, resumo das capas:
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23 de agosto de 2019

O Globo

Manchete: Amazônia vira crise internacional

Após crítica da ONU e proposta de Macron de discussão no G7, governo cria gabinete emergencial e deve enviar Exército à região. Após críticas do secretário-geral da ONU, António Guterres, e do presidente da França, Emmanuel Macron, que propôs discussão sobre as queimadas na Amazônia na cúpula do G7, neste fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro reagiu e montou um gabinete de crise para tratar do tema. Depois de acusar os governadores da região de conivência com os incêndios, Bolsonaro começou a procurar os estados, ontem, para avaliar a necessidade de enviar tropas para combater o fogo. O governo está preocupado com a possibilidade de serem adotadas barreiras aos produtos brasileiros. Páginas 29 a 31

Tensão com PF distancia Bolsonaro de Moro

‘Sou eu que indico o diretor-geral’, diz presidente
Em mais um sinal de distanciamento em relação ao ministro da Justiça, Sergio Moro, o presidente Bolsonaro disse ter a prerrogativa de trocar o diretor-geral da Polícia Federal. “Está na lei. Eu que indico, e não o Sergio Moro”, disse. Para pessoas próximas a Moro, Bolsonaro terá que assumir o ônus de demitir seu ministro mais popular. página 4

‘Nova CPMF’ pode ter teste de um ano com alíquota de 0,22% - Imposto para substituir contribuição sobre folha teria alíquota inicial de 0,22%, que subiria gradativamente. Página 25

STF forma maioria contra redução de salário de servidor - Seis dos 11 ministros do Supremo já votaram, mas o julgamento foi suspenso devido à ausência de Celso de Mello. página 23

MIRIAM LEITÃO - Estamos queimando nossa herança Página 24

MERVAL PEREIRA - Teoria da conspiração não ajuda Página 2

BERNARDO MELLO FRANCO - Marina lamenta desmantelamento Página 5

ANA LUCIA AZEVEDO - Reputação do país está sendo incinerada Página 29

PEDRO DORIA - Vale do Silício enfrenta seu maior embate Página 26

RUTH DE AQUINO - ‘Banana’, não; melhor fruta seria o abacaxi Segundo Caderno

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Queimadas na Amazônia provocam reação mundial - Macron diz que problema deve ser discutido no G-7 e é criticado por Bolsonaro, que volta a atacar ONGs

Políticos, comunidade científica e personalidades reagiram ontem às queimadas recordes na Amazônia com críticas às diretrizes do governo Bolsonaro para a área. O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que o problema é uma“crise internacional”, que deve ser discutida no encontro do G-7. Ele foi rebatido por Bolsonaro, para quem o francês “evoca mentalidade descabida no século 21”. O presidente voltou a culpar “ONGs que não trabalham para o bem do Brasil”. O vice, Hamilton Mourão, falou em “má-fé” de quem vê crise na região e ex-comandante do Exército general Eduardo Villas Bôas afirmou que questão “ultrapassa os limites do aceitável na dinâmica das relações internacionais”. Órgãos técnicos federais, Congresso e o agronegócio temem prejuízo à imagem do País e aos negócios. Metrópole/ Págs. A18 a A20

Exército pode ser chamado - Em reunião de emergência de Bolsonaro com 8 ministros, foi discutido uso do Exército no combate ao fogo e a edição de decreto de Garantia da Lei e da Ordem. pág. A20

Bolsonaro ameaça tirar indicado por Moro para PF
Insatisfeito com a resistência à indicação de um novo superintendente para a Polícia Federal no Rio, o presidente Jair Bolsonaro ameaçou demitir o diretor-geral, Maurício Valeixo. “Se eu não posso trocar o superintendente, eu vou trocar o diretor-geral”, afirmou Bolsonaro. “Se eu trocar hoje, qual o problema? Está na lei que eu que indico e não o Sérgio Moro.” Apesar de o presidente ter o poder de nomeação, é praxe que o chefe da PF seja escolhido pelo ministro da Justiça, política/ pág. A4

Autonomia ganha relator - Há 10 anos na Câmara, PEC que dá autonomia à PF ganhou relator. Proposta prevê que a PF poderá definir sua estrutura e como usar os recursos. pág. A4

Com verbas bloqueadas, ministérios têm risco de apagão - A falta de recursos ameaça os serviços e programas de 13 ministérios e órgãos do governo federal já no mês de setembro. Entre os serviços que poderão ser paralisados, estão os da Receita Federal e os repasses do Minha Casa, Minha Vida para imóveis destinados a famílias com renda de até R$ 1,8 mil. O governo vai apresentar ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), um plano para a obtenção de R$ 20 bilhões em receitas. economia/pág. B4

STF barra corte de salário de servidor - Corte formou maioria para impedir que Estados e municípios possam reduzir jornada de trabalho e salário de servidores. Rodrigo Maia (DEM-RJ) sugeriu que o assunto seja tratado numa PEC. pág. B3

