terça-feira, 18 de abril de 2017

2018:só falar não muda nada.


Dizem por aí que um candidato inexperiente, bom de marketing e demagógico, pregando a mudança, palavra emblemática no mundo político, terá grande chance de ganhar a corrida pela Presidência da República em 2018.
Asseguram: tal Messias sequer precisará manifestar respeito pelo custo da democracia institucional que temos. Aliás, o que se prevê é que será de bom tom que ele renegue completamente o passado e que prometa mudar tudo, até a lei da gravidade. 
Sempre achei que falar por falar em mudanças não leva a lugar nenhum, uma vez que, assim como a gravidade, não se mudam as leis da economia, da concorrência, do conflito.
Mais que falar, precisamos de propostas concretas para criar e fortalecer órgãos de fiscalização que funcionem efetivamente  para auditar os gastos públicos. Só com forte fiscalização vamos estacar a corrupção.
Não existe Estado honesto, existe Estado auditado, fiscalizado e transparente. Falar que tudo vai mudar não significa mudar coisa nenhuma. Muito mais importante é estabelecer prioridades tipo combater a miséria, a desigualdade e o crime.
Além de atender as urgências, acredito que cumpre  assumir o compromisso de exercer o cargo com coragem e dignidade perante as duras realidades da política e das cobranças diárias que a vida pública impõe.
Um presidente precisa ser sensato e eficaz, moderado e empreendedor. Não lhe basta um coração magoado pelas injustiças do mundo e uma lágrima ao canto do olho. Grandes presidentes não fazem tais demagogias.
Grandes líderes têm propósitos grandes, realistas e firmes. Sabem que a política trata da paz e da prosperidade para aqueles que mais necessitam do Estado e não das baboseiras de «homem novo» e coisa e tal. João Dória, faça o favor...
 

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