STF dá a estatais liberdade para
vender subsidiárias, destacam todos os jornais. Autorização prévia do
Congresso só será necessária para se desfazer do controle acionário de
‘empresa-mãe’. No @Globo @Merval Pereira escreve: Visão privatista prevalece no Supremo. Aqui,
resumo das notícias das que estão nas capas:
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7 de junho de 2019
O Globo
Manchete: STF dá a estatais liberdade
para vender subsidiárias
O STF decidiu que o governo não precisará do aval do Congresso nem terá
que fazer licitação para privatizar subsidiárias de estatais. Para a Corte, só
a venda de “empresas-mães”, como a Petrobras e os bancos públicos, requer lei
específica. O ministro Edson Fachin também liberou a venda da TAG, subsidiária
da Petrobras, que havia sido suspensa. O resultado da votação foi um alívio
para o governo, que temia por seu plano de privatizações, bandeira do ministro
Paulo Guedes, e para a Petrobras, que tem amplo programa de venda de
subsidiárias, como a Liquigás e a BR. “Foi uma grande vitória para o Brasil”,
comemorou o presidente da Petrobras, Castello Branco. (Página 15)
Participar da reforma é desejo de 25
governadores
Carta em defesa da manutenção dos estados e municípios na reforma da
Previdência foi assinada por 25 governadores. Eles veem risco de mudanças
importantes não serem implementadas por lei ordinária nos estados. As exceções
foram o petista Rui Costa, da Bahia, e Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão.
(Página 16)
Maré de derrotas no Congresso deve
continuar
A maré de derrotas do governo no Congresso não deve se acalmar tão cedo.
O Senado sinaliza a rejeição do decreto das armas, e a Câmara ameaça retirar
pontos importantes do pacote anticrime de Moro. Rodrigo Maia afirmou que o fim
da multa para quem transportar criança sem cadeirinha também não deve passar.
(Página 4)
Bolsonaro alerta argentinos para
‘novas Venezuelas’
Em visita oficial ao país, o presidente Jair Bolsonaro conclamou os
argentinos a votar com “muita razão e menos emoção” e se disse preocupado com a
criação de “novas Venezuelas’.. Em outubro, o presidente Macri tenta a
reeleição contra a chapa de Cristina Kirchner. (Página 22)
Novo portal reúne dados sobre
desmatamento
Disponível a partir de hoje, o portal MapBiomas Alerta dá informações,
com imagens de alta definição, sobre desmatamentos em qualquer ponto do Brasil.
O site, que tem acesso gratuito, refina dados de 11 sistemas de monitoramento.
(Página 20)
Flávia Oliveira
Epidemia de violência é assombrosa (Página 3)
Merval Pereira
Visão privatista prevalece no Supremo (Página 2)
Míriam Leitão
Articulação de Jereissati salva marco regulatório (Página 16)
Bernardo Mello Franco
O que o ministro Salles não ouviu (Página 6)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: STF libera venda de
subsidiária de estatal sem aval do Congresso
Supremo decide que apenas privatização da empresa-mãe’ precisa passar
pelo Legislativo; Petrobrás pode vender ativos.
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem que a venda ou a mudança de controle acionário de subsidiárias de estatais não precisa ser aprovada pelo Congresso nem necessita de licitação. A Corte, porém, proibiu o governo de vender a “empresa-mãe” - a empresa pública ou a sociedade de
economia mista - sem autorização do Legislativo. A Petrobrás tem 36 subsidiárias. Com a decisão do Supremo, a petroleira espera poder colocar em prática seu plano de venda de ativos, com o qual calcula que arrecadará US$ 26,9 bilhões. Já uma eventual decisão de privatização da estatal precisaria
passar pelo Congresso. Após o julgamento, o ministro Edson Fachin revogou a liminar que travou a venda da Transportadora Associada de Gás (TAG), da Petrobrás, por US$ 8,6 bilhões. Segundo o governo, há 134 empresas estatais no País, sendo 88 subsidiárias. (Economia/ Págs. BI e B3)
Senado vota limite a Supremo
Projeto pronto para ir a votação no Senado proíbe que ministros do
Supremo Tribunal Federal tomem decisões monocráticas (individuais) em ações que
questionam leis aprovadas no Congresso e atos do Executivo. (Política / pág.
A4)
Brasil discute criação de moeda comum
com Argentina
Representantes de Brasil e Argentina discutiram a criação de uma moeda
comum, o “peso real”, em reunião com a presença de empresários. A gestão de
Mauricio Macri quer esperar as eleições de outubro antes de avançar nas
negociações. Em apoio à reeleição de Macri, Bolsonaro, em Buenos Aires, pediu
aos argentinos que votem com razão, não com emoção. (Internacional/Pág. A12)
Governadores fazem apelo para ficar
na Previdência
Em duas cartas, 25 governadores apelaram ao Congresso para que os
Estados sejam mantidos na reforma da Previdência. Um dos documentos foi
assinado apenas por governadores nordestinos. Eles argumentam que, se ficarem
de fora das novas regras, o déficit nos regimes de aposentadoria, hoje em R$
100 bilhões, pode quadruplicar até 2060 - como mostrou o Estado, (Economia/pág.
