domingo, 21 de abril de 2019

21 de abril de 2019


Aposentados são maioria em um terço das cidades – traz O Globo. Em 1.874 municípios, eles superam o número de trabalhadores formais, que financiam os benefícios do INSS. Isso reforça a necessidade da reforma da Previdência. Abaixo, resumo dos destaques que estão nas capas:
21 de abril de 2019

O Globo

Manchete: Aposentados são maioria em um terço das cidades- Em 1.874 municípios, eles superam o número de trabalhadores formais, que financiam os benefícios do INSS. Jovens migram atrás de oportunidades
A cada três cidades brasileiras, uma já registra um número maior de aposentados do que de trabalhadores com carteira assinada. Os primeiros recebem benefícios do INSS, que são financiados pelas contribuições de quem tem emprego formal. Segundo levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) a pedido do GLOBO, 1.874 dos 5.570 municípios do país enfrentam esse desequilíbrio.

Na maioria dessas localidades, a economia é pouco dinâmica, altamente focada na administração pública e na informalidade, o que leva os jovens a migrarem em busca de oportunidades melhores. Para especialistas, a pesquisa reforça a necessidade da reforma da Previdência, que pretende evitar a aposentadoria precoce. O quadro também desafia gestões municipais como as de Mendes (RJ) e Iguape (SP), que precisam reformular políticas públicas. (PÁGINAS 23 a 2)

Caciques ainda sobrevivem à gestão Bolsonaro- Eles têm apelido no Congresso: “Esqueceram de Mim’’. Afilhados políticos de antigos caciques da política, como Eunício Oliveira, Romero Jucá e José Sarney, foram mantidos em chefias regionais de órgãos federais, enquanto aumenta a pressão por cargos no governo Bolsonaro. (Página 4)

Colunistas

MÍRIAM LEITÃO - Um ‘espelho’ do presidente na PGR agravaria crise institucional (Página 24)

ELIO GASPARI - O ‘pacificador’ que conflagrou o STF e impôs a censura (Página 9)

MERVAL PEREIRA - Nos EUA, Bolsonaro terá nova chance de melhorar sua imagem (Página 2)

ASCÂNIO SELEME - Data é propícia para o presidente refletir e apostar numa virada (Página 10)

LAURO JARDIM - Bolsonaro incentiva aliados que criticam Mourão nas redes sociais (Página 8)

DORRIT HARAZIM
- Doações para catedral reacenderam debate sobre grandes fortunas (Pág.3)

BERNARDO MELLO FRANCO - O ministro que se empenha em destruir o que devia proteger (Página 3)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Deixado de lado por Bolsonaro, Congresso impõe agenda própria - ‘Empoderamento’ parlamentar inclui medidas para limitar poder do Executivo.

O Congresso vem impondo agenda própria, no vácuo das dificuldades de articulação política do governo. Ao abandonar o presidencialismo de coalizão – as alianças em torno de propostas específicas –, Bolsonaro abriu caminho para o “empoderamento” dos parlamentares.

A Câmara já aprovou a PEC do orçamento impositivo, que tira poder do governo de autorizar gastos, e acionou as engrenagens para mover pautas próprias. O “pacote de maldades” inclui limitar o número de medidas provisórias que podem ser editadas pelo Executivo, impor derrotas em votações de interesse do governo, priorizar projetos de autoria dos parlamentares em temas coincidentes, como a reforma tributária, e atrasar a votação da reforma da Previdência.

