terça-feira, 18 de junho de 2019

18 de junho de 2019


Senado decide hoje se mantém ou derruba decretos que flexibilizam a posse e o porte de armas. PIB abaixo de 1% neste ano - economistas projetam três cortes da Selic, fechando 2019 em 5,75%. Aqui, resumo das capas: http://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/  

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O Globo

Manchete: Odebrecht abre maior processo de recuperação judicial da História

Com dívidas de R$ 98,5 bi, maior alvo da Lava-Jato pede à Justiça para negociar R$ 51 bi.

A Odebrecht apresentou pedido para realizar a maior recuperação judicial da História do país, com o objetivo de renegociar dívidas de 21 empresas do grupo, no total de R$ 51 bilhões. A holding reconhece que seu endividamento saltou de R$ 18 bilhões para R$ 110 bilhões entre 2008 e 2015, e está agora em R$ 98,5 bilhões.

Principal alvo da Lava-Jato, a empreiteira Odebrecht sofreu danos de imagem e multas bilionárias após a revelação do esquema de corrupção. A situação se tornou insustentável quando a Caixa Econômica Federal começou a executar garantias de dívidas. (Página 17)

No BNDES, missão de Montezano é ressarcir Tesouro - O ministro Paulo Guedes, da Economia, optou por Gustavo Montezano para o lugar de Joaquim Levy na presidência do BNDES com o objetivo de acelerar a devolução para o Tesouro de dinheiro aportado ao banco. Ex-sócio do BTG, Montezano é secretário especial adjunto no Ministério da Economia. (Página 18)

Senadores reagem a pressão do governo por decretos de armas - Sob pressão do presidente Bolsonaro, que desagradou a políticos ao dizer que “quem quer desarmar o povo quer o poder absoluto”, o Senado deve decidir hoje se mantém ou derruba os decretos que flexibilizam a posse e o porte de armas. Líderes de vários partidos contestaram a tese de que armas podem barrar “governos autoritários” (Pág.4)

Paquistão ultrapassa o Brasil em população - Relatório da ONU revela que país asiático superou o Brasil, agora o 6° mais populoso do mundo e com previsão de cair ainda mais no ranking. (Página 24)

MERVAL PEREIRA - Ideia de armar o povo ameaça a democracia (Página 2)

MIRIAM LEITÃO - Desafio gigante para Odebrecht e BNDES (Página 18)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Odebrecht, pivô da Lava Jato, pede maior recuperação da história

Com dívidas de R$ 98,5 bi, grupo inclui 21 companhias na negociação judicial. Com dívidas de R$ 98,5 bilhões, a Odebrecht pediu ontem a maior recuperação judicial da história do País. Considerado um dos maiores impérios empresariais que o Brasil já teve, o grupo vinha sofrendo repetidos reveses desde que virou um dos pivôs da Lava Jato.

O pedido abrange 21 companhias, incluindo as controladoras Kieppe e ODBinv, e, no total, R$ 83,6 bilhões poderão ser renegociados judicialmente. As empresas operacionais, como Engenharia e Construção, Enseada e OR, ficaram de fora. Os rumores de uma recuperação vinham desde a semana passada, mas a gota d’água foi o pedido de execução de uma dívida do Estádio do Corinthians pela Caixa.

O banco tentava havia semanas receber garantias da companhia, a despeito de acordo feito por outros credores para evitar a saída judicial. No auge, a Odebrecht chegou a faturar R$ 132 bilhões e teve 193 mil funcionários. (Economia / págs. B1 e B4)

Ex-sócio do BTG Pactual, Montezano assume BNDES - O economista Gustavo Montezano assumirá o BNDES na vaga de Joaquim Levy, que pediu demissão por pressão de Bolsonaro. Ex-sócio-diretor do BTG Pactual, ele era o segundo do secretário de Desestatização, Salim Mattar, e foi vizinho da família Bolsonaro. “Foi uma covardia sem precedentes”, disse Rodrigo Maia, sobre a saída de Levy. (Economia / pág. B5)

PIB abaixo de 1% - Pesquisa aponta PIB abaixo de 1% pela primeira vez no ano e economistas projetam três cortes da Selic, fechando 2019 em 5,75%. (Pág. B6)

Câmara quer tirar poderes de MP e PF em pacote de Moro - Grupo de trabalho na Câmara prepara alterações no pacote anticrime de Moro para tirar poderes do Ministério Público e da Polícia Federal. Os deputados devem deixar de fora a possibilidade de compartilhamento de provas sem autorização entre as forças-tarefa e a permissão para que a PF desmembre operações. Texto vai a plenário. (Política/ pág. A4)

