segunda-feira, 15 de julho de 2019

15 de julho de 2019


@Estadao: Investimento em infraestrutura desaba em 30 anos - De quase 60% do PIB na década de 80, caiu para 36,3% no ano passado. Estados articulam volta à reforma da Previdência e saídas para rombo - traz @OGlobo. Editorial da @Folha: Más intenções - Sobre ideia de ampliar verbas públicas para eleições. Aqui, abaixo, resumo das capas:

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O Globo

Manchete: Estados articulam volta à reforma e saídas para rombo - Governadores pressionam Congresso, e proposta de projeto exclusivo no Senado ganha apoio.

Fora da reforma da Previdência aprovada na Câmara, governadores se articulam para obter apoio de senadores à proposta de reinclusão de estados e municípios no projeto. Em paralelo, pressionam o Congresso para aprovar medidas que garantam receitas extras, como a repartição dos recursos do pré-sal. Para analistas, porém, contar só com dinheiro novo não resolve o buraco nas contas estaduais. Proposta do tucano Tasso Jereissati de um projeto exclusivo para mudanças nas previdências estaduais e municipais ganha força no Congresso. (PÁGINA 15)

Bolsonaro quer acabar com taxa ambiental em Noronha - O presidente Jair Bolsonaro atacou ontem a taxa cobrada para visita a praias em Fernando de Noronha (PE). “É um roubo praticado pelo governo federal. Vamos rever isso”, disse ele em rede social. O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, gerido pelo ICM Bio e que recebe os recursos da taxa, é Patrimônio da Humanidade. (PÁGINA 4)

Capes permitirá pós-graduação a distância - A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) está com edital aberto para instituições interessadas em oferecer cursos de mestrado a distância. A medida é bem recebida por especialistas, mas eles pedem uma avaliação rígida para que seja mantida a qualidade do modelo presencial. (PÁGINA 21)

COLUNISTAS

FERNANDO GABEIRA - Trabalhei na infância, e isso me entristecia (PÁGINA 2)

ANTONIO GOIS - MEC tem esboço de plano após seis meses de desatinos (PÁGINA 21)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo deve acelerar entrega de cargos a aliados políticos - Vagas ficarão com partidos que trabalharam pela aprovação da reforma da Previdência em 1º turno na Câmara.

Depois da aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara, e sem previsão de quando os R$ 2,5 bilhões empenhados em emendas serão liberados, o governo deve começar agora a destravar nomeações e acelerar a distribuição de cargos para partidos que trabalharam pela proposta. As vagas devem ir para DEM, PP, MDB e PSDB, mas políticos do Nordeste que votaram a favor das mudanças nas regras da aposentadoria também devem ganhar preferência na divisão do bolo. As negociações têm sido feitas com as bancadas estaduais. Cargos devem ser preenchidos na cobiçada Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), foco de corrupção no passado, e em superintendências do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). (POLÍTICA / PÁG. A4)

‘SOBREVIVENTES’ - Pelo menos 71 dos 180 integrantes (39%) da alta cúpula do governo ocuparam cargos importantes nas gestões do PT, como os ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional) e Wagner Rosário (CGU). (PÁG. A8)

Reforma tem apoio de 42 senadores, aponta placar - O Placar da Previdência, levantado pelo Estado, mostra que, antes mesmo da chegada ao Senado da reforma da Previdência, 42 senadores manifestam apoio ao texto aprovado em primeiro turno na Câmara. São necessários votos de 49 senadores. Entre os que apoiam, é comum a defesa da reinclusão na reforma de Estados e municípios. Apenas 11 senadores se dizem contrários. (PÁGS. B1 e B3)

Investimento em infraestrutura desaba em 30 anos - O estoque de investimento em infraestrutura no País caiu de quase 60% do PIB, na década de 80, para 36,3% no ano passado. Os números são do economista Claudio Frischtak. De 2001 a 2017, o Brasil investiu, em média, 0,18% do PIB em saneamento, enquanto o ideal deveria ser 0,45%. (ECONOMIA / PÁG. B4)

Bloqueio de verbas afeta universidades - O bloqueio de verbas nas universidades federais, anunciado pelo Ministério da Educação (MEC), tem obrigado instituições a cortar bolsa, transporte e até bandejão. Efeitos são sentidos por alunos. (METRÓPOLE / PÁG. A13)

Mercosul deve cortar tarifa de roaming (PÁG. B7)

