quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ipi, o primeiro em tupi-guarani


A imprensa escrita queixa-se de crise e perde leitores quase todos os meses. O problema é grave em todos os segmentos e não se pode subestimar os dados, uma vez que a quebra nas vendas afeta a publicidade e atinge a qualidade dos jornais e revistas de informação.

A redução do número de exemplares vendidos não significa, no entanto, desinteresse pela informação por uma razão óbvia: a procura por notícias na internet cresce de forma assustadora nos últimos anos. O acesso gratuito ao conteúdo dos jornais e revistas é uma das razões que atrai o público.

E a tendência é que mais eleitores buscem refúgio nas redes com a popularização dos tablets no Brasil. O tablet permite a quem quer que seja saber o quiser sobre o que se passa em qualquer ponto do mundo. E o país se prepara para ter produtos nacionais competitivos neste mercado.

O grupo Positivo já está com tudo pronto para vender o Ipi, o 1º tablet brasileiro. Do nome escolhido - Ipi significa "primeiro" em tupi-guarani - até os aplicativos oferecidos no aparelho, tudo no produto é de primeiríssima qualidade. Com o Ipi ao alcance do bolso, a fuga dos leitores para a internet pode se acentuar de forma completa. A menos que os veículos de informação se antecipem e façam acordo com fabricantes de tablets para vender assinaturas junto com o produto. A Veja e o Positivo fecharam um acordo desses.

Jornais e revistas do mundo inteiro seguem a trilha dos tablets. É conveniente. No Brasil, além do Positivo, cinco outras empresas estão produzindo tablets: Samsung, Motorola, Semp Toshiba, Aix e Apple. No caso da Apple, a fabrica de Jundiaí (SP) é sua 1ª unidade de produção fora da China. Com tanta produção, devemos ter o Natal do Tablet no Brasil. É que o produto brasileiro chegará até o final deste mês com 20% de componentes nacionais e preços até 40% menores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário