domingo, 30 de junho de 2019

30 de junho de 2019

@ELIANE CANTANHÊDE- G-20 e acordo do Mercosul com a UE abrem nova fase, mas presidente tem de acabar com ‘show de besteiras’. @CELSO MING - Com o acordo Mercosul-UE, China e EUA serão obrigados a olhar com mais cuidado para o lado de baixo do Equador. @OGlobo: Acordo com UE deve ampliar investimentos. @Folha: Lava Jato via com descrédito empreiteiro que acusou Lula– Léo Pinheiro (OAS) só ganhou confiança de procuradores ao mudar versão sobre o triplex.
Abaixo, resumo dos destaques que estão nas capas:
http://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/  

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30 de junho de 2019

O Globo

Manchete: País tem um morto a cada 15 minutos no trânsito

Tragédia nas estradas já custou R$ 5,3 bilhões ao SUS em 20 anos.

MARLEN COUTO E MARCELO REMIGIO - Com mais de 734 mil mortos em 20 anos no país, um a cada 15 minutos, os acidentes de trânsito despedaçam famílias, que perdem seus jovens: quase 40% das vítimas têm até 29 anos. “É como se caísse um avião com cem pessoas todo dia”, diz Rodolfo Rizzoto, do SOS Estradas. Para especialistas, mudanças no Código de Trânsito propostas pelo governo, como tolerar mais velocidade e subir de 20 para 40 pontos limite para infrator perder a habilitação, trarão mais mortes e gastos. O SUS pagou R$ 5,3 bilhões em procedimentos médicos relacionados ao trânsito. (PÁGINAS 14 e 15)

Conflito, a liturgia de Bolsonaro no Planalto - Atritos políticos e avanço liberal marcam início do governo - Os embates atravessam os 180 dias do governo Bolsonaro, com a disputa entre a ala militar e a ideológica alimentada pelos filhos do presidente nas redes sociais. Na política, a tática de usar as bancadas temáticas fracassou. Na economia, a agenda liberal avançou, e o acordo entre Mercosul e UE foi vitória na política externa. (PÁGINA 4)

Acordo com UE deve ampliar investimentos- O efeito mais imediato do acordo entre Mercosul e União Europeia virá de uma ampliação dos investimentos no Brasil, avaliam especialistas. O país deve ganhar competitividade, e a indústria ser pressionada a buscar mais tecnologia. O chanceler Ernesto Araújo afirmou que outros acordos serão acelerados. (PÁGINA 33)

MPF investiga diplomas de pós validados na UFRJ - Aumento expressivo na validação pela UFRJ de certificados de mestrado e doutorado de Humanas, obtidos no Paraguai e de residentes no Nordeste, levou o Ministério Público Federal a instaurar inquérito para investigar suspeita de fraude, informa SELMA SCHMIDT. (PÁGINA 38)

COLUNISTAS

ELIO GASPARI - É deboche ceder terreno da UFRJ para Sírio-Libanês (PÁGINA 10)


MÍRIAM LEITÃO - O que fazer para dar oportunidade aos jovens (PÁGINA 26)


ARTUR XEXÉO - Administradores do Rio têm vocação para o desperdício (SEGUNDO CADERNO)

MERVAL PEREIRA - Na Itália, reação à Operação Mãos Limpas teve êxito (PÁGINA 2)


ANCELMO GOIS- Milícia atua na área da Colônia Juliano Moreira (PÁGINA 18)


LAURO JARDIM - Alcolumbre aconselha Onyx a deixar a Casa Civil (PÁGINA 6)


ASCÂNIO SELEME - Brasil é um país em permanente campanha eleitoral (PÁGINA 12)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Com queda de juro, investidor migra para aplicação de risco -

Mudança em busca de investimentos mais rentáveis exige diversificação e paciência, alertam economistas - A taxa de juros mais baixa da história (6,5%) no Brasil está fazendo com que investidores migrem para aplicações mais arriscadas, na tentativa de compensar a queda de rentabilidade da renda fixa, que, em alguns casos, pode ficar até abaixo da inflação. É o caso da caderneta de poupança, o investimento mais popular do País, que rendeu 1,87% no ano até agora, ante 2,33% de alta dos preços.

