quinta-feira, 2 de maio de 2019

02 de maio de 2019


02 de maio de 2019 - WILLIAM WAACK escreve: Crise na Venezuela mostra o contraste entre os generais do governo Bolsonaro e os amadores na área de política externa. Na política: Paulo Silva, da Força Sindical, diz a real: Centrão quer reforma da previdência desidratada para não facilitar reeleição de Bolsonaro. Abaixo, resumo capas:
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O Globo

Manchete: Governo lançará medidas de estímulo à economia - Estão previstas até 50 novas ações para melhorar o ambiente de negócios em setores como o imobiliário, o rural e o de micro e pequenas empresas.

A equipe econômica vai lançar nos próximos meses até 50 ações com o objetivo de melhorar o ambiente de negócios do país. Setores como o imobiliário, o rural e o de micro e pequenas empresas terão mais facilidade para acessar capital de giro, proteger-se da oscilação dos preços da safra e criar novos produtos. Uma das novidades será a hipoteca reversa, pela qual o banco, em troca da propriedade futura do imóvel, paga um aluguel ao atual dono. As medidas servem de estímulo à economia e são complementares à MP da desburocratização, assinada esta semana e que, para especialistas, facilitará o empreendedorismo. (PÁGINAS 17 a 19)

Para secretário, efeitos de MP virão em um ano-Paulo Uebel, secretário de Desburocratização, diz que medidas ajudam o Estado a focar no que é essencial e facilitam inovação. (PÁGINA 17)

Comando da PGR já é disputado por seis grupos - Indefinição sobre como o presidente Bolsonaro fará a escolha anima candidaturas fora da lista tríplice.

A sucessão de Raquel Dodge no comando da Procuradoria-Geral da República (PGR) será uma das mais concorridas da história. Seis grupos disputam o cargo, incluindo procuradores que deverão correr por fora da tradicional lista tríplice, que reúne os nomes mais votados pelos membros do Ministério Público Federal. (PÁGINA 4)

Guaidó convoca atos diários na Venezuela - Brasil soube sexta passada da operação contra Maduro.

Após a tentativa frustrada de derrubar Nicolás Maduro, o líder oposicionista Juan Guaidó voltou às ruas ontem sem sofrer represália do governo. Ele convocou a população a protestos diários e greves para elevar a pressão sobre o regime chavista, que voltou a reprimir manifestantes. O Brasil soube na sexta-feira da operação para tentar derrubar Maduro, que afirmou querer iniciar uma “jornada de diálogo” com seu partido, governadores e o Congresso, sem citar seus opositores. (PÁGINAS 21, 22 e 27)

Em guerra com Crivella, Câmara acelera e cria CPIs - Com o apoio de apenas 13 dos 51 vereadores, Marcelo Crivella viu antigos aliados engrossarem a oposição nos últimos meses. Eles ameaçam aprovar o impeachment do prefeito e criaram ou aceleraram seis CPIs contra a prefeitura. Duas foram abertas semana passada. (PÁGINA 10)

Cientistas veem risco à saúde com Brumadinho - Morte e anomalias em peixes e alta concentração de mercúrio em rejeitos são riscos à saúde humana no longo prazo. (PÁGINA 9)

Colunistas

MÍRIAM LEITÃO: Diesel, energia e ação militar: os efeitos no Brasil da crise venezuelana (PÁGINA 18)

MERVAL PEREIRA: Diminui o número de países que usam o modelo do Censo tradicional (PÁGINA 2)

GUGA CHACRA: País de Maduro exibe índices que estão entre os piores do mundo (PÁGINA 22)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Pouca concorrência deixa gasolina mais cara, diz ANP - De acordo com agência, distribuidoras não repassaram ao consumidor redução de preço ocorrida nas refinarias.

Estudo realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) entre 31 de outubro e 1.º de dezembro de 2018 indica que o predomínio de três grandes empresas do mercado de distribuição de combustíveis – BR Distribuidora, Raízen e Ipiranga – contribuiu para que o consumidor pagasse mais pela gasolina num período em que a Petrobrás havia reduzido o preço na refinaria. Segundo a ANP, a margem bruta de lucro das distribuidoras passou de R$ 0,40 por litro, o que sugere “falta de competição no setor”. Em nota, a agência destaca que, em 2008, as três distribuidoras respondiam por 51,49% do mercado de gasolina. Oito anos depois, a fatia passou para 64,87%. O estudo foi encaminhado ao Cade. A Plural, representante das distribuidoras, nega que haja concentração. (ECONOMIA / PÁG. B1)

AGU acelera processo de repatriação de R$ 2,6 bilhões - A Advocacia-Geral da União (AGU) reabriu processo de contratação de escritório de advocacia na Suíça para tentar repatriar 700 milhões de francos suíços, cerca de R$ 2,6 bilhões. O dinheiro, bloqueado em 42 bancos, é atribuído a alvos de procedimentos criminais no Brasil, como a Lava Jato. Parado há dois anos, o processo de contratação está em fase final. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Para Paulinho, reforma está ligada à reeleição - Presidente licenciado da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) busca apoio no Centrão para “desidratar” a reforma da Previdência. Segundo ele, a aprovação da proposta ajudaria a reeleger Jair Bolsonaro em 2022. (PÁG. A6)

