14 de abril de 2019 – Estadão hoje: Polarização
política no Brasil supera média de 27 países - Pesquisa mostra que,
para 32% dos brasileiros, não vale a pena conversar com quem tem visão
diferente. Vale reduz produção e derruba PIB – Ainda na capa foto líder do PSL na
Câmara de arma em punho: Bolsonaro
criminalizou o Parlamento’ - Para Delegado Waldir, líder do PSL na
Câmara, Bolsonaro criminalizou a conduta do Parlamento ao usar as expressões
“velha e nova política” e agora precisa “fazer carinho” nos deputados. Ele diz
a Luiz Maklouf Carvalho que as mudanças nas regras da aposentadoria só saem se
Rodrigo Maia quiser. “Ele é o primeiro-ministro.” O parlamentar alfineta a
influência de Olavo de Carvalho no governo e afirma que é criticado porque
mostra “o amargo, o fel” ao presidente. Abaixo, resumo dos jornais deste domingo:
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Polarização política no
Brasil supera média de 27 países - Pesquisa mostra que, para 32% dos
brasileiros, não vale a pena conversar com quem tem visão diferente.
A polarização política no Brasil
atingiu nível de intolerância que supera a média de 27 países, mostra pesquisa
do Instituto Ipsos. Para 32% dos brasileiros não vale a pena tentar conversar
com pessoas que tenham visões políticas diferentes das suas, diz o
levantamento, que ouviu 19,7 mil pessoas. O índice nacional só ficou atrás do
da Índia (35%) e da África do Sul (33%) e superou a média de todos os países,
de 24%. A dificuldade dos brasileiros em aceitar diferenças
político-partidárias se reflete nas relações pessoais. “Não estamos estimulados
a debater política e, quando isso acontece, vira uma discussão entre tribos que
trabalham não com argumentos, mas com ataques ao que é diferente. Vira um
ambiente de Fla-Flu”, diz cientista Kleber Carrilho.PÁGS. A4 e A6
Vale reduz produção e derruba PIB - Corte de 92,6 milhões
de toneladas de minério de ferro, estimado pela Vale, deve reduzir crescimento
do PIB do País em 10%. Em calamidade financeira, Mariana sofre com a queda de
arrecadação e o temor de aumento do desemprego, relata Fernando Scheller,
enviado à cidade palco da tragédia ambiental de 2015.
ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3
ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3
‘Bolsonaro criminalizou o Parlamento’
- Para Delegado Waldir, líder do PSL na Câmara, Bolsonaro criminalizou a
conduta do Parlamento ao usar as expressões “velha e nova política” e agora
precisa “fazer carinho” nos deputados. Ele diz a Luiz Maklouf Carvalho que as
mudanças nas regras da aposentadoria só saem se Rodrigo Maia quiser. “Ele é o
primeiro-ministro.” O parlamentar alfineta a influência de Olavo de Carvalho no
governo e afirma que é criticado porque mostra “o amargo, o fel” ao presidente.
