Ataques de hackers foram mais amplos
e atingiram integrantes da força-tarefa da Lava-Jato, além de delegados
federais e juízes, traz @O Globo. @ ascanioseleme: “Divulgação de troca
de mensagens não torna Lula inocente”. Aqui, abaixo, resumo das capas: https://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
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O Globo
Manchete: Relatório exclui estados e capitalização da reforma
Moreira diz que economia de R$ 1 tri será mantida, mas analistas divergem.
Fechado em acordo de líderes partidários, o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), que será lido hoje na comissão especial, exclui das mudanças na Previdência os servidores de estados e municípios e o sistema de capitalização. Também ficam de fora alterações nos benefícios assistenciais (BPC) e nas aposentadorias rurais. O tempo mínimo de contribuição para mulheres será de 15 anos. O relator disse que ainda espera manter a economia de R$ 1 trilhão em dez anos, mas analistas estimam que ela será de cerca de R$ 800 bilhões. (Páginas 15 a 18)
Ataques de hackers foram mais amplos
Procuradores, delegados e juízes viraram alvos
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal já reuniram indícios de que os ataques de hackers que expuseram diálogos do ministro Sergio Moro tiveram amplo alcance e foram muito bem planejados. Eles atingiram integrantes da força-tarefa da Lava-Jato em dois estados e no DF, além de delegados federais e juízes. (Páginas 4 e 5)
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal já reuniram indícios de que os ataques de hackers que expuseram diálogos do ministro Sergio Moro tiveram amplo alcance e foram muito bem planejados. Eles atingiram integrantes da força-tarefa da Lava-Jato em dois estados e no DF, além de delegados federais e juízes. (Páginas 4 e 5)
Governo tem dia de derrotas no Senado e no STF
A CCJ do Senado aprovou ontem a derrubada dos decretos do presidente Bolsonaro que flexibilizam posse e porte de armas. Haverá nova votação no plenário e, depois, na Câmara. Em outra derrota do governo, o STF formou maioria pela suspensão do decreto que extingue conselhos da administração. (Páginas 7 e 8)
Bolsonaro e Moro veem Fla vencer
O presidente Bolsonaro e o ministro Sergio Moro assistiram juntos à vitória do FIamengo sobre o CSA por 2 a 0, em Brasília, usando camisas do clube dadas por torcedores. Segundo o porta-voz da Presidência, o ambiente entre eles é de “sã camaradagem e confiança”. (Páginas 5 e 6)
Violações contra idosos crescem 13% em um ano
Disque 100, do governo federal, recebeu média de 102 denúncias por dia em 2018. Filhos e netos respondem por 60%dos casos. (Página 23)
MEC quer subir de 10% para 15% aporte ao Fundeb (Página 24)
MERVAL PEREIRA
Ataque de hackers foi orquestrado para acabar com a Lava-Jato (Página 2)
ASCÂNIO SELEME
Divulgação de troca de mensagens não torna Lula inocente (Página 3)
MÍRIAM LEITÃO
Governo errou ao não tentar aprovar projeto de Temer (Página 16)
Cora Rónai
Quer adrenalina? Escreva sobre Morro. E espere as pedradas (SEGUNDO CADERNO)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo sofre derrotas no Senado e no Supremo
CCJ aprovou projetos que anulam 0 decreto que flexibilizou 0 porte de armas; nove ministros do STF votaram contra extinção de conselhos da administração pública.
O presidente Jair Bolsonaro sofreu derrotas ontem no Legislativo e no Judiciário. O Senado deu o primeiro passo para derrubar o decreto que flexibilizou o porte de armas no País. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou projetos que anulam a medida. O plenário deve votar os projetos na terça-feira. No Supremo Tribunal Federal, a maioria dos ministros votou pela suspensão ao menos parcial do decreto que prevê a extinção de conselhos da administração pública. O julgamento não foi concluído porque o presidente da Corte, Dias Toffoli, pediu vista. Esta é primeira vez que o plenário do Supremo julga a validade de uma medida do governo Bolsonaro. Nenhum dos nove ministros que votaram defendeu a manutenção do decreto. (Política / PÁG. A4 e Metrópole / PÁG. A18)
Por apoio, relator tira BPC, Estados e rural da reforma
Relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP) vai excluir Estados e municípios do texto e abrirá mão de mudanças nos benefícios pagos a idosos carentes e na aposentadoria rural. Ele deve manter o tempo mínimo de contribuição de 15 anos para mulheres e reduzir a idade mínima de professoras para 57 anos. Mudanças podem facilitar aprovação do texto. (Economia/ PÁGS. B1, B3 e B4)
Capitalização deve cair
Defendido pelo ministro Paulo Guedes (Economia), o regime de capitalização deverá ser retirado da reforma por falta de apoio na Câmara. (Pág. B4)
Hackers atacaram mais alvos; invasões continuam