'Corte de verba inviabiliza UFF' - Reitor diz que com redução de 30% das verbas mal dá para pagar as contas. A UFF foi uma das ligadas a ‘balbúrdia’ pelo ministro da Educação. (METRÓPOLE / PÁG. A16)

Ministro faz ataque no Twitter - Para Abraham Weintraub, questionar a tolerância de “reitores (ditos) de esquerda” seria o mesmo que “pedir sugestões sobre doces a diabéticos”. (PÁG. A16)

Guaidó pede greve; Maduro diz que opositor quer ‘guerra’ - No segundo dia de protestos na Venezuela, o autoproclamado presidente, Juan Guaidó, reapareceu em Caracas e convocou greve na administração pública a partir de hoje, informa o enviado Pablo Pereira. Em discurso, Nicolás Maduro acusou a oposição de querer “iniciar uma guerra civil” e insinuou que os EUA poderiam ordenar uma invasão no país. (INTERNACIONAL / PÁG. A10)

Com crise, refugiados correm para Roraima- Na terça-feira, 848 venezuelanos passaram pelo posto de fronteira em Pacaraima, segundo a Operação Acolhida, que cuida de refugiados. O movimento é o dobro do normal. (PÁG. A14)

Colunistas

WILLIAM WAACK: Crise na Venezuela mostra o contraste entre os generais do governo Bolsonaro e os amadores na área de política externa. ( PÁG. A6)

ZEINA LATIF: Há muitas incertezas e isso atrapalha os tomadores de decisão. Cuidado técnico é essencial, mas não é tudo. (ECONOMIA / PÁG. B4)

NOTAS&INFORMAÇÕES

Conversa de botequim - Governar é muito diferente de se meter em todos os assuntos e de dar palpites. Palavra de presidente é como a moeda. Emitida sem critério, perde valor. (PÁG. A3)

Incerteza na Venezuela - O levante deflagrado por Juan Guaidó para tentar depor o ditador Nicolás Maduro lançou o país na incerteza. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Repressão chavista aumenta e sufoca movimento opositor - Juan Guaidó diz que haverá protestos diários até a queda de Maduro, mas cancela principal ato após cerco policial.

Um dia após a oposição iniciar um movimento para depor Nicolás Maduro com apoio parcial dos militares, as forças governistas ampliaram a repressão e desfizeram ontem 20 pontos de mobilização em Caracas. Pela manhã, o autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, fez um discurso no qual afirmou que haverá atos diários até a deposição do ditador. À tarde, porém, agentes da Guarda Nacional Bolivariana bloquearam o acesso a várias partes da capital e impediram a realização do principal protesto do dia, que contaria com o líder opositor. Com o enfraquecimento das manifestações antichavistas, Maduro afirmou que j amais existirá um presidente “marionete” dos EUA no Palácio de Miraflores, em referência a Guaidó. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) negou ter havido fracasso do levante contra o ditador. “Não tem derrota nenhuma. (...) Existe uma fissura sim, que cada vez se aproxima da cúpula das Forças Armadas.” O agravamento da crise no país vizinho fez triplicar ontem o número de venezuelanos que cruzaram a fronteira com Roraima, segundo a Casa Civil. (Mundo A10 e A12)

Antes de escalada da crise, Grupo de Lima pediu posição firme da ONU contra Maduro (A14)

Bolsonaro orienta órgãos a reaver posse sem mandado - O governo de Jair Bolsonaro (PSL) orientou os órgãos federais, por meio da Advocacia-Geral da União, a retomar a posse de imóveis públicos ocupados ou invadidos por manifestantes sem acionar a Justiça. Antes, a AGU recebia um pedido para entrar com uma ação de reintegração. Com a nova norma, os gestores dos prédios podem chamar a PF para retirar os ocupantes. (Poder A4)

Presidente do TJ-MG prestou favor a Pimentel, diz PF (Poder A6)

PRB usa assessores na manutenção de escritório em SP - Assessores do Legislativo federal, estadual ou municipal lotados em gabinetes de membros do PRB (Partido Republicano Brasileiro) usam o horário de trabalho para atuar em braços políticos e religiosos da sigla. O PRB nega irregularidades. (Cotidiano B1)

Fim de monopólio do gás pode atrair aporte de R$ 240 bi - Estudo que serve de base para a proposta prevê investimentos de R$ 240 bilhões caso a meta de redução do preço seja atingida. Os recursos seriam usados para ampliação da infraestrutura de abastecimento e aumento de capacidade industrial. (Mercado A17)

STF suspende regra da reforma e proíbe grávida em local insalubre (A18)

Mourão, Moro e Olavo de Carvalho recebem Ordem de Rio Branco (A6)

Pouca festa, pouco emprego - Desempregados em evento das centrais sindicais para marcar o Dia do Trabalho em SP relatam dificuldades. (Mercado A19)

Colunistas

DAIGO OLIVA - Faltam a Guaidó oratória, repertório e carisma para liderar a oposição (A2).

FERNANDO SCHÜLER: Fraturado, Brasil precisa encontrar novos consensos. Imagino um país que pode dar certo se encontrarmos o jeito brasileiro de combinar coisas que na retórica politica soam divergentes: incentivos de mercado e garantia de direitos. (Poder A8)

EDITORIAIS

Ditador no labirinto - Acerca de recrudescimento da tensão na Venezuela.

Equívocos superiores - Sobre ofensiva do governo contra universidades. (Opinião A2)

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