sábado, 1 de dezembro de 2012

O MAR



O mar rolou as suas ondas negras
Sobre as praias tocadas de infinito.
A boca das espumas nas areias.
Deixa gravado o arco do seu beijo.
E eu que no vento caminho e me abandono
Vou colhendo a colheita abandonada.

(Sophia de Mello Breyner)

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