sábado, 11 de maio de 2019

11 de maio de 2019


Pessimismo com a economia marca previsões para 2019 – traz Folha. Bancos reduzem estimativas de crescimento e esperam desempenho em torno de 1%, como nos últimos dois anos. Para analistas, os números ruins podem convencer o Congresso da urgência da reforma da Previdência diz O Globo. (Aqui: http://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/  

11 de maio de 2019

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O Globo

Manchete: Congresso e STF reagem ao decreto das armas - Ministra Rosa Weber dá cinco dias para governo explicar pontos contestados.

O Congresso reagiu ao decreto do presidente Jair Bolsonaro que facilitou o porte de armas. Parlamentares veem ilegalidades na ampliação de categorias profissionais que ganham acesso ao porte, sem aval do Legislativo. A ministra Rosa Weber, do STF, deu cinco dias para o governo se explicar, em ação protocolada pela Rede. “Se for inconstitucional, (o decreto) tem que deixar de existir”, disse Bolsonaro. Documentos do Ministério da Justiça indicam que dez categorias foram incluídas no direito a porte de arma após o decreto já estar assinado. (Páginas 6 e 8)

País já vive risco de entrar em recessão técnica - Caso as estimativas de queda do PIB no primeiro trimestre se confirmem, o Brasil corre risco de entrar em recessão técnica, com dois períodos seguidos de índice negativo, situação que o país não vive desde 2016. Para analistas, os números ruins podem convencer o Congresso da urgência da reforma da Previdência. (Página 19)

Venezuela reabre fronteira com o Brasil após 3 meses - Venezuela reabriu a fronteira com o Brasil depois de três meses de isolamento, e ontem mesmo já era grande o fluxo de veículos na estrada de acesso a Pacaraima, em Roraima. A preocupação agora é com o número de venezuelanos que chegarão ao Brasil. As fronteiras com a Colômbia, no entanto, permanecem fechadas. (Página 24)

Falta de remédios no SUS ameaça transplantados - Um colapso no sistema federal de abastecimento de remédios ameaça pessoas que passaram por transplante de perderem o órgão recebido. Estão em falta 25 drogas de distribuição obrigatória pelo Ministério da Saúde, algumas delas indicadas para evitar a rejeição do organismo ao órgão transplantado. (Página 26)

Weintraub faz vídeo didático para explicar cortes (Página 27) - Temer irá para sala com TV em batalhão da PM (Página 10)

MÍRIAM LEITÃO - Plano de socorro aos estados limita reajuste salarial (Página 20)

JOSÉ EDUARDO AGUALUSA - Por uma volta aos ideais de Nelson Mandela

PATRÍCIA KOGUT - ‘Sob pressão’ faz disparar doação de sangue

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo planeja a concessão de 20 parques nacionais - Quatro unidades terão prioridade e podem ser repassadas à administração da iniciativa privada ainda este ano, segundo ministro.

O ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) disse que o governo planeja repassar pelo menos 20 parques nacionais para administração da iniciativa privada ainda neste ano. O modelo seria o de concessão, no qual empresas vão cuidar da conservação e explorar serviços e turismo, informa André Borges. Lençóis Maranhenses (MA), Chapada dos Guimarães (MT), Jericoacoara (CE) e Aparados da Serra (RS) estão entre as prioridades. Esses parques são controlados pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). “A gente tem que dar uma destinação econômica para as unidades de conservação, para diminuir a dependência do orçamento público”, disse Salles. Ontem, o Estado informou que o governo pretende reavaliar as 334 áreas protegidas administradas pelo ICMBio. A ideia é alterar a categoria das unidades para permitir a exploração comercial das áreas e, em alguns casos, alterar o perímetro. (Metrópole / Pág. A16)

Congresso vê ilegalidades em decreto de porte de armas- Pareceres técnicos da Câmara e do Senado apontam que as mudanças na legislação que facilitaram o porte de armas teriam de passar pelo Congresso. A ministra do STF Rosa Weber deu cinco dias para que Jair Bolsonaro apresente explicações. O governo diz que decreto não tem ilegalidades. (Metrópole / Pág. A17)

Venezuela reabre fronteira com Brasil - Após 78 dias, trânsito de pessoas e veículos foi restabelecido. Jair Bolsonaro disse que decisão foi “inteligente”. Divisa com a Colômbia continua fechada. (Internacional / Pág. A11)

