domingo, 23 de junho de 2019

23 de junho de 2019


No @Globo, Elio Gaspari escreve: A divulgação parcial e seletiva dos grampos, acompanhada por insinuações ameaçadoras de Glenn Greenwald é feitiço que pode se virar contra o feiticeiro. @ElianeCantanhede: Anular tudo feito pela Lava Jato seria o fim do mundo. Decisão está com o STF. Aqui, abaixo, resumo: https://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/

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O Globo

Manchete: Desemprego e violência tiram trabalhador qualificado do Rio

Entre estados, só de Roraima saem mais empregados com nível superior


A crise econômica e o aumento da violência fazem com o que o Rio sofra com a fuga de cérebros. Estudo do economista Ricardo Paes e Barros, do Insper e do Instituto Ayrton Senna, mostra que mais de dois quintos (42%) dos fluminenses que vão trabalhar em outros estados ou fora do país têm ensino superior. E só 21% dos que chegam têm esse mesmo nível de instrução. O quadro no Rio só não é pior do que em Roraima, onde 44% dos que saem têm diploma universitário. A retomada dos investimentos no setor de petróleo pode reverter essa tendência. (PÁGINA 25)

Congresso barra ‘agenda Bolsonaro’, mas apoia economia

Das 32 propostas enviadas pelo presidente, só três foram aprovadas. Apesar de impor derrotas a temas caros a Bolsonaro, como o decreto sobre armas, o Congresso tem levado adiante medidas na área econômica. (PÁGINA 4)

Presidente critica parlamentares: ‘Querem me deixar como rainha da Inglaterra?’ (PÁGINA 4)

Hotel de luxo e novas sedes no PSL versão 2019

Com bom resultado nas eleições do ano passado, quando elegeu 52 deputados, o partido do presidente Jair Bolsonaro viu sua verba no fundo partidário disparar. O PSL alugou novas sedes, ampliou seu quadro de pessoal e agora faz evento em hotel de luxo. O partido deve receber R$ 737 milhões até 2022. (PÁGINA 8)

Sistema falido

Risco de liberdade a jovens perigosos


Uma análise de 282 processos de jovens que poderão ser beneficiados pela ordem do STF de conceder liberdade a menores do Rio, por causa das péssimas condições e da superlotação nos abrigos, mostra que 80% cometeram crimes graves. As decisões sobre soltura começaram a ser tomadas na semana passada. (PÁGINA 13)

Colunistas

LAURO JARDIM - Fim do mistério sobre quem pagou defesa de Adélio (PÁGINA 6)

ELIO GASPARI - Intercept abusa do conta-gotas (PÁG.4)

MERVAL PEREIRA - Bolsonaro e a importância dada aos caminhoneiros (PÁGINA 2)

MÍRIAM LEITÃO - Valores universais Valores universais no Brasil (PÁGINA 26)

DORRIT HARAZIM - O terreno escorregadio da reeleição (PÁGINA 3)

ANCELMO GOIS - Desemprego entre jovens é de 36% no Rio (PÁGINA 23)

ASCÂNIO SELEME - Bolsonaro faz bem ao reconhecer que errou (PÁGINA 12)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Com crise, trabalhador perde até 16% da renda em 5 anos -

Queda atingiu 5 de 9 setores pesquisados; construção, transportes e alimentação sofreram maiores perdas


Os trabalhadores de cinco entre nove setores da iniciativa privada perderam até 16% da renda entre o primeiro trimestre de 2014 – período anterior à recessão – e os três primeiros meses deste ano. Os números usam dados do IBGE e já descontam a inflação do período. Os trabalhadores de alojamento e alimentação (hotéis, pousadas e restaurantes), construção e transportes foram os mais atingidos e somente a agricultura registrou aumento real expressivo no rendimento, de 5,2%. Na outra ponta, o setor público teve aumento real, de 7,5% da renda, no período pesquisado. Analistas avaliam que a informalidade crescente e as dificuldades enfrentadas pelo setor de construção ajudam a explicar o menor rendimento dos trabalhadores. “Muitos que perderam o emprego caíram na informalidade ou conseguiram novas vagas com remuneração mais baixa. E quem se manteve empregado não conseguiu ser promovido”, avalia o economista da Universidade de Brasília (UnB) José Luís Oreiro. (ECONOMIA / PÁG. B1)