POLÍTICA / PÁG. A8
País despende com Venezuela o dobro
do gasto no Haiti - Nos últimos 12 meses, os gastos do País com ações militares na fronteira
com a Venezuela foram de R$ 265,26 milhões. Nas operações no Haiti (2004 a
2017), o dispêndio anual foi de R$ 130 milhões. POLÍTICA / PÁG. A10
Conversa conserta tudo, diz Guedes
sobre Bolsonaro - “Se ele eventualmente fizer algo que não seja razoável, tenho certeza de
que conseguimos consertar”, afirma ministro da Economia, um dia após presidente
admitir que mandou cancelar alta do diesel. ECONOMIA / PÁG. B5
Presidente israelense critica fala de
Bolsonaro (Internacional / Pág. A14)
PEDRO S. MALAN - Começos – o principal
agora -
Executivo precisa de habilidade e lideranças para conduzir a agenda legislativa, em especial quando envolve Constituição. ESPAÇO ABERTO / PÁG. A2
Executivo precisa de habilidade e lideranças para conduzir a agenda legislativa, em especial quando envolve Constituição. ESPAÇO ABERTO / PÁG. A2
ELIANE CANTANHÊDE - Dilma ou Guedes? O
presidente tem de decidir se quer ser o Bolsonaro intervencionista dos seus 28
anos de Congresso ou o liberal da campanha. POLÍTICA/ PÁG. A6
FAREED ZAKARIA - O crescimento do
nacionalismo O nacionalismo populista sempre busca um cara durão, como Trump e
Bolsonaro, para proteger a nação dos liberais. INTERNACIONAL / PÁG. A12
NOTAS & INFORMAÇÕES
Não é mera questão de etiqueta - As estripulias de
Jair Bolsonaro não são mera questão de estilo. A liturgia do cargo não é um
disjuntor que se ligue ou desligue conforme suas variações de humor. PÁG. A3
Ilha de excelência - Tarcísio Gomes de Freitas
tem feito da pasta da Infraestrutura uma ilha de excelência num governo
conturbado. PÁG. A3
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Folha de S. Paulo
Manchete: Deputada relata ameaça de
ministro ligado a laranjas - Eleita pelo PSL-MG acusa Álvaro Antônio,
que vê difamação por rixa política.
A deputada federal Alê Silva (PSL-MG)
acusa, em entrevista, o ministro Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) de chefiar um
esquema de candidatas laranjas do partido em Minas nas eleições de 2018 e de
ter feito ameaças se ela insistisse em cobrar apuração, relatam Ranier Bragon e
Camila Mattoso.
Alê Silva depôs à PF, que vê elementos de participação do ministro. O caso dos laranjas do PSL, sigla do presidente Jair Bolsonaro, foi revelado pela Folha em fevereiro. Candidatas destinaram verba pública eleitoral a empresas ligadas ao gabinete de Álvaro Antônio, que exercia o cargo de deputado.
A parlamentar diz que percorreu em campanha todo o Vale do Aço sem nunca ter tido notícia de duas concorrentes pelo PSL na região, que hoje são investigadas. Segundo ela, um político que esteve em reunião com Álvaro Antônio teria ouvido dele a frase: “Vou parar minha vida para acabar com a dela”.
Janaina Paschoal, deputada estadual pelo PSL-SP, defendeu a demissão do ministro. Ele nega a intimidação, afirma que Alê Silva o difama por causa da disputa pelo comando de diretórios municipais do partido e acusa a Folha de estar “numa espécie de vale-tudo” para atingir a sua honra. (Poder A4 e A6)
Alê Silva depôs à PF, que vê elementos de participação do ministro. O caso dos laranjas do PSL, sigla do presidente Jair Bolsonaro, foi revelado pela Folha em fevereiro. Candidatas destinaram verba pública eleitoral a empresas ligadas ao gabinete de Álvaro Antônio, que exercia o cargo de deputado.
A parlamentar diz que percorreu em campanha todo o Vale do Aço sem nunca ter tido notícia de duas concorrentes pelo PSL na região, que hoje são investigadas. Segundo ela, um político que esteve em reunião com Álvaro Antônio teria ouvido dele a frase: “Vou parar minha vida para acabar com a dela”.