Entrevista: SALIM MATTAR - Secretário de desestatização - ‘A venda das joias da Coroa ocorrerá no seu tempo’. Ele nega que o primeiro pacote de privatizações tenha sido tímido e diz que mais dois lotes devem ser anunciados neste ano. Banco do Brasil, Petrobrás e Caixa, as joias da Coroa”, não estão incluídos. “Estamos sendo cautelosos.” economia/pág. B5

FERNANDO GABEIRA - Intervenção de Bolsonaro em instituições como Coaf, Receita e PF é uma ação de famílias. E não só a dele. espaço aberto/ pág. A2

CELSO MING - O mais provável é que o dinheiro da nova CPMF vá para o caixa geral. E, a qualquer hora, governo poderá elevar alíquota, economia/ pág. B2

Notas & Informações

Sem consumo, o País encalha - Com muita demora, o governo decidiu proporcionar algum estímulo ao consumo. Falta conferir se produzirá alívio sensível para as famílias em dificuldades. pág. A3

Timidez nas privatizações - É salutar o debate sobre o tema, mas, na campanha, Bolsonaro prometeu vender 50 estatais no primeiro mandato. pág. A3

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Folha de S. Paulo

 

Manchete: Queimadas acuam governo, que opta por ampliar críticas

País vira tema mundial, Macron pede ação do G7, e Bolsonaro vê sensacionalismo. Diante do aumento da pressão internacional em razão do avanço das queimadas pelo país, o governo Bolsonaro redobrou o discurso contra os críticos. Mais uma vez, não apresentou provas. Emmanuel Macron exortou o G7 a discutir o assunto no fim de semana. Jair Bolsonaro reagiu e declarou que o presidente francês foi “sensacionalista” ao usar foto antiga em sua postagem. Mais cedo, Onyx Lorenzoni (Casa Civil) disse que as queixas dos europeus sobre a política ambiental visam “estabelecer barreiras ao crescimento e ao comércio de bens e serviços do Brasil”. A repercussão mundial ganhou escala. Celebridades, esportistas e políticos, entre outros, pediram providências. Atos no país e em frente a embaixadas no exterior foram marcados. B1

Ministro propõe criar força-tarefa com mineradoras e ONGs B4

Nasa corrobora alertas do Inpe sobre alta no desmatamento B1

Com 500 mil hectares em chamas, Evo ataca mídia - Incêndios estão ocorrendo na Bolívia há três semanas, onde o fogo já consumiu 500 mil hectares de bosques, florestas, pastos e campos de cultivo. A Sylvia Colombo, o presidente Evo Morales afirmou que “está havendo muita exploração midiática, já está sendo controlado”. O governo do Peru decretou estado de alerta em suas fronteiras com Brasil e Bolívia. Ambiente B2

Bolsonaro mira PF, e cúpula estranha silêncio de Moro - Depois de anunciar troca na superintendência do Rio, Jair Bolsonaro colocou em xeque a cúpula da PF. “Se eu não posso trocar o superintendente, eu vou trocar o diretor-geral”, disse. Causou estranheza no órgão o ministro da Justiça não se manifestar. Poder A4

STF faz maioria contra cortar salário de servidor

O plenário do Supremo formou ontem maioria para declarar inconstitucional a redução de jornada e do salário de servidores para ajuste de gastos com pessoal. Seis dos 11 ministros da corte votaram contra essa permissão aos governos, que consta em um dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). No entanto, o presidente Dias Toffoli encerrou a sessão sem concluir o julgamento, alegando que o voto de Cármen Lúcia diferia dos demais contrários ao corte. A liberação desse trecho da LRF é um pleito de estados em crise financeira. Com a suspensão, ministros podem mudar o voto quando o tema for retomado. Mercado A19

Imprensa comete suicídio e está no fim, diz presidente - Jair Bolsonaro disse que a imprensa está “cometendo um suicídio” e “acabando” não só pela economia ruim, mas “porque não se acha verdade ali”. Ele criticou a repercussão de sua declaração sobre a suspeita de ONGs por trás da onda de queimadas. Poder A12

Entrevista: PAUL ROMER  - Ser vago é um jeito de dizer falsidades- Nobel de Economia, o ex-economista-chefe do Banco Mundial diz que o órgão por vezes diz inverdades com linguagem imprecisa. Para Romer, cientistas devem se esforçar mais para persuadir quem duvida de evidências como o aquecimento global. Mercado A22

Presidente afirma estar disposto a discutir nova CPMF com Guedes A21

General da reserva é o quinto a ocupar diretoria que cuida do Enem B5

Editoriais A2

Ou ele ou ele - Sobre opção do PSDB pela permanência de Aécio.

Transparência de ocasião - Acerca de divulgação seletiva de dados do BNDES.

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