
Minha mãe foi fundamental no processo de me tornar crente. Um crente é alguém que acredita e, se acredita, tem fé e tem certeza. Minha mãe achava que negar a existência de Deus e não aceitar os mistérios da vida e do universo, eram sinais de arrogância e de soberba. Não vejo motivos para discordar dela, mesmo respeitando quem pensa de forma diferente.
Claro que a certeza de que Deus existe não é igual à certeza com que, ao descer a Esplanada dos Ministérios em Brasília, sei que vou sair em frente à Praça dos Três Poderes. A crença em Deus não é uma certeza empírica evidente que não admite contradição. A certeza na existência de Deus tem base na fé, além de representar, ao menos para mim, respeito aos mistérios e gratidão pelo dom da vida...
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