segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Aos vencedores, as batatas... quentes!


Prezados prefeitos eleitos,
Prezadas prefeitas eleitas,

Não se esqueçam que o Brasil tem carência de engenheiros, cientistas e pesquisadores. Não gera tecnologia própria em quase nenhum setor. Na verdade, o trabalhador brasileiro tem a escolaridade média dos países mais pobres do planeta. Parcela significativa de adolescentes brasileiros de 15 anos não consegue escrever um bilhete nem fazer um cálculo que não seja adição.

A vida das pessoas não está nada fácil. O trânsito anda infernal e a espera  exaspera. Melhoramos em muitos aspectos sim, mas há muito a fazer. Metade dos domicílios está sem acesso a esgoto e a violência cresceu demais nos últimos anos. Prefeitos devem participar sim, por meio da organização e do treinamento de guardas municipais, da luta contra o aumento da criminalidade e no combate às drogas.

Acredito que ninguém está dispensado de participar da guerra contra a violência. O caminho é investir em Educação e fazer reformas para combater o desperdício e a corrupção? Certamente. Máquina pública pode e deve prestar bons serviços de Saúde e Educação, além de investir em programas que gerem emprego e renda. Um bom ambiente nas cidades pode melhorar o futuro de todos no país.

Muita coisa vem sendo feita, conforme atestam os resultados das pesquisas do IBGE, mas há muito trabalho a fazer. Coisa boa de comemorar, por exemplo, é a queda da desigualdade. O índice de Gini vem continuamente caindo no Brasil, mas o ritmo é muito lento. Tomara que prefeitos e prefeitas  acelerem esta queda com força e perseverança.

É isso. Uma pessoa pode mover para melhor o mundo de outras pessoas, se souber mover direito. E, por fim, uma palavra sobre a imprensa: informem as pessoas.  O exercício da vida pública exige transparência e implica tolerância com a liberdade de imprensa, uma das condições da vida democrática. 


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