Na Folha de S. Paulo e em todos os jornais de hoje, 11 de junho 2019:
Conversas de Moro com procuradores e ação de hacker serão investigadas - PF vai apurar ataque,
enquanto corregedoria abre procedimento sobre atuação de Deltan Dallagnol, coordenador da Lava-Jato em Curitiba. Aqui resumo das
notícias das capas: https://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
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O Globo
Manchete: Conversas de Moro com procuradores e ação de hacker serão investigadas - PF vai apurar ataque, enquanto corregedoria abre procedimento sobre atuação de Dallagnol.
Após a revelação de diálogos privados
atribuídos a Sergio Moro quando juiz e Deltan Dallagnol, coordenador da
Lava-Jato em Curitiba, a corregedoria do Ministério Público instaurou
procedimento para investigar a atuação do procurador, enquanto a Polícia
Federal vai apurar as circunstâncias da ação de hacker, divulgada pelo site The
Intercept Brasil. “Não vi nada de mais nas mensagens. O que há ali é uma
invasão criminosa de celulares”, disse o ministro da Justiça. Segundo o
secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, Bolsonaro confia
irrestritamente em Moro. Para ministros do STF, é cedo para avaliar o impacto
do caso. Oposição articula CPI. (Página 4)
Caixa venderá ações da Petrobrás a
investidores
Pressionada a devolver aportes do Tesouro no valor de R$ 40 bilhões, a
Caixa venderá suas ações da Petrobras, que representam fatia de 3,2% da
estatal. Cerca de 24% das ações serão destinadas a pequenos investidores. A
operação total deve mover R$ 7,2 bilhões, e a reserva dos papéis irá de 17 a 24
de junho. (Página 13)
Segunda Turma do STF deve julgar hoje
pedido de liberdade de Lula (Página 5)
Prouni amplia oferta de bolsa
integral para ensino à distância
MEC abre hoje inscrições para o programa que oferece bolsas de estudo.
Metade dos benefícios integrais será destinada ao ensino à distância. (Página
21)
Merval Pereira
Repercussão política é a questão maior (Página 2)
Míriam Leitão
Lava-Jato tem que estar longe da briga político-partidária (Página 14)
José Casado
Lava-Jato e o Judiciário estão em julgamento (Pág.3)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo quer usar recursos
do PIS/Pasep para fechar Orçamento - Plano é que o dinheiro não sacado, que
pode chegar a R$ 20 bilhões, seja centralizado no caixa do Tesouro.
O governo pretende usar cerca de R$ 20 bilhões que estão nas contas do PIS/Pasep em bancos públicos e com baixa probabilidade de serem sacados pelos trabalhadores para ajudar aliviar o Orçamento. A ideia é centralizar esse dinheiro no caixa do Tesouro Nacional. A operação deve ser feita por meio de medida provisória e pode evitar a necessidade de um novo bloqueio de despesas ou até permitir a liberação de parte dos recursos contingenciados. Os recursos entrariam como receita primária, ajudando o governo a fechar as contas. Antes, os trabalhadores serão avisados de que terão mais um prazo para sacar os recursos. O mecanismo é semelhante aos precatórios que retornaram para o caixa do governo em 2017, ajudando no cumprimento da meta fiscal. O Fundo PIS/Pasep era formado por contas individuais e alimentado até 1988 pelas receitas que hoje compõem o Fundo de Amparo ao Trabalhador. (Economia / Págs. B1 e B3)
O governo pretende usar cerca de R$ 20 bilhões que estão nas contas do PIS/Pasep em bancos públicos e com baixa probabilidade de serem sacados pelos trabalhadores para ajudar aliviar o Orçamento. A ideia é centralizar esse dinheiro no caixa do Tesouro Nacional. A operação deve ser feita por meio de medida provisória e pode evitar a necessidade de um novo bloqueio de despesas ou até permitir a liberação de parte dos recursos contingenciados. Os recursos entrariam como receita primária, ajudando o governo a fechar as contas. Antes, os trabalhadores serão avisados de que terão mais um prazo para sacar os recursos. O mecanismo é semelhante aos precatórios que retornaram para o caixa do governo em 2017, ajudando no cumprimento da meta fiscal. O Fundo PIS/Pasep era formado por contas individuais e alimentado até 1988 pelas receitas que hoje compõem o Fundo de Amparo ao Trabalhador. (Economia / Págs. B1 e B3)
Previsão pessimista para o PIB
Pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo BC, aponta que a previsão do
mercado de alta para o PIB cai pela 15-vez consecutiva, para 1%. (Pág. B3)
Conselho do MP investigará conduta de
Dallagnol
O Conselho Nacional do Ministério Público investigará a participação do
procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Lava Jato, no caso da suposta
troca de mensagens entre ele e o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio
Moro, durante as investigações. Trechos de conversas foram divulgados anteontem
pelo site The Intercept Brasil. O ministro Gilmar Mendes (STF) liberou para
julgamento hoje pedido de liberdade de Lula. (PagA4
Para Moro, não houve orientação - “Não há orientação nenhuma”, afirmou
Sérgio Moro em resposta à divulgação de conversas que sugerem que ele orientou
a investigação na Lava Jato. (Pág. A8)
Congresso deve autorizar União a
obter crédito, afirma relator
Partidos de centro e governo fecharam acordo para tentar votar amanhã,
na Comissão Mista de Orçamento, uma autorização especial para que o governo
obtenha empréstimos para pagar benefícios sociais, disse o deputado Hildo Rocha
(MDB-MA), relator do caso. O crédito suplementar necessário é de R$ 248,9
bilhões. (Economia / PÁG. B4)
Sob pressão, presidente da Funai pode
deixar o cargo
O general Franklimberg Freitas poderá deixar a presidência da Funai. Ele
é alvo de pressão de ruralistas liderados pelo secretário de Assuntos
Fundiários do Ministério da Agricultura, Luiz Antonio Nabhan Garcia, porque não
estaria atuando para facilitar ações que envolvem terras indígenas. Jair
Bolsonaro teria concordado com a demissão. (Política / pág. A11)
D. João critica primo por ‘pauta
conservadora'
Defensor do Estado laico e do suprapartidarismo, João Henrique de
Orléans e Bragança, trineto de Pedro II, critica o apoio do primo, d. Bertrand,
à pauta conservadora. “Não representa valores que temos desde d. Pedro I”, diz.
