domingo, 13 de novembro de 2016

Eu, a América e Donald Trump


Muita gente boa escreveu sobre a vitória de Donald Trump. Sei menos da história dos Estados Unidos do que gostaria, mas também tenho observações. Acho que nada nos Estados Unidos deve ser visto de uma única maneira, uma vez que os norte-americanos agem c/ duplicidade: falam em liberdade/democracia e patrocinam ditadores.

Invocam os direitos humanos e adotam a pena de morte. Além disso, lucram vendendo armas para quem estiver interessado. Sem esquecer que argumentam sobre soberania, mas, não hesitam em invadir o território dos outros. Seriam então os Estados Unidos piores do que outras nações? Não. No contexto internacional não há santidade. A duplicidade faz parte da política, notadamente da política externa. Não há Estados inocentes.  

Donald Trump assusta por ser fanfarrão, trapalhão e ignorante em política internacional. O cenário com ele sinaliza isolacionismo da única superpotência do planeta. Acho, porém, que Trump parece tão interessado em ganhar, em ser sempre campeão, que pode ir melhorando com os dias e até mostrar-se à altura do posto que conquistou.

O compromisso de Trump contra o terrorismo não difere das promessas dos demais republicanos que ocuparam a Casa Branca e não deixaram o mundo acabar. A propósito: eles contam com grandes quadros, caso de Colin Powell, por exemplo. São quadros que, no caso da guerra ao terror, não são pacifistas e tampouco neófitos. O Estado Islâmico é a besta a enfrentar e, nesta guerra, tenho lado. Torço pelo triunfo de Trump e da América.

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