“A decisão do presidente de priorizar a independência entre os poderes abre a possibilidade de restabelecermos as nossas prerrogativas”, diz o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). (POLÍTICA / PÁG. A4)

EQUILÍBRIO ENTRE PODERES - Para políticos experientes, a postura do Congresso não é uma retaliação ao governo, mas uma forma de buscar equilíbrio entre os Poderes. (PÁG. A4)

Plano de privatização de Guedes sofre resistência- O ministro da Economia, Paulo Guedes, vem enfrentando resistência para convencer colegas de outras pastas da necessidade de privatizar empresas públicas, um dos pilares de sua política econômica. Há até casos de empresas que estão recebendo novos funcionários. As resistências vêm, principalmente, dos Ministérios de Ciência e Tecnologia, Agricultura, Minas e Energia e Infraestrutura. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)

Demanda por obras favorece corrupção no Peru-A demanda por obras de infraestrutura no Peru, a fragilidade dos partidos, o histórico de corrupção e o revezamento de presidentes que receberam propinas da Odebrecht, aliados à ação agressiva do MP, explicam por que a Lava Jato atingiu 4 ex-presidentes peruanos, como mostra o enviado Luiz Raatz. (INTERNACIONAL / PÁG. A10)

Frota nacional de veículos volta a ficar mais velha - A frota brasileira de veículos voltou a envelhecer. A idade média dos automóveis em circulação no País é de 9,7 anos, a maior dos últimos 18 anos. Os caminhões têm média de 11,4 anos, a mais velha desde 2007. A tendência, até 2020, é piorar. (ECONOMIA / PÁG. B4)

Planilha tem 187 entregas de dinheiro da Odebrecht (POLÍTICA / PÁG. A6)

Notas & Informações

Nova política, velha e inepta - Desorganizado e acuado, o governo do presidente Jair Bolsonaro falhou até hoje na execução de novas políticas de alguma relevância. (PÁG. A3)

O diálogo necessário -O pluralismo não é um mal, mas um grande bem, que deve ser protegido e valorizado. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo decreta sigilo de pareceres da Previdência - Ministério blinda documentos que embasam a proposta enviada à Câmara.

O Ministério da Economia decretou sigilo sobre os estudos e pareceres que embasaram a sua proposta de reforma da Previdência. Assim, o cidadão que terá a aposentadoria afetada caso o texto venha a ser aprovado não tem acesso a argumentos que o sustentam.

A blindagem é mencionada na resposta da pasta a pedido da Folha para consultar os documentos. A argumentação do governo é que os estudos da proposta são “preparatórios”, só podendo então ser acessados por autoridades e servidores autorizados. Segundo o ministério, quando e se o texto for aprovado pelo Congresso, os cidadãos terão então acesso a todos os detalhes.

O ministro Paulo Guedes tem resistido em fornecer a base de sua previsão de economia com a proposta, de R$ 1,1 trilhão em dez anos. Isso tem irritado congressistas, que questionam a transparência do governo. Apresentado em fevereiro, o projeto não superou nem a comissão inicial. (Mercado A17)

SAMUEL PESSÔA - Sem mudança no fiscal, rumamos à Argentina (A19)

Gasto militar com pessoal é o maior em uma década - O orçamento militar para 2019 prevê a maior despesa com pessoal em dez anos. Em contrapartida, há uma redução expressiva nos investimentos em programas das Forças Armadas. Dos R$ 104,2 bilhões estimados p ara o Ministério da Defesa, R$ 81,1 bilhões irão para pessoal. A Defesa diz que o aumento se deve à última parcela do reajuste da categoria. (Poder A4)

Renovação faz porto de Santos cortar pessoal e trocar de nome - A nova gestão do terminal, cuja imagem foi desgastada por suspeitas de corrupção, prevê redução de pessoal, concessões e o nome Santos Port Authority. (Mercado A20)

Oferta de vagas em direito cresce 20% após flexibilização - O país teve aumento de 20% na oferta de vagas em cursos de direito após o governo facilitar a abertura de graduações na área, no ano passado. Isso gera críticas sobre qualidade e empregabilidade. (Cotidiano B1)

FERNANDA TORRES - Brasil é Muzema de dimensões continentais (C8)

Editoriais
O tabu do mínimo - Acerca de política de valorização do piso salarial.

Gol contra da Receita - Sobre deferência do governo ao pai de Neymar. (Opinião A2)

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