(Pág. C2)
VERA MAGALHÃES - Paixões não ajudam - O pior caminho
para analisar o caso é o das paixões do lavajatismo fanático ou do petismo
cego. (Pág. A4)
ELIANE CANTANHÊDE -Tempestade - Caso é menos
jurídico e mais político. É provável que Moro fique debaixo de chuvas e
trovoadas. (Pág. A8)
PEDRO FERNANDO NERY - Os déficits dos
regimes de previdência de servidores e militares já superam os R$ 187 bilhões
anuais. (Economia / PÁG. B4)
Notas & Informações
Muito a esclarecer - Fariam bem o ministro Sérgio Moro e os
procuradores envolvidos nesse escândalo, o primeiro, se renunciasse e, os
outros, se se afastassem da força-tarefa, até que tudo se elucidasse. (Pág. A3)
O pessimismo já alcança 2020 - O ano está perdido e o próximo será pior
do que se esperava, segundo previsões do BC. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo Bolsonaro se blinda
e adota cautela com Moro - Auxiliares do presidente temem desdobramento da
revelação de gravações de ministro à época da Lava Jato. Jair Bolsonaro (PSL) adotou cautela em
relação ao vazamento de conversas de Sérgio Moro com Deltan Dallagnol. O
governo quer evitar movimentos prematuros, antes que fique clara a dimensão
completa do caso.
Embora aliados do presidente tenham
defendido o ministro da Justiça, auxiliares recomendaram aguardar a revelação
de novos trechos dos diálogos entre o ex-juiz da Lava Jato e integrantes da
força-tarefa da operação.
O Planalto informou que Bolsonaro não
se pronunciaria sobre o episódio, publicado no domingo (9) pelo site Intercept.
Porta-voz disse que o presidente conversaria pessoalmente com Moro antes de dar
declarações.
O cenário foi discutido numa reunião
pela manhã entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do
Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o presidente do Supremo Tribunal Federal,
Dias Toffoli.
A cúpula do Congresso vê chance de criação de uma CPI e forte agitação
política. Moro e procuradores não negam o conteúdo das conversas, mas
consideram sua divulgação um “ataque criminoso à LavaJato”.
‘Não vi nada de mais’, diz ministro
sobre mensagens - Em evento em Manaus, ontem, o ministro Sergio Moro declarou que a
“invasão criminosa” de celulares de procuradores, assim como a divulgação dos
diálogos, é um “fato bastante grave”.
“No que diz respeito a minha pessoa, eu não vi nada de mais.” (Poder A8)
“No que diz respeito a minha pessoa, eu não vi nada de mais.” (Poder A8)
Governo quer usar PIS/Pasep para
reduzir rombo nas contas - Ideia é enviar ao Congresso proposta para que
recursos não sacados pelos trabalhadores sejam usados pelo Tesouro Nacional para
aliviar as contas públicas. (Mercado A18)
Defesa pode alegar suspeição de juiz
e tentar anular atos - A conversa entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol
pode dar margem a pedidos de suspensão de sentenças da Lava Jato, segundo
especialistas. O artigo 254 do Código Penal aponta como suspeito o juiz que
“tiver aconselhado qualquer das partes”. (Poder A12)
IGOR GIELOW - Apoio não será
irrestrito fora das redes sociais.
Diálogos põem em xeque ações da Lava
Jato (Pág. A10)
Entenda as conversas e as
consequências do vazamento (Pág. A10)
Editorial (A2)
Pelo devido processo - Sobre conversas vazadas de Moro com procurador.
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