Celulares de pelo menos mais dez autoridades ligadas às investigações da Lava Jato em quatro Estados foram alvo de tentativa de invasão por hackers. Entre elas, o ex-procurador-geral Rodrigo Janot e a juíza Gabriela Hardt, que substituiu Sérgio Moro em Curitiba. Ontem, grupo de procuradores em aplicativo de mensagem foi invadido. “Hacker aqui”, avisou o invasor. (Política/pág. A8)
Plano de saúde individual sobe 382% em 18 anos
Entre 2000 e 2018, as mensalidades dos planos de saúde individuais subiram 382%, mais que o dobro da inflação do setor no mesmo período. Levantamento feito pelo Ipea mostra também que mais de 3 milhões de pessoas perderam os planos nos últimos quatro anos. (Metrópole/pág. A21)
O teste do estádio
Bolsonaro e Moro são recebidos com aplausos no Estádio Mané Garrincha, onde foram ver CSA x Flamengo. O presidente levantou a mão do ministro quando parte da torcida gritou o nome de Moro. Eles se encontraram pela segunda vez após vazamento de conversas do ex-juiz. (Política/pág. A10)
Bolsonaro tenta afastar crise
Presidente tem sido aconselhado por ministros e militares a não levar a crise para dentro do Planalto nem abandonar Moro. (Pág. A10)
Justiça libera R$ 2,6 bi de dividendos da Braskem (Economia/PÁG. B13)
Petrobrás decide não fixar prazos para reajustes (Economia/PÁG. B8)
WILLIAM WAACK
Quem calcula a “desmoralização" da Lava Jato com a revelação de diálogos provavelmente verá o contrário, política / (Pág. A8)
ZEINA LATIF
A estagnação da economia e a não aprovação da reforma tornam o País mais vulnerável a ventos de proa do cenário mundial, economia/ (Pág. B6)
Notas & Informações
Bolso fechado, país estagnado - O brasileiro evita meter a mão no bolso e o consumo em queda é mais uma confirmação da piora da economia nos primeiros meses do novo governo. (Pág. A3)
Polos de desenvolvimento - Governo de SP quer estimular produtividade e empregos com a criação de polos de desenvolvimento, (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Câmara desidrata texto da Previdência e tira capitalização
Relator e Maia anunciam mudanças no projeto do governo, e economia com reforma cai para até R$ 800 bi em 10 anos.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o relator da proposta, Samuel Moreira (PSDB-SP), anunciaram ontem mudanças no projeto de reestruturação do sistema previdenciário.
Entre os principais recuos estão as saídas do regime de capitalização e de artigos que permitiriam a desconstitucionalização das regras aposentadorias.
Segundo líderes que se reuniram com Moreira, a economia com a reforma deve ficar entre R$ 800 bilhões e R$ 900 bilhões em dez anos. A proposta do governo Jair Bolsonaro (PSL) previa poupança de R$ 1,2 trilhão.
Segundo líderes que se reuniram com Moreira, a economia com a reforma deve ficar entre R$ 800 bilhões e R$ 900 bilhões em dez anos. A proposta do governo Jair Bolsonaro (PSL) previa poupança de R$ 1,2 trilhão.
Moreira informou que também devem ser retiradas do relatório alterações no benefício aidosos carentes e na aposentadoria rural.
Maia disse que, neste momento, não há votos para manter estados e municípios no projeto. “Ainda se está longe de um acordo”, declarou o presidente da Casa. O relatório será apresentado hoje na comissão especial da reforma. (Mercado A19)
Educação adere a greve na sexta; Copa América teme efeitos na abertura (Pág. A20 e B7)
Supremo impõe primeira derrota a Bolsonaro
O STF formou maioria para restringir decreto de Jair Bolsonaro que eliminava órgãos colegiados da administração pública federal. Nove ministros entenderam que o presidente pode fechar apenas conselhos e comitês criados por decreto ou outra norma infralegal.
O alcance da medida dependerá do resultado final do julgamento, que foi adiado em razão de um pedido de vista de Dias Toffoli. O impacto pode ser ainda maior. Cinco dos nove ministros viram inconstitucionalidade em outros trechos do decreto. (Poder A4)
PF identifica invasão só em celular de Deltan
Investigações identificaram até agora que o único telefone celular que teve dados capturados por hackers foi o de Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato. Apuração confirmou ainda que não houve extração ilegal de informações do ex-juiz Sergio Moro, cujo celular também foi alvo de ataque. (Poder A12)
In Fux we trust Sergio Moro
Frase atribuída ao ex-juiz em diálogo vazado com Deltan Dallagnol (Poder A12)
CCJ do Senado rejeita parecer pró-decreto sobre porte de arma (Pág. B3)
Menores infratores começam a ser soltos após decisão do STF (Pág. B4)
THIAGO BOTTINO - As contradições de Moro no caso- É certo que o juiz, como qualquer ser humano, pode ter opinião formada sobre um caso, mesmo antes da sentença. Mas, quando suas opiniões se transformam em ações no sentido de favorecer, com conselhos, uma das partes, ele perde a isenção. (Poder A12)
Editorial (A2)
A hora do relatório - Acerca de negociações para reforma da Previdência.
Agruras parlamentaristas - Sobre impasses políticos em países desenvolvidos.
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