Guedes quer baixar tarifas em 10% - Ministro afirmou ontem que pretende abrir gradualmente a economia até chegar a uma tarifa média de importação 10% abaixo da praticada atualmente. (Economia / Pág. B6)

TSE veta uso de verba pública com advogado (Política / Pág. A4)

PF quer mandar Temer para quartel (Política / Pág. A10)

Corrida de F-1 gera disputa entre SP e Rio - Governador João Doria e prefeito Bruno Covas dizem que renovação de contrato, que vai até 2020, está em discussão. Cariocas afirmam que autódromo sai em 14 meses e que SP tem dívida com F-1. (Esportes / Pág. A20)

Relator propõe mudanças na previdência - Para Samuel Moreira, o sistema de capitalização, uma das novidades da reforma da Previdência, deve garantir pelo menos um salário mínimo para aposentados e precisará da contribuição de empresas para funcionar. (Economia / Págs. B1 e B4)

JOÃO DOMINGOS - Ao tirar, de forma indireta, o poder dos líderes no Congresso, Bolsonaro abriu as portas para o domínio do baixo clero. (Política / Pág. A8)

SÉRGIO AUGUSTO - Com estudantes não se brinca. Mesmo coagidos, reprimidos, presos e mortos, eles sempre acabaram vencendo. (Caderno 2 / Pág. C6)

NOTAS & INFORMAÇÕES –

Menos inflação na mesa - Os preços da comida subindo mais devagar são uma das poucas notícias positivas do noticiário econômico, ainda carregado de informações muito ruins. (Pág. A3)

A Justiça e as redes sociais - Desafio do CNJ é equilibrar a liberdade de expressão a que os juízes têm direito e as limitações a que são submetidos. (Pág. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Pessimismo com a economia marca previsões para 2019 - Bancos reduzem estimativas de crescimento e esperam desempenho em torno de 1%, como nos últimos dois anos.

Após um período de otimismo como governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), analistas começam a recuar e já prevêem um ano perdido para a economia em 2019. O Bradesco, segundo maior banco do país, revisou sua projeção de crescimento para 1,1% — um corte de 0,8 ponto percentual em apenas um mês. Em abril, os bancos Santander e Itaú também cortaram suas estimativas, para 1,3%.
Se confirmado o número, o PIB (Produto Interno Bruto) terá avançado ao final deste ano à mesma taxa registrada em 2018 e em 2017.

Indicações são de que o cenário pode piorar. Novos cortes continuarão a ser feitos, como reflete o mercado nas estimativas do Boletim Focus do Banco Central. Na última semana, o PIB foi reduzido todos os dias. Na mediana, economistas ainda projetam o PIB em 1,49%. O tombo é especialmente frustrante porque mostra uma rápida reversão de expectativas. Indicadores de confiança, que vinham em alta até janeiro, recuaram para níveis pré-eleitorais.

A própria avaliação do presidente foi posta em xeque.
O PIB do primeiro trimestre será divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no final de maio. A projeção é que ele tenha caído 0,2%. (Mercado A21)

Cortes paralisam pesquisas e fazem federais temer apagão - O contingenciamento no ensino superior feito pelo governo Bolsonaro paralisou pesquisas sobre temas como fertilização in vitro e impacto de desastres ambientais. Cientistas ouvidos pela Folha comparam o quadro à época da hiperinflação nos anos 1980 e 1990.
Os cortes têm levado universidades a atrasar o pagamento de fornecedores e reduzir benefícios a estudantes. Serviços básicos, como limpeza e segurança, estão ameaçados, e algumas instituições temem interromper as atividades no segundo semestre. (Cotidiano B1 e B2)

Derrotado, Bolsonaro diz que se prepara até para tsunami (Pág. A4)

Decreto de armas cairá se ferir Constituição, afirma presidente - Pressionado pelo Congresso e pelo Supremo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem que o decreto sobre porte de armas deixará de existir se for considerado inconstitucional. No entanto, voltou a defender a medida: “A vida do cidadão de bem não tem preço”.

Pareceres de consultores da Câmara e do Senado indicam que o texto extrapola limites legais e distorce o Estatuto do Desarmamento. A ministra do STF Rosa Weber deu cinco dias para Bolsonaro e o ministro Sérgio Moro mostrarem dados sobre a norma. (Cotidiano B6)

Após 3 meses, Venezuela anuncia reabertura da fronteira com Brasil (Pág. A17)

Editorial (Pág. A2) –
O básico do fundo - Sobre distribuição de verbas da educação básica.

Mais uma batalha - Acerca de conflito comercial entre EUA e China.

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