Um reflexo desse novo cenário é o crescimento do número de pessoas físicas com investimentos em ações na B3, a bolsa paulista, que chegou a 1,1 milhão em maio, último dado disponível. Analistas alertam, no entanto, que a opção por aplicações em ativos mais voláteis exige atenção, diversificação e paciência. O recomendável é que o investidor construa uma carteira com diferentes características, olhe para o longo prazo ou confie seus investimentos a gestores profissionais. (ECONOMIA / PÁGS. B1, B4, B6 e B7)

Margem para mais cortes - Apesar de a taxa básica de juros estar no patamar mais baixo da história, analistas veem margem para queda de pelo menos mais um ponto porcentual até o fim do ano. Corte, no entanto, não deve ser suficiente para reanimar economia. (PÁG. B4)
 

ONG recebe R$ 262 milhões e presta serviço precário a índios - Responsável pelo atendimento complementar de saúde indígena em Mato Grosso do Sul e em mais três Estados, a ONG Missão Evangélica Caiuá, ligada à Igreja Presbiteriana do Brasil, recebeu R$ 262 milhões – do total de R$ 603 milhões em convênios na gestão Bolsonaro – e presta serviço considerado precário. Governo diz que seguiu orientação do MP. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Por ano, País despeja 2 mil caminhões de entulho no mar - Resultado da perfuração de campos de petróleo, toneladas de cascalho encharcado de óleo, que podem conter substâncias contaminantes, são descartadas todos os anos no fundo do mar no Brasil. Em 2018, o Ibama baixou norma para exigir das petroleiras a adequação de suas tecnologias para a retirada desse entulho. A instrução foi, porém, suspensa em março. (METRÓPOLE / PÁG. A20)

Onde o apoio é mais fiel - Pesquisas mostram que o maior apoio a Jair Bolsonaro está entre os que ganham acima de cinco salários mínimos e na Região Sul, a única que registrou aumento na aprovação ao presidente. (POLÍTICA / PÁGS. A14 e A15)

Presidente do PSL lança romance erótico POLÍTICA / PÁG. A12

COLUNISTAS

CELSO MING - Com o acordo Mercosul-UE, China e EUA serão obrigados a olhar com mais cuidado para o lado de baixo do Equador. (ECONOMIA / PÁG. B2)

ELIANE CANTANHÊDE - G-20 e acordo do Mercosul com a UE abrem nova fase, mas presidente tem de acabar com ‘show de besteiras’.(POLÍTICA/PÁG.A8)

Notas & Informações

A serventia da imprensa - A imprensa estará cumprindo bem seu papel se mantiver em relação ao governo o distanciamento necessário para ter sobre ele visão questionadora e independente. (PÁG. A3)

O papel do BC
- Banco Central esteve prestes a ser atropelado por um anúncio inesperado do ministro da Economia, Paulo Guedes. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Lava Jato via com descrédito empreiteiro que acusou Lula –

Léo Pinheiro, da OAS, só ganhou confiança de procuradores ao mudar versão. O empreiteiro que incriminou o ex-presidente Lula (PT) no caso que o levou à prisão foi tratado com desconfiança pela Operação Lava Jato durante quase todo o tempo em que se dispôs a colaborar com as investigações Mensagens privadas obtidas pelo The Intercept Brasil e analisadas pela Folha indicam que Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, só ganhou crédito após mudar diversas vezes a narrativa sobre o tríplex de Guarujá (SP). Pinheiro apresentou a versão que incriminou Lula — de que a reforma do apartamento teria sido feita em troca de contratos coma Petrobras— apenas em abril de 2017, mais de um ano depois do início das negociações. Os diálogos sugerem que o depoimento sobre o tríplex foi decisivo para que os procuradores voltassem a conversar com o empreiteiro. A força-tarefa e a defesa da OAS não se manifestaram sobre as mensagens. (Poder A4)

Gestão Guedes enfrenta tensão com Congresso e PIB em queda- Seis meses após começo tumultuado marcado pela fusão de quatro pastas, Ministério da Economia coleciona ruídos na comunicação como Planalto, tensão com congressistas e medidas em compasso de espera. (Mercado A24)

Bolsonaro tira BB e BNDES de comitê de financiamentos - Em decreto publicado no fim de maio, o presidente Jair Bolsonaro retirou o BNDES e o Banco do Brasil de um comitê técnico que deu aval a financiamentos de obras de empreiteiras brasileiras na Venezuela e em Cuba durante os governos do PT. (Mercado A22)

Presidência neurótica, Congresso nervoso - Ao legislar por decreto e extrapolar atribuições constitucionais, Jair Bolsonaro incentiva um protagonismo retaliatório do Congresso, em dinâmica que namora a instabilidade, analisa o sociólogo Sérgio Abranches. (Ilustríssima p. 4)

ARMÍNIO FRAGA - A moeda e as tentações de curto prazo - Faz sentido formalizar em lei a ideia de que a estabilidade da moeda precisa ser protegida de conveniências políticas de ocasião. Cabe estabelecer mandatos fixos e robustos para a diretoria do BC. (Poder A20)

Editoriais
Quem vigia o vigia? - Acerca de projeto que trata do abuso de autoridade.

Números do desespero - Sobre mortes ligadas a álcool e drogas. (Opinião A2)

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