quinta-feira, 11 de julho de 2019

11 de julho de 2019


@Folha — o jornal mais marrento da imprensa brasileira — escreve o editorial ‘Uma boa reforma’, sobre as regras da Previdência aprovadas na Câmara, Oposição  sofre grande revés. Votação teve resultado acachapante e jornais destacam trabalho de @Rodrigo Maia. Segundo William Waack, "o fato a ser registrado é o razoável consenso sobre a reforma".O Ibovespa fechou em alta e o dólar recuou a R$ 3,75. Aqui, abaixo, resumo das capas:

https://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/

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11 de julho de 2019

O Globo

Manchete: Liderada por Maia, Câmara aprova com folga a reforma da Previdência- 379 deputados a favor, e 131 contra. Destaques podem reduzir ganho fiscal de R$ 1 trilhão. Segundo turno está previsto para ocorrer esta semana.

Sob a liderança de seu presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a Câmara dos Deputados aprovou ontem em primeiro turno, pelo expressivo placar de 379 votos a favor e 131 contra, a reforma da Previdência, que estabelece idade mínima para aposentadoria de 65 anos para homens e 62 para mulheres. Haverá quatro regras de transição para trabalhadores da iniciativa privada (INSS) e duas para servidores federais. Eram necessários 308 votos para mudar a Constituição. Os cálculos do governo apontavam até 360 votos. A diferença veio dos votos favoráveis de 19 deputados do PDT e do PSB, partidos de esquerda que haviam fechado questão contra a reforma. Último a discursar da tribuna antes do anúncio do resultado, Maia defendeu o protagonismo do Congresso e disse que “as soluções passam pela política”, em recado indireto ao presidente Jair Bolsonaro. Ele alertou que não haverá investimentos privados sem democracia forte. A votação de destaques, que podem beneficiar policiais federais com regras mais brandas, continua hoje. O secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, mostrou-se preocupado com as alterações que ainda podem desidratar a reforma. “A nossa intenção é termos impacto fiscal na casa do R$ 1 trilhão”, afirmou. O segundo turno de votação da reforma deve acontecer até sábado de manhã. Após o recesso de julho, a reforma irá para o Senado. Bolsonaro comemorou a vitória nas redes sociais e deu os parabéns a Maia. “O Brasil está cada vez mais próximo de entrar no caminho do emprego e da prosperidade”, afirmou. (PÁGINAS 15 a 22)

EDITORIAL: AVANÇOS E PERDA DE OPORTUNIDADE NA REFORMA (PÁGINA 2)


MÍRIAM LEITÃO - Reforma é ampla, mas impacto fiscal será menor do que o governo previa (PÁG. 16)

MERVAL PEREIRA - Deputados mostram visão liberal da economia (PÁG.2)

BERNARDO MELLO FRANCO - Presidente quer atropelar o Estado laico e dar poder aos pastores. (PÁG.5)

Bolsonaro diz que indicará para o STF ministro ‘terrivelmente evangélico’ (PÁGINA 4)

Instituições do Rio vão ganhar R$ 7 milhões para pesquisas (PÁGINA 26)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Liderada por Maia, Câmara aprova Previdência em 1º turno com 379 votos - Emendas e destaques dos partidos, que ainda podem alterar texto, serão analisados hoje; ganho previsto é de R$ 987,5 bilhões em 10 anos.

Por 379 votos a 131, a Câmara dos Deputados aprovou ontem em primeiro turno a PEC da reforma da Previdência. O resultado, com folga de 71 votos, ficou acima das expectativas do governo e pode ser considerado uma vitória pessoal do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Principal avalista da proposta, ele realçou o protagonismo do Congresso na reforma e marcou diferenças com o Planalto em discurso. “Não haverá investimento privado sem democracia forte. Investidor de longo prazo não investe em país que ataca as instituições”, disse. O texto fixa idade mínima de 65 anos para homens e de 62 para mulheres se aposentarem e tempo mínimo de contribuição de 20 e 15 anos, respectivamente. Professores e policiais terão regras mais brandas. Hoje serão analisados destaques dos partidos, o que ainda pode alterar pontos da reforma. Sem mudanças, o ganho previsto é de R$ 987,5 bilhões em dez anos. O Ibovespa fechou em alta e o dólar recuou a R$ 3,75. A reforma passará por nova votação na Câmara e depois segue para o Senado, onde precisa de 49 votos. (ECONOMIA / PÁGS. B1 a B7)

ENTENDA: Como fica sua aposentadoria. (PÁGS. B4 e B6)

PERSONAGENS DA REFORMA: Os articuladores da aprovação. (PÁG. B7)

A DISSIDENTE: Tabata enfrenta PDT e vota a favor. (PÁG. B7)

NEGOCIAÇÕES NO CONGRESSO: Deputados terão mais verbas. (PÁG. B6)