Janaina Paschoal, deputada estadual pelo PSL-SP, defendeu a demissão do ministro. Ele nega a intimidação, afirma que Alê Silva o difama por causa da disputa pelo comando de diretórios municipais do partido e acusa a Folha de estar “numa espécie de vale-tudo” para atingir a sua honra. (Poder A4 e A6)
Avaliação do feminismo é mais
positiva entre homens - Para 48% dos homens, o feminismo traz mais
benefícios que prejuízos às mulheres, mostra pesquisa Datafolha. Entre as
mulheres, esse patamar é de 43%. A parcela de homens que apoiam o feminismo
também supera a de mulheres que se consideram feministas. Eles são maioria
(52%), elas, minoria (39%). Mais de dois terços dos ouvidos concordam com teses
feministas. (Cotidiano BI)
Muro de vidro da USP teve falhas de
instalação - Abandonado há quatro meses, o muro que separa a raia olímpica da USP e a
marginal Pinheiros teve falhas na instalação. Segundo laudo da Polícia Civil, a
falta de uma peça de borracha usada para calçar a base dos vidros levou às
quebras recorrentes das placas. (Cotidiano B4)
Não quero ser o único, diz paciente
curado do HIV- Há 12 anos Timothy Ray Brown, 53, se tornou o “paciente de Berlim”, a
primeira pessoa do mundo curada do vírus da Aids após passar por um transplante
de medula óssea. As células vieram de um doador que possuía um gene associado à
redução do risco de contrair o HIV. (Ciência B11)
Mais de 30 horas após o colapso de
dois prédios sob guarda da milícia na zona oeste do Rio, que matou oito
moradores, bombeiros alimentavam a esperança de encontrar sobreviventes entre
os estimados 17 desaparecidos (Cotidiano B5)
Indústria de alta tecnologia do
Brasil vive encolhimento - A indústria de alta tecnologia, que impulsiona a
economia de países ricos, encolhe no Brasil antes de deslanchar. Somados, os
cinco segmentos mais sofisticados, como o eletrônico, o automobilístico e o
farmacêutico, entraram nos anos 1980 com fatia de 9,7% do PIB e chegaram em
2016 com 5,8%, segundo estudo de economista da USP. (Mercado A21)
Pode-se consertar intervenção de
Bolsonaro no diesel, diz Guedes (Mercado A28)
Editoriais: Sem capitalização - Acerca de ajuste a ser feito na
reforma da Previdência.
Experimento de verão - Sobre interrupção
de horário especial na estação. (Opinião A2)
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O Globo
Manchete : Rio à beira do abismo - SÃO 14 MIL MORADIAS
EM 218 ÁREAS DE ALTO RISCO em 117 favelas- Nove tragédias provocadas pelas
chuvas no Rio nos últimos 56 anos foram sucedidas por promessas e planos da
prefeitura para conter encostas e remover famílias de favelas. Ocupação
irregular já causou 19 mortes em 2019 — e há 17 desaparecidos. (PÁGINAS 13 a
15)
‘Uma conversa conserta tudo’, afirma
Guedes - Após Jair Bolsonaro intervir na Petrobras para revogar o reajuste do
diesel, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que “o presidente já
reconheceu que não entende muito de economia”, e que, se ele fizer algo “que
não seja muito razoável”, “uma conversa conserta tudo”. (PÁGINA 26)
Infraestrutura do país está sob risco
de colapso - Uma ponte desaba em Belém, um viaduto cede em São Paulo, o BRT carioca
em estado precário. O investimento em infraestrutura, hoje, não cobre nem a
manutenção, dizem especialistas. Só para evitar a deterioração, seria
necessário aplicar 1,9% do PIB. Em 2018, o aporte foi de 1,69%. (PÁGINAS 25 e
26)
COLUNISTAS
MERVAL PEREIRA - O desconforto de
Bolsonaro com o liberalismo (PÁGINA 2)
MÍRIAM LEITÃO - Senso de justiça não se submete a projeto de poder (PÁGINA 26)
ELIO GASPARI- Cabral mentiu em depoimento ao juiz Bretas (PÁGINA 10)
LAURO JARDIM - Gigante chinesa negocia compra da Andrade Gutierrez (PÁGINA 6)
DORRIT HARAZIM - Cidadãos tratados como dejetos (PÁGINA 3)
ASCÂNIO SELEME - Onde andam as autoridades em sua absoluta inépcia? (PÁGINA 12)
BERNARDO MELLO FRANCO -
DF agora tem carteirada oficial (PÁGINA 3)
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