CPI vê falhas em operações externas do BNDES

Criada para investigar empréstimos do BNDES, Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara já tem elementos para concluir que houve falha no financiamento de obras na Venezuela, em Cuba e em Moçambique, entre outros países. As operações foram feitas durante os governos dos ex-presidentes Lula e Dilma. O banco nega problemas na concessão dos empréstimos. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Congresso quer tirar meu poder, diz Bolsonaro (POLÍTICA / PÁG. A8)

'Governo e oposição me veem com bons olhos' -
Ex-comunista, Marcelo Ramos (PL-AM), presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, diz circular bem entre governo e oposição. “O governo me vê com bons olhos porque eu defendo a reforma. E a oposição, porque eu ataco o governo”, disse a Luiz Maklouf Carvalho. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Colunistas

ELIANE CANTANHÊDE - Anular tudo feito pela Lava Jato seria o fim do mundo. Decisão está com o STF. (POLÍTICA / PÁG. A6)


VERA MAGALHÃES - Cercado de acólitos, Bolsonaro continuará escalando gente errada para a função errada. (POLÍTICA / PÁG. A8)

Notas&Informações

Um ranking vergonhoso - O saneamento básico está longe de ser uma prioridade para a esmagadora maioria dos administradores públicos no Brasil. (PÁG. A3)

Um presidente para todos - Jair Bolsonaro deveria comportar-se como o presidente de todos os brasileiros. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Lava Jato articulou apoio a Moro em momento crítico

Mensagens mostram procuradores tentando ajudar juiz que vivia tensão com STF - Procuradores na linha de frente da Operação Lava Jato se articularam para proteger Sergio Moro e evitar que tensões entre ele e o Supremo Tribunal Federal paralisassem as investigações num momento crítico da força- tarefa em 2016, segundo mensagens privadas obtidas pelo site The Intercept Brasil e examinadas p ela Folha. O objetivo era evitar que a divulgação de papéis com nomes de dezenas de políticos —encontrados pela Polícia Federal na casa de um executivo da Odebrecht— acirrasse o confronto com o Supremo ao expor pessoas que tinham direito a foro especial e, portanto, só poderiam ser investigadas com autorização da corte. Moro temia um novo atrito como STF, já que acabara de ser repreendido por ter divulgado escutas telefônicas do ex-presidente Lula. Havia o receio de que o ministro Teori Zavascki desmembrasse os inquéritos que estavam sob controle do juiz em Curitiba e os esvaziasse exatamente quando as investigações avançavam. Esta é a primeira de uma série de reportagens que a Folha planeja produzir com base nos diálogos obtidos pelo Intercept Brasil. O ministro Sergio Moro diz não reconhecer a autenticidade das mensagens, considera sua divulgação sensacionalista e nega ter cometido ilegalidades na condução da Operação Lava Jato. (Poder A4)

Congresso quer uma rainha da Inglaterra, diz Bolsonaro -O presidente disse ontem que o Legislativo quer transformá-lo em uma “rainha da Inglaterra”, que reina, mas não governa. “É o caminho certo?”, questionou, ao comentar projeto que transferiria a parlamentares as indicações para agências. (Poder A6)

Parada LGBT de SP celebra memória e conquistas em sua 1ª edição sob Bolsonaro (Cotidiano B1)

Empresas pedem à Justiça proteção contra credores

Das 16 integrantes do “clube” das empreiteiras — como investigadores da Lava Jato apelidaram empresas que atuavam como cartel—, 9 pediram proteção à Justiça contra os credores, para reduzir dívidas e ampliar prazo de pagamento. Enfrentaram melhor a tormenta as que agiram rápido, admitindo seus crimes à Justiça. (Mercado A17)

Editoriais

A hora dos juros - Sobre conveniência de voltar a reduzir a taxa do BC.

Dança das cadeiras - Acerca de substituições de auxiliares de Bolsonaro. (Opinião A2)

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