Os jornais e os sites destacam os atos em apoio à Lava-Jato,
a Bolsonaro e à reforma da Previdência. Desagravo teve adesão do governo/críticas Congresso. Bolsonaro disse que
respeita “todas as instituições, mas acima delas está o povo’’. Fantástico fez
matéria longa exaltando a operação Lava-Jato. @VERA MAGALHÃES: "É pouco provável
que palavras de ordem sejam definidoras quando os ministros do STF forem analisar
a suspeição de Moro. Aqui, abaixo, resumo das capas:
http://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
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01 de julho de 2019
O Globo
Manchete: Mais de 80 cidades têm atos
em apoio à Lava-Jato
Desagravo ao ministro teve adesão do governo e críticas ao Congresso
O domingo teve manifestações de rua nos 26 estados e no Distrito Federal em apoio ao ministro Sergio Moro e à força-tarefa da Lava-Jato, além de defesa de pautas do governo. Na capital federal, o ato teve a presença do ministro do GSI, Augusto Heleno, e o deputado Eduardo Bolsonaro fez discurso com críticas ao Congresso. O presidente Bolsonaro parabenizou os manifestantes e disse que respeita “todas as instituições, mas acima delas está o povo’’. (PÁGINA 4)
Em 25 operações no Rio, R$ 1,7 bi
apreendido
A Lava-Jato do Rio já apreendeu mais de R$ 1,7 bilhão, além de 699
imóveis e outros bens, mostrou reportagem do “Fantástico” (PÁGINA 8)
Acordo com UE entrará em vigor com
trâmite rápido
O acordo entre Mercosul e União Europeia entrará em vigor no Brasil
assim que aprovado pelo Congresso brasileiro, sem precisar esperar o aval dos
parlamentos dos outros sócios sul-americanos. Na União Europeia (UE), bastará a
aprovação do Parlamento Europeu, os congressos dos 28 países apenas ratificarão
o acordo depois. (PÁGINA 17)
Anvisa acelera liberação de
agrotóxicos no país
Este ano, foram 239 autorizações. Agência afirma que celeridade não
afeta controle de produtos perigosos para a saúde humana. (PÁGINA 22)
Fernando Gabeira
Alemanha que Bolsonaro criticou já foi inspiração para o Brasil (PÁGINA
2)
Passo histórico na Coreia do Norte
Donald Trump cruzou ontem a fronteira da Zona Desmilitarizada e se
tornou o primeiro presidente americano a pisar na Coreia do Norte. Em encontro
acertado às pressas, após a reunião do G-20, Trump e Kim Jong-un disseram que
pretendem retomar as negociações sobre o programa nuclear norte-coreano.
(PÁGINA 19)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Atos em favor de Moro fazem
críticas ao STF e ao Congresso
As manifestações ocorreram em 26 Estados e no DF; a Lava Jato e a
reforma da Previdência foram defendidas
Manifestantes foram às ruas de pelo menos 70 cidades em 26 Estados, além do Distrito Federal, em atos de apoio ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, à Lava Jato e à reforma da Previdência. A mobilização foi marcada por ataques ao Congresso e a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Manifestantes foram às ruas de pelo menos 70 cidades em 26 Estados, além do Distrito Federal, em atos de apoio ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, à Lava Jato e à reforma da Previdência. A mobilização foi marcada por ataques ao Congresso e a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em Brasília, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional,
general Augusto Heleno, discursou no alto de um carro de som em defesa de Moro,
cuja atuação como juiz na Lava Jato é questionada por supostas mensagens
trocadas com procuradores.
