domingo, 7 de abril de 2019

07 de abril de 2019


07 de abril de 2019 - Brasil segue dividido - Aos 100 dias, para 61% o chefe do Executivo fez menos do que o esperado; 59%, porém, esperam melhora, diz Datafolha. Quase 3,5 milhões fazem ‘bicos’ para manter a renda – traz O Globo. Apoio à Previdência cresce- Levantamento do ‘Estado’ mostra que 198 deputados apoiam proposta. Abaixo, resumo das principais notícias deste domingo.


O Globo

Manchete: Quase 3,5 milhões de brasileiros fazem ‘bicos’ para manter a renda - Desemprego e queda de salários estimulam busca por mais de um trabalho para fechar o orçamento.

Com desemprego alto e oportunidades concentradas na informalidade, trabalhadores precisam de mais de uma ocupação para complementar a renda. Dados do IBGE mostram que país já tem quase 3,5 milhões de trabalhadores nessa situação. Nos dois últimos anos, esse grupo teve acréscimo de quase um milhão de pessoas. “A crise econômica desestruturou a renda das famílias e aumentou a subutilização da força de trabalho. Na informalidade, os salários são mais baixos”, explica Cimar Azevedo, coordenador de Trabalho e Rendimento do órgão. (PÁGINA 31)

Por base, Maia e Onyx tentam liberar emendas - Após reuniões do presidente Bolsonaro com líderes partidários e a ida do ministro da Economia, Paulo Guedes, ao Congresso, Rodrigo Maia, presidente da Câmara, e o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, negociam desbloqueio de emendas parlamentares, que tiveram R$ 2,95 bilhões contingenciados. (PÁGINA 4)

PT busca caminho entre defesa de Lula e oposição - O PT ainda busca um caminho entre a definição de um projeto de oposição ao bolsonarismo e a defesa da liberdade de seu principal líder, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Preso há um ano, o poder de Lula dentro do partido continua intacto: todas as decisões importantes passam por seu crivo. (PÁGINA 5)

Conservadoras - O poder feminino no governo -
Damares Alves nomeou mulheres para seis das nove secretarias do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Escalou um grupo diverso, de índia a petista, unido por bandeiras conservadoras, como a defesa da família tradicional e a crítica ao feminismo. (PÁGINAS 39 e 40)

UFRJ: Denise de Carvalho é a 1ª mulher eleita reitora da maior federal do país (PÁGINA 19)

COLUNISTAS

ELIO GASPARI - Multinacionais começaram a sair do país em 2015 (PÁGINA 8)


LAURO JARDIM - Jogadora de polo aquático denuncia técnico por assédio (PÁGINA 6)


MERVAL PEREIRA - Personagens da dramaturgia revivem na política (PÁGINA 2)


FERNANDO HENRIQUE CARDOSO - 1964: nem rancor e nem celebração (PÁGINA 13)

MÍRIAM LEITÃO - Não ver diferença entre bizarrice e mentira é grave (PÁGINA 32)


ASCÂNIO SELEME
- Distribuir cargos entre os aliados não é errado (PÁGINA 12)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Apoio à Previdência cresce na Câmara; maioria quer ajustes - Levantamento do ‘Estado’ mostra que 198 deputados apoiam proposta.

O governo conseguiu ampliar nos últimos dias o apoio à reforma da Previdência. Levantamento do Estado mostra que 198 deputados estão dispostos a votar a favor da proposta – 69 aprovariam o texto como foi enviado para a Câmara e 129 condicionaram o aval a mudanças. Outros 95 se posicionaram contra o projeto. Em 21 de março, 180 deputados eram favoráveis. Estados em pior situação fiscal, que entraram em calamidade financeira por causa do crescimento das despesas com inativos, ainda não engajaram suas bancadas. Menos da metade dos deputados de Rio, Minas, Rio Grande do Sul e Goiás se diz favorável às mudanças. O governo precisa de 308 votos na Câmara e de 49 no Senado. Em dez dias, a reforma passará pelo primeiro teste, na CCJ da Câmara. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B4)

Após 3 meses, governo ainda precisa de base no Congresso - O governo Jair Bolsonaro chega aos 100 dias com a marca de uma ambiciosa reforma da Previdência e um pacote anticrime enviados ao Congresso. Também flexibilizou a posse de armas e destravou leilões de portos e aeroportos. Turbulências causadas por falas e atos polêmicos e pela falta de base no Congresso se contrapõem a essas medidas. (POLÍTICA / PÁG. A4)

ATRASO NA ARTICULAÇÃO - “Deveríamos ter procurado os partidos ainda na transição”, afirmou à Coluna do Estadão o vice-presidente Hamilton Mourão. (PÁG. A4)