‘Campanha orquestrada' - Para Carlos Fernando dos Santos Lima, que teve suposta conversa com Moro divulgada, vazamentos são campanha orquestrada para libertar Lula. (Pág. A11)

Ignorou demissão e foi trabalhar - Virtualmente demitido por Bolsonaro na sexta, o presidente dos Correios, general Juarez de Paula, trabalhou normalmente ontem, disse que só sai após ordem oficial, foi ovacionado em palestra para funcionários e ganhou selo personalizado. O governo disse que o presidente não definiu quando a demissão será efetivada. (Política / pág. A8)

Bolsonaro veta mala gratuita em avião (Economia / pág. B7)

Embraer lança 1° jato militar pós-Boeing (Economia / Pág. B8)

ELIANE CANTANHÊDE - Bolsonaro não pode fazer com Moro, ministro mais admirado do governo e seu maior troféu, o que fez com Bebianno e Levy. (Política / pág. A8)

NOTAS & INFORMAÇÕES

A crise e os pinos da tomada- Um enorme fiasco marcará a primeira metade do governo Bolsonaro, se os fatos confirmarem as avaliações do mercado. (Pág. A3)


Populismo digital - A população parece supor que é possível conseguir boa notícia sem investir em jornalismo profissional, uma evidente quimera. (Pág. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Empresas usaram disparos pró-Bolsonaro, diz espanhol

Dono de agência nega ter vendido envio de mensagens no WhatsApp com esse fim, Empresas brasileiras contrataram em 2018 uma agência na Espanha para fazer, pelo WhatsApp, disparos de mensagens a favor do então candidato Jair Bolsonaro (PSL), relata Patrícia Campos Mello. A informação, que aparece em gravações obtidas pela Folha, é de Luis Novoa, dono da Envia whatsapps.


Nos áudios, Novoa afirma que “empresas, açougues, lavadoras de carros e fábricas” no Brasil compraram seu software para disseminar propaganda do candidato. A prática é considerada ilegal, pois se enquadra como doação de empresas para campanhas eleitorais, o que é proibido.

Segundo o empresário, porém, ele não sabia que o serviço tinha sido adquirido comesse objetivo. Declarou que só tomou conhecimento quando o WhatsApp cortou, sob alegação de mau uso, linhas telefônicas da agência. “Não trabalhamos com campanhas políticas no Brasil”, disse à reportagem.

Em outubro, a Folha revelou que apoiadores de Bolsonaro financiaram mensagens contra o petista Fernando Haddad. Oito meses após o TSE abrir ação sobre o caso, ninguém foi ouvido. O PT também fez uso de conteúdo impulsionado nas redes, pelo que foi multado pela corte. (Poder A4 e A8)

Gustavo Montezano substitui Levy na presidência do BNDES - Escolhido por Paulo Guedes, Gustavo Montezano assume o BNDES no lugar de Joaquim Levy, que pediu demissão no domingo após ser criticado por Bolsonaro.O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamou de “covardia sem precedentes” o episódio da saída de Levy e do diretor de Mercado de Capitais do banco, Marcos Barbosa Pinto. O caso gerou mal-estar entre integrantes da equipe econômica do governo. (Mercado A16 e A17)

Odebrecht entra em recuperação judicial - A Odebrecht S.A. protocolou pedido de recuperação judicial na Justiça de São Paulo. Com dívidas que chegam a R$ 98,5 bilhões, é o maior processo da história—superando o pedido da empresa Oi, de R$ 64 bilhões. O grupo, que chegou a faturar R$ 132 bilhões e empregar 193 mil pessoas, enfrenta dificuldades desde o início da Operação Lava Jato. (Mercado A15)

Bolsonaro veta bagagem gratuita para voos domésticos (Pág. A20)

Mercado passa a apostar em corte de juros após 2º trimestre fraco (Pág. A18)

PABLO ORTELLADO - Cai a confiança na verdade
Lula endossou a teoria de que a facada em Bolsonaro teria sido forjada. E perfis bolsonaristas acusaram o jornalista Glenn Greenwald de ter contratado um hacker russo para desestabilizar a Lava Jato. (Pág.A2)

Editorial (A2)

Caça às bruxas - Sobre ataque que motivou saída de Joaquim Levy.

Indústria do bônus - Acerca de benesse a carreiras da elite do Executivo.

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