Entrevista: Felipe Salto - “É preciso abrir uma avenida de ajustes que podem ser feitos na questão fiscal”, diz. (ECONOMIA / PÁG. B5)

José Roberto Savoia - Congresso mudou, mas a mais profunda alteração é o amadurecimento da sociedade. (ECONOMIA / PÁG. B5)

Raul Velloso - Os Estados e municípios, com buracos explosivos, deveriam estar na reforma. (ECONOMIA / PÁG. B7)

Zeina Latif - A reforma tributária, que deveria ser a próxima prioridade do governo, está atrasada. (ECONOMIA / PÁG. B8)

William Waack - O fato a ser registrado é o razoável consenso sobre uma reforma necessária, mas insuficiente. (POLÍTICA /PÁG. A8)

Entidades reagem a fundo de R$ 3,7 bi- Movimentos de renovação política e entidades que atuam pela transparência das contas públicas e dos partidos condenaram a proposta que eleva em R$ 2 bilhões o fundo para campanhas eleitorais, que iria para R$ 3,7 bilhões em 2020. A proposta tem o apoio de Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Vivemos uma crise fiscal e certamente essa não é a prioridade da população”, disse Manoel Galdino da Transparência Brasil. A4

Avianca arrecada R$ 560 mi em leilão que pode ser nulo (ECONOMIA / PÁG. B10)

Notas&Informações

Liberdade econômica, na medida - Na Medida Provisória 881, a MP da Liberdade Econômica, é preciso evitar a confusão entre ampliar a liberdade, restringir direitos e afrouxar de forma injustificável o poder de fiscalização do Estado. (PÁG. A3)

O que contém os preços - Por causa da baixa demanda, altas dos preços no atacado estão sendo repassadas apenas parcialmente para os preços ao consumidor. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Câmara aprova idade mínima para a Previdência por 379 a 131 votos - ‘Centrão, esta coisa do mal, é que está fazendo a reforma’, diz Rodrigo Maia antes de anunciar placar a favor do texto-base –

Em articulação liderada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o plenário aprovou, em primeiro turno, o texto-base da reforma da Previdência, uma das prioridades do governo. A proposta fixa idade mínima de aposentadoria de 65 anos, se homem, e 62 anos, se mulher, a trabalhadores do setor privado e servidores federais. Quem está na ativa tem direito a uma transição. Foram 379 votos a favor — 71 a mais que o mínimo necessário; 131 votaram contra. O apoio foi maior do que o obtido pelo então presidente Lula em 2003 com sua reforma (358 deputados). As falhas do Executivo em negociar a reforma levaram Maia a se tornar protagonista na condução do projeto. Nas falas dos líderes partidários, Jair Bolsonaro (PSL) quase não foi citado. Em um discurso com tom irônico diante dos ataques do governo ao Congresso, o presidente da Casa disse que os membros do centrão, “esta coisa do mal”, foram cruciais para o texto ser aprovado. Serão analisados hoje cerca de 20 “destaques” — tentativas de alterar pontos da proposta. A Câmara ainda faz votação em segundo turno do projeto, que depois vai para o Senado. (Mercado A17 a A25)

ANÁLISE - IGOR GIELOW - Algo mudou no debate, e a esquerda não percebeu (A12)

ANÁLISE - LEANDRO COLON - Uma vitória para o governo, e não do governo (A18)

VINICIUS TORRES FREIRE - Foi um imenso triunfo de Rodrigo Maia (A19)

MARCUS ORIONE - É o fim da Previdência Social no Brasil (A22)

Partidos ameaçam expulsar deputados com voto dissidente - Deputados de ao menos três partidos (PDT, PSB e PSDB) desobedeceram à orientação das siglas sobre como votar na reforma da Previdência e correm risco de expulsão. Uma delas é a novata Tabata Amaral (PDT-SP), que votou a favor do texto-base. (Poder A8)

‘Ou eu ou ele’, diz Covas sobre Aécio manter-se no PSDB - O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), endureceu ontem a defesa pela expulsão do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) do partido por causa de acusações de corrupção. Covas declarou que a legenda terá de optar. “É um ou outro.” (Poder A8)

Doria corta ônibus fretados de alunos da rede estadual - O governo João Doria (PSDB) retirou do transporte escolar milhares de alunos de unidades estaduais de ensino em São Paulo. A gestão atribui o ajuste à necessidade de tirar estudantes que não se encaixam nas regras do programa. (Cotidiano B1)

Governo propõe projeto que limita conselhos profissionais (A21)

Procuradoria abre inquérito para apurar Fundo Amazônia (B5)

Gol e Latam arrematam slots da Avianca em leilão questionado (A26)

EDITORIAIS

Uma boa reforma - Sobre regras da Previdência aprovadas na Câmara (a2)

 

A disputa por Hong Kong - A respeito de relações da ex-colônia com a China (a2)
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