quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Lembranças....

Na esquerda é comum dizer que os adversários são de extrema-direita, de direita, fascistas e até nazistas. Basta que a pessoa discorde uma vez.
 
A direita também carimba como radical quem não pensa igual.  
 
Sim, as palavras têm peso, têm significado, mas quem se importa? Na boca de alguns as palavras funcionam como escaradas.
 

 

Eu tinha 17 anos quando alguém disse que eu era de «direita». Estava no segundo período do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Juiz de Fora.
 
Fiz a inscrição para disputar a monitoria de uma das disciplinas. Alguém do diretório estudantil me disse para cancelar a inscrição porque a vaga “teria” de ser ocupada por um representante do movimento estudantil. Eu disse "não". Se ele ganhasse, teria a vaga. Como era a regra do jogo.
 
Disputei e ganhei. Um dos rapazes do Diretório me olhou feio e me chamou de monitora  da "direita " assim que saiu o resultado. Não liguei. O tempo passa… e cobre mágoas e ressentimentos. Mais importante que ser isso ou ser aquilo é ser honrado.   Isso eu sei que sou. Também sei que não sou de extremos. Se tivesse de ser alguma coisa, seria de centro.


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