terça-feira, 7 de maio de 2019

07 de maio de 2019


@Estadao @Tânia Monteiro entrevista general Villas Bôas, ex-comandante do Exército e assessor especial do Planalto. Ele diz que Olavo de Carvalho passou do ponto agindo com total desrespeito aos militares e às Forças Armadas. Eliane Cantanhede: apanharam calados, mas "tudo tem limite". Abaixo:http://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/

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O Globo

Manchete: Gasto com aposentados no país é o maior da América Latina - Despesa com idosos equivale a sete vezes o que Brasil investe na infância.

Estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) revela que o Brasil é o país que mais gasta com aposentadoria na América Latina e Caribe: a Previdência consumiu 12,5% do PIB em 2015. Além de gastar mais, o Brasil tem a trajetória mais explosiva de despesas. Se não houver mudança no sistema, esse número será quatro vezes maior (50,1%) em 2065, representando um volume de recursos maior do que o governo arrecada. No Chile, que passou por reforma previdenciária, os gastos correspondem a 3,5% do PIB e devem chegar a 6,2% até 2065. O relatório mostra que o Brasil destina aos idosos sete vezes o valor que despende com as crianças. Nos 19 países pesquisados, a média dessa relação é de quatro vezes. Em entrevista ao lado do presidente Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a reforma da Previdência vai tirar o Brasil da “armadilha do baixo crescimento”. (Página 17)

Diretor de pesquisas do IBGE é exonerado - Presidente do IBGE, Susana Cordeiro Guerra demitiu Cláudio Crespo e indicou o demógrafo Eduardo Rios Neto, que, para ela, “terá visão mais ampla” sobre pesquisa. (Página 19)

Governo vai bancar que Coaf fique na Justiça - Apesar da pressão do centrão para que o órgão passe para a esfera do Ministério da Economia, governo garante permanência do Coaf sob a alçada da pasta de Sergio Moro. (Página 4)

Clima de incerteza ameaça leilão da Avianca-O leilão da empresa aérea,que já cancelou mais de três mil voos desde 8 de abril, marcado para hoje, está ameaçado por decisão judicial. (Página 20)

MÍRIAM LEITÃO- Falta diálogo na condução do Censo 2020 (Página 18)

JOSÉ CASADO- Narco terrorismo chega à fronteira com o Brasil (Página 3)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: ‘Olavo presta desserviço ao País’, afirma general Villas Bôas

Ao ‘Estado’, ex-chefe do Exército diz que escritor passou do ponto; militares se incomodam com ataques.

Ex-comandante do Exército e atual assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Eduardo Villas Bôas entrou em campo ontem para acalmar a tropa, incomodada com as críticas do escritor Olavo de Carvalho aos militares. O alvo mais recente é o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Santos Cruz, xingado por Olavo nas redes sociais. “Ele (Olavo) passou do ponto, agindo com total desrespeito aos militares e às Forças Armadas”, disse Villas Bôas a Tânia Monteiro. “Às vezes, ele me dá a impressão de ser uma pessoa doente.” Para Villas Bôas, o escritor presta “enorme desserviço ao País”. Antes, nas redes sociais, ele chamou Olavo de “verdadeiro Trotski de direita” e disse que ele age para “acentuar divergências nacionais”. Nos últimos dias, mensagens trocadas em grupos de WhatsApp formados por militares expuseram o inconformismo com os ataques do escritor. (Política / Págs. A4 e A6)

‘Reclamam de funcionário público, mas querem ser iguais’ - Número dois do Ministério da Economia, o secretário executivo Marcelo Guaranys disse que, mesmo com as projeções de crescimento do PIB em baixa, o governo não dará incentivos, subsídios e proteção ao setor produtivo. A nova diretriz, afirmou, é apostar no aumento da competitividade para impulsionar o crescimento. E atacou os empresários que pedem benefícios. “Tem setor que quer demanda estável. Todo mundo quer ser funcionário público. O cara quer o mesmo salário, sem risco, trabalhando pouco, e se aposentar ganhando o mesmo salário. É isso que esses caras querem. Reclamam de funcionário público, mas querem ser iguais”, afirmou. (Economia / Págs. B1 e B4)