Imigrantes vivem tensão nos EUA - Imigrantes nos EUA viveram ontem dia de tensão, à espera da megaoperação de prisão e deportação prometida por Donald Trump. Ativistas diziam que situação era normal na maior parte das cidades. (PÁG. A11)

Entrada de chineses deve ser facilitada (PÁG. A8)

CIDA DAMASCO - O debate sobre a retomada do crescimento econômico, pós-reforma da Previdência, inclui discussão de estímulos fiscais. (PÁG. B8)

CARLOS PEREIRA - Coordenação entre polícia, MP e Judiciário gera paradoxo: eficiência em combate à impunidade e acusações de conluio. (PÁG. A8)

NOTAS&INFORMAÇÕES

Um trabalho hercúleo - Espera-se que as recomendações do TCU para a desburocratização ajudem a desatar os nós que transformam o ato de empreender em pesadelo. (PÁG. A3)


Delação sem lei - A colaboração premiada não pode virar uma burla, que produz escândalos, mas não leva à efetividade da lei. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Maioria rejeita o afrouxamento das regras de trânsito - Pesquisa Datafolha indica que brasileiro é contra medidas propostas por Bolsonaro, como acabar com os radares.

A maioria da população é contrária aos projetos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que afrouxam a fiscalização do trânsito, segundo pesquisa do Datafolha. O fim da multa para quem não usa cadeirinha ao transportar crianças de até sete anos tem 68% de rejeição. Com a promessa do fim de radares em rodovias federais, descartada por 67%, é a medida que sofre maior oposição dos ouvidos. Além disso, 56% dos entrevistados são contrários ao plano do governo de aumentar de 20 para 40 pontos o limite para a perda carteira de habilitação. Em junho, o presidente havia entregue à Câmara um projeto de lei com modificações no Código de Trânsito. Desde a campanha de 2018, Bolsonaro vem insistindo na agenda, associada a classes que o apoiam, como a dos caminhoneiros. De acordo com o Datafolha, 41% acreditam que as propostas do presidente tornarão o trânsito mais violento, se aprovadas. Já 36% creem que a situação seguirá igual à atual, e 20%, que as ideias farão as ruas e rodovias mais seguras. Entre aqueles entrevistados que possuem habilitação para dirigir, há uma divisão quando o assunto é o aumento do limite de pontos na carteira. (Cotidiano B1)

OAS acumula dívidas e está sob risco de falência - A empreiteira OAS, abatida pela Operação Lava Jato, corre risco de falir. Segundo relatórios entregues à Justiça, a empresa acumula dívidas e está em “estágio crítico”. A construtora afirma que suas receitas são suficientes e que sairá da recuperação judicial logo. (Mercado A18)

Governo esvazia ações de educação básica no semestre - O governo Bolsonaro esvaziou ações voltadas para a educação básica em seus seis primeiros meses. Não houve repasse para o apoio à educação integral nos ensinos fundamental e médio, por exemplo. O Ministério da Educação lançou programa para área semana passada. (Cotidiano B2)

Quando se é fiel à convicção, diálogo dá lugar a ofensa - TABATA AMARAL- A renovação política da qual faço parte agrava conflitos internos dos partidos. Quando se toma uma decisão fiel ao que se acredita, há perseguição. Ofensas tomam o lugar do diálogo, exatamente o que vivo agora. (Cotidiano B3)

Apoio à reforma da Previdência é sinal de anestesia - Entrevista da 2a.: Alessandro Molon - Para o líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), o apoio de parte da população à reforma da Previdência indica que ela não compreendeu o que está acontecendo. “Há uma espécie de anestesia”, diz ele, que atribui a derrota acachapante da esquerda a uma falha de comunicação, (Página A15)

Procuradores alertam para déficit na PGR - Procuradores federais enviaram ofício à PGR apontando risco de paralisação de atividades por falta de dinheiro. A gestão de Raquel Dodge, cujo mandato acaba em setembro, afirma que faltam R$ 100 milhões, mas que está cuidando para ficar dentro do teto de gastos. (Poder A4)

Uma festa à esquerda - Flip encerra edição marcada por tom de indignação política que a coloca como um Brasil à parte (Ilustrada C1)

Editorial

Más intenções - Sobre ideia de ampliar verbas públicas para eleições.


Tremores de Merkel - Acerca de limites à privacidade de políticos eleitos. (Opinião A2)
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