B4)
Nova lei de drogas prevê internação
involuntária
Nova política nacional de drogas, sancionada por Bolsonaro, prevê a
internação involuntária - sem consentimento - de usuários de drogas por até 90
dias. O presidente vetou trecho que afrouxava a pena para quem for pego com
pequena quantidade de entorpecente. (Metrópole/pág. A16)
Senadores aprovam novas regras para
saneamento
O Senado aprovou ontem projeto de lei que facilita a entrada da
iniciativa privada nos serviços de saneamento. A proposta acaba com os
contratos entre Estados e municípios que admitem apenas empresas públicas. O
projeto também permite que cidades pouco atrativas à iniciativa privada fechem
concessões com empresas públicas sem licitação. A proposta segue para a Câmara.
(Economia/PÁG. B8)
Lula e Palocci viram réus por propina
da Odebrecht (Política/PÁG. A10)
Chefes deixam o IBGE após mudanças no
Censo (Economia/PÁG. B5)
ELIANE CANTANHÊDE - O Brasil regride não
só nas armas, mas no trânsito, no ambiente, nos costumes, nos direitos humanos,
no bom senso. (Política / pág. A8)
CELSO MING - Decisão do STF
favorável à Petrobrás elimina pinimba corporativista de que tudo tem de passar
por processos políticos. (Economia / PÁG. B2)
Notas & Informações
Regra de ouro é pensar no País - Parlamentares podem ter fortes e
respeitáveis motivos para se opor a este ou àquele projeto, mas nada justifica
a obstrução de atividades essenciais ao cumprimento de obrigações do governo.
(Pág. A3)
O retrato da violência - Os trágicos números do Atlas da
Violência mostram as desigualdades do País e o fracasso das políticas sociais.
(Pág.A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: STF libera privatização de
subsidiárias de estatais
Para empresas como Petrobras e BB, é preciso autorização do Congresso e
licitação
O Supremo Tribunal Federal decidiu que o governo pode vender empresas subsidiárias de estatais sem a necessidade de lei específica e sem a realização de licitação. O plenário derrubou, em parte, liminar do ministro Ricardo Lewandowski, de junho do ano passado, que havia determinado a proibição. Apenas ele e Edson Fachin consideraram que os requisitos deveriam ser seguidos.
O Supremo Tribunal Federal decidiu que o governo pode vender empresas subsidiárias de estatais sem a necessidade de lei específica e sem a realização de licitação. O plenário derrubou, em parte, liminar do ministro Ricardo Lewandowski, de junho do ano passado, que havia determinado a proibição. Apenas ele e Edson Fachin consideraram que os requisitos deveriam ser seguidos.
Os outros ministros do tribunal entenderam, com algumas diferenças entre si,
que a venda de subsidiárias não exige aval do Congresso nem licitação, bastando
que se garanta a competitividade no setor envolvido. O resultado é importante para o governo Bolsonaro e seus planos de
privatização.
Para o advogado-geral da União, André Mendonça, o STF
“parametrizou a formatação do Estado nos próximos anos”. “Uma Grande vitória
para o Brasil”, disse o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco.
Logo após o julgamento, Fachin derrubou liminar concedida por ele mesmo há duas semanas que interrompeu a venda da TAG (Transportadora Associada de Gás), subsidiária da Petrobras. O negócio, fechado em abril com a Engie e um fundo canadense, envolve R$ 33,1 bilhões. (Mercado A17)
Logo após o julgamento, Fachin derrubou liminar concedida por ele mesmo há duas semanas que interrompeu a venda da TAG (Transportadora Associada de Gás), subsidiária da Petrobras. O negócio, fechado em abril com a Engie e um fundo canadense, envolve R$ 33,1 bilhões. (Mercado A17)
Anvisa quer regulamentar uso
medicinal da maconha
Prestes a ser debatida na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a
proposta de dar aval para o cultivo de maconha deve focar a pesquisa e produção
de medicamentos, diz à Folha o diretor-presidente da agência, Wüliam Dib. O
órgão decidirá se leva a consulta pública resolução sobre plantio de cannabis
para pesquisa e outra sobre registro de remédios à base da erva. (Cotidiano B1)
Senado aprova privatizar serviços de
água e esgoto
O governo conseguiu aprovar ontem no Senado um projeto de lei do novo
marco regulatório do saneamento básico. O texto, que segue para a Câmara,
viabiliza a privatização de serviços de água e esgoto e prevê o fim da
exclusividade das empresas públicas na atividade. (Mercado A20)
Incluir estados na Previdência tem
aval de 25 governadores
Em carta divulgada ontem, 25 dos 27 governadores defenderam manter
estados e municípios na proposta de reforma da Previdência —só Rui Costa
(BA-PT) e Flávio Dino (MA-PC do B) não assinaram. Parte da Câmara é contra
incluir no texto servidores estaduais e municipais. (Mercado A22)
Presidente do PSL usa notas fiscais
de firmas que vendem o documento (Pág. A8)
Painel S.A. - Doria vai reformar 120
delegacias em SP com doações- Governador anuncia hoje R$ 480 milhões
em obras de julho a janeiro com recursos privados, aos moldes da política
adotada como prefeito da capital. (Pág. A18)
EDITORIAL (A2)
Passo em falso - Acerca de regra que dificulta a gestão do
Orçamento.
Que seja pelo aluno - Sobre exoneração de dirigentes de ensino em SP.
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