Tabata Amaral contraria PDT e apoia reforma da Previdência - Deputada em 1.º mandato e autodeclarada progressista, Tabata Amaral (PDT-SP) contraria seu partido e defende a reforma da Previdência: “Eu não consigo entender. Quem é progressista, quem tem a luta social como algo do sangue, como essas pessoas não se posicionam contra a desigualdade que é perpetuada pela Previdência?”, perguntou. (Economia / Pág. B5)

Plano contra aquecimento global perde 96% da verba - Ações para evitar o aquecimento global sofrerão corte de 96% da verba prevista, de acordo com o plano de contingenciamento do Ministério do Meio Ambiente. Dos R$ 11,8 milhões previstos para a Política Nacional sobre Mudança do Clima, apenas R$ 500 mil devem ser liberados. Ibama e ICMBio também sofrerão cortes. (Metrópole / Pág. A14)

Mudanças na Previdência - Relator da reforma da Previdência na Comissão Especial, Samuel Moreira (PSDB-SP) admite que há maioria para tirar do texto as mudanças na aposentadoria rural e no benefício de prestação continuada. (Pág. B5)

ELIANE CANTANHÊDE - Os generais do Planalto apanhavam calados de Olavo de Carvalho, mas tudo tem limite. Por isso Eduardo Villas Bôas entrou na guerra. (Pág. A6)

ANA CARLA ABRÃO - Governadores gritam por socorro e a União os ampara. Falta saber se o Congresso não vai desidratar uma boa solução. (Economia / Pág. B6)

NOTAS & INFORMAÇÕES

A relação com o Congresso- Diante da imperiosa necessidade de aprovar a reforma da Previdência, o desgaste prematuro do Executivo diante do Legislativo preocupa. A situação pode ser revertida. Basta fazer política.

 

Desperdício histórico - O Brasil está quase completando mais uma década perdida. A perda, agora, é muito maior do que a dos anos 1980. (Pág. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: STF pode aumentar gastos do governo em R$ 147 bilhões - Advocacia-geral acompanha cinco litígios que podem onerar os cofres públicos em caso de derrota da União.

Advocacia-Geral acompanha cinco litígios que podem onerar os cofres públicos em caso de derrota da União. Nos próximos dois meses, o governo tem uma leva de julgamentos importantes para acompanhar no STF – São cinco litígios que, em caso de derrota da União, podem criar gastos adicionais de mais de R$ 147 bilhões ao governo. Os casos trazem riscos jurídicos para os cofres federais, mas também podem atingir estados e municípios.

Dois julgamentos estão previstos na pauta desta quarta-feira (8). Um deles discute o prazo de aplicação da inflação na correção de precatórios (nome dado a dívidas da Fazenda pública).
O segundo debate os parâmetros para uma entidade ser considerada filantrópica. Se a União perder a causa, terá de arcar com extra de R$ 76 bilhões em reembolsos a entidades. (Mercado A15)

Governo vai cortar mais se Congresso não aprovar crédito suplementar (Pág. A15)

Olavo age como Trótski de direita, diz general - A crise entre as alas militar e ideológica do governo culminou ontem em reação de oficiais do Exército, que veem Jair Bolsonaro como omisso na disputa.
O general Vilas Bôas, que chefiou a corporação, associou Olavo de Carvalho ao líder comunista. E o militar que assumiu a Apex ontem demitiu diretores ligados ao chanceler Ernesto Araújo. (Poder A4 e Mundo A12)

Ameaça de Trump contra produtos chineses derruba bolsas pelo mundo (Mercado A18) –

EUA discutem eficácia do ensino em casa, tema de projeto de Bolsonaro (Pág. A12)

Estudantes se mobilizam contra corte de verba - Alunos do Colégio Pedro 2º, no Rio, protestam contra o contingenciamento de recursos para instituições federais de ensino anunciado pelo governo; o ato foi realizado durante visita do presidente Jair Bolsonaro a escola militar na região cotidiano (Pág. B2)

RANIER BRAGON - Educação está à deriva, assim como ministros. O primeiro, Ricardo Vélez, ao menos tinha a qualidade da inação, mas sua reinação foi breve. O substituto, Abraham Weintraub, comunga dos mesmos ideais. A diferença é que representa maior ameaça de realizá-los. opinião (Pág. A2)

JOÃO PEREIRA COUTINHO - ´Estado da alma` da 1ª Guerra está entre nós (C6)

Editorial (A2)

Troca de plumas - Sobre João Doria e a disputa pela liderança do PSDB.

O poder do mosquito - Acerca de avanço da dengue neste início de 2019.

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