segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Razão e moderação




De todas as pessoas importantes que marcharam em Paris contra o terrorismo, destaquei Abdullah II e Rania, os reis da Jordânia. Por uma razão que me pareceu simples: eles são dirigentes muçulmanos que agem com razão, coragem e moderação.
Acredito que as figuras responsáveis entre os muçulmanos, que são uma esmagadora maioria, deveriam reagir com firmeza, como Abdullah II e Rania, contra os atos terroristas. A pusilanimidade só leva à tragédias cada vez mais maiores, como a história prova. 
Se a maioria dos dirigentes muçulmanos moderados assumir o combate ao radicalismo talvez seja possível limitar estatisticamente o desenvolvimento das redes que planejam e executam os atentados terroristas.  O ato terrorista em Paris vai deixar marcas na história. Mais do que para a França é para o mundo muçulmano que os olhares se voltarão nos próximos dias.
Há uma grande inquietação em toda a Europa, uma preocupação evidente pela crescente afirmação do islamismo entre muçulmanos jovens, nascidos em solo europeu. Isso cria reflexos anti-imigração. E favorece o discurso racista e xenófobo que muitos franceses, e muitos europeus, já fazem. 
 
 
 
 
 


 

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