domingo, 17 de junho de 2018

OS JURISTAS...

A verdade é que a história que estamos escrevendo põe os "juristas", de uma maneira geral, na vanguarda do nosso atraso. Poucas "esferas" da vida pública escapam ao seu controle. Obter um diploma de bacharel sempre foi importante para nossa elite. Levar um filho à  faculdade, na maioria das vezes, significava, e significa, matriculá-lo em um curso de direito. Daí a irresponsável reprodução do curso e de licenciados por todo o lado.
Se a sociedade brasileira é o que é, muito o deve aos seus gloriosos licenciados em direito, muitas vezes senhores de vasta e profunda ignorância, incapazes de enxergar para além do reduzido e mesquinho "mundo da lei". Sim, podem julgar-me. Acho essa gente perigosa, ainda mais lembrando que estão em expansão. A pobreza cívica de que padecemos, o raquitismo da nossa "vida democrática" e a arrogância  das "corporações", são realidades forjadas com a participação ativa dos nossos homens do direito.
Não há ambiente mais forte e influente no país do que o mundo da toga e da data vênia. Pena que em vez de preparar homens e cidadãos, o "direito" brasileiro tem gerado vaidosos, raivosos e prepotentes. As transmissões ao vivo dos julgamentos do STF não são motivo de orgulho para ninguém. O que se vê ali, em 99% do tempo, são manifestações de vaidades ocas. Ocas...profundamente ocas. 

 

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