domingo, 24 de março de 2019

24 de março de 2019


Manchete da FOLHA: “Com reforma em jogo, Bolsonaro bate boca com Rodrigo Maia”. Bolsonaro cita ‘velha política’ e rebate Maia – traz ESTADÃO. Bolsonaro amplia crise, diz O GLOBO. “Barafunda do presidente vai além da reforma”, escreve ELIO GASPARI. Eliane Cantanhêde - Rodrigo Maia: “É um governo vazio, sem ideia, sem proposta, sem articulação”. Vera Magalhães: “Amadorismo na política e corporativismo militar são riscos à aprovação da proposta de reforma da Previdência”.

Abaixo, resumo das notícias:

O Globo

Manchete: Bolsonaro rebate Rodrigo Maia e amplia crise - No Chile, presidente diz que já fez sua parte na Previdência e que ‘a bola está com o Parlamento’


Após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vir a público cobrar um maior empenho do governo pela reforma da Previdência, Bolsonaro subiu o tom e, no Chile, afirmou que já fez sua parte e que “não vai entrar no campo de batalha” do Congresso. Bolsonaro disse não entender o “comportamento agressivo” de Maia. As declarações causaram preocupação equipe econômica e entre parlamentares. O ministro da Economia, Paulo Guedes, tenta atuar para apaziguar os ânimos. O líder do PSL Delegado Waldir (GO) disse que vai recomendar “suco de maracujá e camomila” ao presidente e Maia. (PÁGINA 27)

Lara Resende: ‘A questão é a qualidade do gasto público’-Um dos pais do Plano Real, o economista André Lara Resende diz que o problema não é financiar gastos públicos, mas a qualidade da despesa. “Gastar de forma populista sempre será um mal.” Ele diz que a teoria macroeconômica está em crise e defende que déficits temporários são admitidos se o Estado investir bem. (PÁGINA 31)

Base descola governadores do presidente - Eleitos em campanhas alinhadas a Bolsonaro, os governadores João Doria (SP), Romeu Zema (MG) e Wilson Witzel (RJ) adotaram, neste início de gestão, posições mais pragmáticas que os aproximam de diferentes forças políticas, para ampliar suas bases nas respectivas assembleias legislativas. (PÁGINA 10)

ESCOLAS MILITARIZADAS, VOLVER - MODELO CRESCE NO PAÍS- Colégios com a gestão compartilhada entre as secretarias de Educação e de Segurança se multiplicam em nove estados e no DF. (PÁGINA 37)

Justiça Eleitoral planeja replicar força-tarefa - Após a decisão do STF de enviar à Justiça Eleitoral processos sobre crimes ligados a caixa dois nas campanhas políticas, procuradores do Ministério Público Eleitoral afirmam que, se necessário, o modelo das forças-tarefa da Lava-Jato será replicado. A PGR já reforçou a estrutura das Procuradorias Regionais Eleitorais. (PÁGINA 4)

Colunistas

ELIO GASPARI - Barafunda do presidente vai além da reforma (PÁGINA 12)

DORRIT HARAZIM - O desatino de Bolsonaro na viagem ao Chile (PÁGINA 3)


MÍRIAM LEITÃO - Guedes faria bem se reduzisse os exageros verbais (PÁGINA 30)

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O Estado de S. Paulo

 

Manchete: Bicos e benefícios compõem 40% da renda das famílias -Peso dos salários no orçamento recuou de 63% para 56% em 4 anos; na média, despesas superam rendimentos

Com o desemprego em níveis elevados, a contribuição do salário para bancar as despesas básicas dos brasileiros vem perdendo espaço para a renda obtida com o trabalho informal e para benefícios pagos pelo governo, como o Bolsa Família. Em 2014, esses rendimentos respondiam por um terço do orçamento familiar e, no ano passado, chegavam a quase 40%. No caminho inverso, os salários eram 63% da composição da renda, fatia que recuou para 56%, segundo pesquisa da consultoria Kantar Worldpanel, que visita semanalmente 11 mil domicílios do País. Esse movimento de mudança na fonte de renda é ainda mais acentuado nas regiões mais pobres do Norte e Nordeste. Como o ganho com “bicos” e benefícios é geralmente menor do que o obtido com salários, também falta dinheiro no fim do mês: o gasto médio com despesas básicas é de R$ 3.241 por domicílio, enquanto a renda fica em torno de R$ 3.173. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)

SP NO AZUL - Só no Estado de SP, de todas as regiões pesquisadas, a renda média mensal das famílias (R$ 3.499, na região metropolitana) superou os gastos (R$ 3.311). (PÁG. B3)

Apps alavancam vendas de carros - Aplicativos de transporte de passageiros ajudaram a manter a demanda por carros e motos em 2018. A fabricação de automóveis cresceu 9,3% e a de motos, 14%. (PÁG. B3)