Heleno também atacou “esquerdopatas e derrotistas” por terem criticado a
ida de Bolsonaro ao G-20. “Eu vejo, eu ouço”, escreveu Moro no Twitter, ao
compartilhar imagens das manifestações. Em São Paulo, integrantes do grupo
Direita SP hostilizaram o MBL e o Vem Pra Rua, organizadores do ato, cobrando
mais apoio a Bolsonaro. No Rio, também houve tumulto. Em rede social, o
presidente disse que o movimento mostrou “civilidade”. (POLÍTICA / PÁGS. A4 e
A8)
VERA MAGALHÃES: É pouco provável que palavras de ordem sejam definidoras quando os ministros do STF forem analisar a suspeição de Moro. (PÁG. A4)
Governo institui ponto eletrônico de
servidor
Cerca de 410 mil servidores públicos federais de todo o Brasil serão
obrigados a bater o ponto por meio eletrônico, o que vai acabar com o controle
ainda feito de forma precária em papel em muitos órgãos. O processo de
implantação deve durar 12 meses e, segundo Wagner Lenhart, secretário de Gestão
e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, “vai ficar mais complicado
burlar”. A marcação – que começa hoje para os servidores da Advocacia-Geral da
União, Agência Nacional do Cinema e Universidade Federal do Tocantins – poderá
ser feita por computador, pela digital ou por meio de um aplicativo instalado
no celular. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)
Ex-presidente da Funai ataca ruralistas
(POLÍTICA / PÁG. A10)
Presidente da Caixa defende ação
social (DIRETO DA FONTE / PÁG. C2)
COLUNISTAS
CARLOS PEREIRA - Presidente corre risco de perder o protagonismo;
mas será que o Congresso está disposto a assumir esse papel? (POLÍTICA / PÁG.
A8)
CIDA DAMASCO - O Brasil terá de se alinhar aos avanços civilizatórios, muitos deles detalhados no acordo entre Mercosul e União Europeia. (ECONOMIA / PÁG. B6)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Bolsonaro contraria mote de
campanha e pratica ‘toma lá dá cá’ –
Balanço dos primeiros seis meses mostra
que governo negociou emendas e cargos em troca de apoio político.
Eleito com a promessa de acabar com o
“toma lá dá cá”, Jair Bolsonaro (PSL) completa seis meses de governo
contrariando esse mote de campanha. A distribuição de emendas parlamentares e
de cargos federais em troca de apoio político ainda é praticada. Nas
negociações da reforma da Previdência, por exemplo, o Planalto ofereceu R$ 10
milhões a cada deputado que votar a favor em plenário.
Como é necessário o apoio de pelo menos
308 parlamentares, seriam distribuídos mais de R$ 3 bilhões só nessa medida.
Com relação a cargos, o presidente inovou ao negociar com frentes parlamentares
em vez de partidos. O modelo não deu certo, e em abril o governo passou a
entregar cargos federais nos estados. Outra iniciativa é o “banco de talentos”,
que não do papel. (Poder A4)
Atos a favor da Lava Jato miram STF e
Congresso
Organizadas por grupos de direita em ao menos 70 cidades do país, as
manifestações minimizaram o vazamento de conversas envolvendo o ministro da
Justiça, Sergio Moro. Ministros do Supremo e os chefes do Legislativo foram os
alvos dos ataques. Pelas redes sociais, Jair Bolsonaro disse que a “população
brasileira mostrou novamente que tem legitimidade”. (Poder A4)
Discurso raivoso predomina na avenida
Paulista (A8)
Juro baixo afeta o planejamento de
investidores
A queda acentuada dos juros atrapalha planos de investimento. Quem
quiser mais rentabilidade terá que ir para aplicações de maior risco. (A17)
Preço do gás natural para a indústria
é o mais alto desde 2012 (Mercado A18)
Trump é o primeiro presidente dos EUA
a pisar na Coreia do Norte
Em gesto simbólico, Donald Trump tornou-se no domingo (30) o primeiro
presidente em exercício dos EUA a pisar na Coreia do Norte. Trump foi recebido
pelo ditador Kim Jong-un na chamada zona desmilitarizada, em frente à linha que
separa o Norte do Sul. O ato marca a relação conturbada entre os
norte-americanos e o país asiático. “É um grande dia para o m undo”, disse
Trump. (Mundo A12)
Editoriais
Enfim, um acordo - Sobre a parceria entre Mercosul e União
Européia.
Alerta do sarampo - Acerca de avanço da doença em São Paulo. (Opinião A2)
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