quinta-feira, 4 de julho de 2019

04 de julho de 2019


WILLIAM WAACK escreve: O Brasil tem exemplos a dar em temas ambientais, mas esta não é sua imagem externa. Para romper o impasse que ameaçava o calendário de votação da reforma da Previdência o relator mudou pontos do texto que desagradavam a algumas bancadas. Aqui, abaixo, resumo das capas : https://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/

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O Globo

Manchete: Relator cede a ‘lobbies’ para destravar votação da reforma - Bolsonaro interveio a favor de policiais federais, mas oferta foi rejeitada pela categoria.

Para romper o impasse que ameaçava o calendário de votação, o relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), cedeu a lobbies e mudou pontos do texto que desagradavam a algumas bancadas. O presidente Jair Bolsonaro interveio a favor de concessões aos policiais federais, mas a categoria considerou a oferta insuficiente. “Agora vai para o voto’’, disse Bolsonaro. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a idade mínima de aposentadoria para os policiais federais será de 55 anos e alertou para o risco de concessões com efeito cascata. (PÁGINA 13)

Enem se tornará 100% digital até 2026, diz MEC - A partir do ano que vem, com a aplicação de provas digitais do Enem para 50 mil candidatos, em 15 capitais, o MEC dá o primeiro passo para acabar com as provas em papel no exame. Pelos planos do ministério, em 2026 não haverá mais o teste impresso. Para quem faz o exame este ano, não haverá mudanças. (PÁGINA 19)

Estatal venderá até 33,75% das ações da BR (PÁGINA 15)

Bolsonaro quer reunir Trump e países alinhados (PÁGINA 18)

Colunistas

MERVAL PEREIRA - Bolsonaro insiste em governar sem o Congresso (PÁGINA 2)


ASCÂNIO SELEME - Índios sob risco de virar uma questão agrícola (PÁGINA 3)


MÍRIAM LEITÃO - Policiais tiveram como lobista o presidente (PÁGINA 14)

Salles: acordo com europeus pode acabar (PÁGINA 20)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Bolsonaro tenta ajudar policiais na reforma e proposta é recusada - Presidente propõe mudanças para suavizar regras de aposentadoria, mas a própria categoria não aceita

Um dia após o relator Samuel Moreira (PSDB-SP) apresentar seu texto de reforma da Previdência à Comissão Especial da Câmara, o presidente Jair Bolsonaro interveio para tentar suavizar as regras de aposentadoria para agentes das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Legislativa.

O texto de Moreira cria idade mínima de 55 anos para a aposentadoria da categoria, com 30 anos de contribuição. Pela proposta de Bolsonaro, policiais se aposentariam com idade mínima de 53 anos (homem) e 52 anos (mulher). Eles teriam o direito ao último salário da carreira e reajustes iguais aos da ativa, desde que cumprissem um pedágio de 100% sobre o tempo que faltasse para trabalhar.

Um acordo chegou a ser anunciado, mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comunicou que as negociações haviam fracassado, depois que a própria categoria rejeitou a ideia. “Eu fiz uma excelente proposta, não aceitaram”, disse Bolsonaro. “O problema é que ninguém quer perder nada.” Na manhã de ontem, o presidente, após sofrer críticas de policiais, prometera que resolveria a questão. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B4)

‘Mais imposto não é reforma’ - Para o economista Paulo Tafner, ao incluir o aumento de impostos para o setor exportador agrícola na reforma, políticos repassam custo das mudanças à população. “Não é o que se espera de uma reforma previdenciária.” (PÁG. B4)

23% da economia esperada não vem da aposentadoria (ECONOMIA / PÁG. B4)

‘Pacto’ entre os Poderes acaba após 5 semanas - Trinta e seis dias após reunião com os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal, Jair Bolsonaro sepultou o “Pacto pelo Brasil”, um protocolo de intenções que sugeria uma união entre os Poderes. Para o presidente, “a política mudou”. “Não precisamos de pacto assinado no papel”, disse. “O pacto que nós precisamos, com o Poder Legislativo e com o Poder Executivo, é o nosso exemplo, de votarmos matérias, de apresentarmos proposições que fujam do populismo.” (POLÍTICA / PÁG. A4)

Acordo com bloco europeu será teste para montadoras - Montadoras terão de remanejar planos de investimentos pensados para o mercado regional e melhorar a competitividade para se adaptar ao acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Mesmo diante de desafios, executivos do setor acreditam que o pacto será benéfico. Livre- comércio entrará em vigor em 15 anos. (ECONOMIA / PÁG. B5)