Sem Moro, Bretas vira principal nome da Lava Jato - Com a ida de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça, o juiz da Lava Jato no Rio, Marcelo Bretas, deve virar o principal nome da operação. Além da prisão do ex-presidente Michel Temer, os processos conduzidos por ele podem complicar a situação de outros políticos e têm potencial para aumentar o desgaste entre procuradores da Lava Jato e o STF. As investigações comandadas por Bretas já prenderam 145 pessoas desde 2015, incluindo o ex-governador Sérgio Cabral. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Bolsonaro cita ‘velha política’ e rebate Maia - O presidente Jair Bolsonaro disse que divergências ocorrem porque alguns “não querem largar a velha política”. No Chile, afirmou que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi “agressivo”. Maia reiterou críticas à articulação do governo pela Previdência. (POLÍTICA / A10)

Caixa 2 é crime eleitoral mais apurado pela PF - Caixa 2 foi o crime eleitoral mais investigado pela Polícia Federal no ano passado, com 1.188 inquéritos abertos, de um total de 2.792 investigações. O número supera o de casos de compra de votos (354) e é maior do que o registrado nas eleições de 2014. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Venezuela corta luz de Roraima a cada 2 dias (ECONOMIA / PÁG. B4)

Eliane Cantanhêde - Presidente da Câmara, Rodrigo Maia: “É um governo vazio, sem ideia, sem proposta, sem articulação”. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Vera Magalhães - Amadorismo na política e corporativismo militar são riscos à aprovação da proposta da Previdência. (POLÍTICA / PÁG. A8)

Notas&Informações

Só ‘vontade de Deus’ não basta-Cada dia é um dia a menos para aprovar a reforma da Previdência, mas o Planalto e seus operadores parecem longe de compreender essa urgência. (PÁG. A3)

Moro e as agruras da política - A duras penas, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, descobre as agruras da política. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

 

Manchete: Com reforma em jogo, Bolsonaro bate boca com Rodrigo Maia - Presidente atribui atrito à Velha política' e líder da Câmara critica falta de articulação por mudanças na aposentadoria.

Jair Bolsonaro (PSL) passou o dia de ontem trocando farpas com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre a Previdência. Em visita ao Chile, Bolsonaro comentou o impasse político pela aprovação da reforma em três ocasiões e disse que a responsabilidade está com o Congresso. O presidente atribuiu o atrito a quem não quer “largar a velha política”. Maia disse que ele precisa mostrar o que é a “nova política”, e não terceirizar a articulação pela reforma. Para Bolsonaro, Maia agiu de modo “um tanto quanto agressivo”. “Até perdo-o pela situação pessoal que está vivendo.

”Maia é casado com enteada de Moreira Franco (MDB), preso na quinta (21). O deputado rebateu o presidente. “Não uso as redes sociais para agredir ninguém.” Ele afirmou ainda que “numa democracia o Executivo não está acima dos outros Poderes, estão todos dialogando”. (Mercado A21)

Caixa eleitoral está em 30% das decisões da Lava Jato - Ao menos 14 de 48 sentenças da Lava jato envolvem suspeitas de caixa dois e financiamento de campanha, o que pode gerar contestação com base na decisão do STF de remeter casos à Justiça Eleitoral. Para procuradores e juízes, a Justiça Eleitoral não tem como julgar crimes financeiros. Defensores afirmam que os processos têm que ser refeitos. (Poder A4)

Preso, Temer tem mais 8 inquéritos a enfrentar nos próximos meses (Página A8)

 

Brasil é 4o. país em que sobrevida aos 60 mais cresce -A sobrevida esperada de um sexagenário no Brasil atualmente é de 22,3 anos, salto de 37,3% em relação à observada no qüinqüênio 1985-1990. Foi a quarta maior alta registrada entre 202 países. O dado tem impacto crucial no cálculo da Previdência. (Mercado A22)

Um passo à frente, dois para trás - Marcos Lisboa - O Planalto parece estar em estranha dança. Faz gestos para negociar a reforma e é conivente com o desprezo pela boa política. (Opinião A2)

Vaga com carteira assinada despenca entre mais jovens - O número de vagas formais no setor privado entre jovens de até 24 anos caiu mais de 25% de 2012 a 2018. A redução de postos com carteira assinada no período foi de 1,9 milhão apenas nesse segmento.

Além da crise, grupo está mais inclinado a aceitar regimes flexíveis. (Mercado A23)

China mira AL em plano de influência exterior - Maior projeto do presidente Xi Jinping para ter acesso aos mercados internacionais, a Nova Rota da Seda quer pôr os países da América Latina em sua esfera de influência. (Mundo A16)

Editorial

1)Certa deterioração - Sobre a piora do ambiente político para Bolsonaro.

2)O clube dos ricos - A respeito de eventual ingresso do Brasil na OCDE. (Opinião A2)

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