sexta-feira, 21 de abril de 2017

Como sair deste poço de corrupção e de descrença?

Como vamos sair deste poço de corrupção e de descrença? 2017 é um ano sem eleições e isso significa que não vamos ouvir promessas de felicidade para os nossos destinos.

Chega de ilusões, de promessas vãs e da linguagem falsa e rasteira dos marqueteiros. Precisamos, acima de tudo, de sensatez e de normalidade. Precisamos, igualmente, de um projeto para nossa vida coletiva que seja real, mobilizador e equilibrado.

Um projeto inclusivo, que dê a mão a quem depende do Estado. Neste tempo da descrença há alguns compromissos que devíamos assumir. O primeiro é deixar de achar que ou não temos remédio ou somos tão bons que só vamos driblar dificuldades com nosso charme. Não vamos.

A segunda providência é tentar eliminar, de uma vez por todas, a absurda irresponsabilidade de parcela dos governantes do Legislativo, Executivo e Judiciário. Temos de exigir ao Estado decência e racionalidade, nunca o paraíso.

Precisamos renovar as atuais elites políticas. A confiança no poder e nas suas instituições é básica, se quisermos ter um mínimo de respeito pelo Estado. Por fim, uma última evidência: convém que cada um de nós faça mais do que tem feito até aqui.

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