Governos conservadores querem assumir bandeira social - No município de Cavalcante, em Goiás, população quilombola é o foco do recém-criado gabinete de Políticas Sociais do governo de Ronaldo Caiado (DEM). Ele integra um grupo de governantes de direita que estão dando prioridade a uma causa associada à esquerda e ao lulismo: a inclusão social. (POLÍTICA / PÁG. A8)

Número de domésticas com registro cai 15% em 3 anos - O número de empregados domésticos com registro na carteira de trabalho caiu de 2,1 milhões para 1,78 milhão desde 2015, quando os direitos da categoria foram regulamentados. Na outra ponta, o contingente na informalidade passou de 4,2 milhões para 4,5 milhões. Analistas veem efeitos da crise econômica. (ECONOMIA / PÁG. B9)

Netanyahu diz que irá anexar a Cisjordânia - Candidato à reeleição, o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, disse que vai anexar partes da Cisjordânia se vencer o pleito na terça-feira. Em uma das eleições mais acirradas de sua carreira, ele enfrenta Benny Gantz, ex-chefe das Forças Armadas, informa o enviado especial Cristiano Dias. (INTERNACIONAL / PÁG. A13)

Brasileiros trabalham na ‘missão Marte’ (METRÓPOLE / PÁG. A17)

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO - Rancor? Para quê? Olhar para a frente e manter a democracia é o que conta. (ESPAÇO ABERTO / PÁG. A2)

NOTAS&INFORMAÇÕES -

1) O desafio urgente da pobreza - Puxada pelos preços da comida, a inflação dos mais pobres está mais alta que a dos brasileiros de outras classes de renda. Não se trata só de números, mas de drama vivido no dia a dia. (PÁG. A3)


2) Garantias de todos os cidadãos - As garantias processuais existem para que sejam tratados igualmente pelo Estado. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Aos 100 dias, Bolsonaro tem a pior avaliação de um presidente eleito - Pesquisa Datafolha mostra que, para 61%, governante fez menos do que o esperado; 59%, porém, esperam melhora.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) ostenta a pior avaliação após três meses no cargo entre os governantes eleitos para um primeiro mandato desde a redemocratização, segundo pesquisa Datafolha. O governo é ruim ou péssimo para 30% dos entrevistados, índice superior ao de todos os antecessores —sem contar o primeiro trimestre dos reeleitos e os vices que assumiram a Presidência. Bolsonaro fez menos do que se esperava na opinião de 61% dos ouvidos. A impressão negativa foi menor para os nomes de Lula (45%) e Dilma (39%), submetidos ao mesmo tipo de avaliação. Apesar do desgaste gerado pelas crises em seu gabinete e da relação conflituosa como Congresso, 59% acreditam que Bolsonaro vá ter um desempenho ótimo ou bom daqui para frente. Já a expectativa de melhora é menor que as taxas de Lula (76%) e Dilma (78%), superando só a de FHC (48%). A projeção de gestão ruim ou péssima (23%) é a maior entre todos. (Poder A4 e A8)

O que pensam os eleitores de Jair Bolsonaro - Para bolsonaristas, presidente deve esquecer o Congresso e falar diretamente com eles. (Poder A10)

Ministério da Economia para à espera de reforma - Paulo Guedes elegeu ajuste na Previdência como sua primeira batalha e colocou em espera outras promessas na área econômica, como a abertura comercial e a reforma tributária. Após cem dias de gestão, a pasta tem poucas medidas a apresentar. (Mercado A23)

Mauro Paulino e Alessandro Janoni - Presidente precisa se adequar ao cargo para reaver confiança (Poder A8)

LUIZ I. LULA DA SILVA - Por que têm tanto medo de Lula livre - O que eles temem é a organização do povo que se identifica com nosso projeto de país. Temem ter de reconhecer as arbitrariedades que cometeram para eleger um presidente incapaz que nos enche de vergonha. (Opinião A3)

Livros didáticos falham ao retratar ditadura cubana - Após declaração do ministro da Educação, Ricardo Vélez, sobre a revisão de livros didáticos, a Folha avaliou cinco títulos de história do ensino médio. Em oito temas, a omissão mais grave foi não tratar o regime de Fidel Castro como ditadura. (Cotidiano B1)

FERNANDA TORRES - Oposição tem de deixar dramalhão - Ricardo Vélez, Damares Alves e Ernesto Araújo. Elenco condenado ao fracasso. Você pode discordar do Posto Ipiranga, mas é preciso reconhecer que ele difere da canastrice tacanha dos demais. (Ilustrada C6)

EDITORIAIS

Tropeço inicial - A respeito de avaliação de Bolsonaro no Datafolha.


Menos carro, mais metrô - Sobre pedágio urbano em Nova York e outros locais. (Opinião A2)

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