MEC planeja Enem totalmente digital em 2026 - Projeto-piloto do MEC prevê que, no ano que vem, 50 mil candidatos em 15 capitais façam prova online do Enem, incluindo a redação. A expectativa é de que esse número aumente a cada ano até 2026, quando o exame de papel deve ser extinto. Com a proposta, governo quer reduzir custos e realizar o Enem mais de uma vez por ano. (METRÓPOLE / PÁG. A18)

Foto-legenda: Odisseia no espaço - Bolsonaro e o astronauta Marcos Pontes, atual ministro da Ciência e Tecnologia, posam em cenário lunar na festa da Embaixada dos EUA em Brasília para comemorar os 243 anos de independência americana. Em discurso, presidente disse que Donald Trump pode vir à América do Sul ainda neste ano “visitar países que abandonaram a esquerda”. (POLÍTICA / PÁG. A4)

PF investiga militar da FAB preso com droga (POLÍTICA / PÁG. A10)

EUA e México buscam criança brasileira em rio (INTERNACIONAL / PÁG. A12)

Alemanha suspende verba para Amazônia (METRÓPOLE / PÁG. A20)

WILLIAM WAACK - O Brasil tem exemplos a dar em temas ambientais, mas esta não é sua imagem externa. (POLÍTICA / PÁG. A8)

Notas&Informações

A boa batalha - O Estado irá se insurgir, por meio dos instrumentos que as leis e a Constituição oferecem, contra toda e qualquer agressão à liberdade de imprensa. Assim tem sido há 144 anos. (PÁG. A3)

Um espetáculo deprimente - O ministro Sérgio Moro e deputados protagonizaram espetáculo deprimente na CCJ. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Nunca sofri coação, afirma empresário delator de Lula - Ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro nega pressão de procuradores da Lava Jato -

Em carta enviada da prisão, Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS e testemunha-chave na condenação do ex-presidente Lula no caso do tríplex, nega coação de procuradores da Lava Jato para adaptar sua versão e validar o acordo de delação premiada, relata Mônica Bergamo. “Não sou mentiroso nem vítima de coação alguma”, escreve Pinheiro.

No domingo (30), a Folha mostrou, a partir de mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil, que ele foi tratado com desconfiança pela Lava Jato por quase todo o tempo em que se dispôs a colaborar. O empreiteiro diz na carta que as reformas no apartamento em Guarujá (SP) “não foram um presente”, e os custos eram abatidos de propina paga ao PT.

Em 2016, no início da delação, ele afirmou aos procuradores que se tratava de agrado a Lula, sem contrapartidas. A defesa do ex-presidente o acusa de mudar testemunho por benefícios. Pinheiro cumpriu dois anos e meio de regime fechado e hoje está no semiaberto. (Poder A4)

Processo para validar delação de Pinheiro está parado há 5 meses.  

ProUni amplia oferta de bolsa para ensino a distância

O volume de bolsas integrais do ProUni, voltadas a alunos mais pobres, vem caindo, enquanto avança a oferta de subsídios para cursos de educação a distância — as vagas EAD passaram a dominar os auxílios integrais. Alterações no perfil de bolsas ocorrem pelo menos desde 2016 e se intensificaram sob o atual governo. (Cotidiano B1)

Governo planeja Enem totalmente digital até 2026 - O governo Bolsonaro vai iniciar em 2020 um projeto-piloto para aplicação do Enem em computadores. O plano é migrar totalmente para o digital até 2026. A finalidade é reduzir custos de logística e permitir mais de uma aplicação do exame por ano. (Cotidiano B1)

Alívio na Previdência de policiais gera atrito - O presidente Jair Bolsonaro (PSL), em articulação com líderes partidários da Câmara, negociou ontem regras de aposentadoria mais suaves para policiais federais, rodoviários e legislativos. O acordo, porém, caiu após a recusa da categoria às mudanças apresentadas, consideradas insuficientes. (Mercado A17)

Presidente diz que não é preciso pacto formal de Poderes - Jair Bolsonaro afirmou que “a política mudou” e disse que não é necessário “pacto assinado no papel” para que Executivo e Legislativo caminhem juntos. O documento que o governo chegou a negociar com os dois Poderes travou e não foi assinado. (Poder A10)

CPI vai investigar uso de fake news na última eleição (A12)

Ministro diz que Fundo Amazônia pode acabar - Embaixadores da Noruega e da Alemanha e o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) admitiram que o impasse no Fundo Amazônia, criado com a extinção de comitês, pode levar ao seu fim. (Ambiente B6)

Criança brasileira sumiu na fronteira de México e EUA, afirma mãe (A15)

Editoriais

Real, 25 - Sobre aniversário da moeda em década perdida.

Remédio na conta - A respeito de venda fracionada de medicamentos. (Opinião A2)

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