@elio gaspari: Permanência de Moro
ofende bom senso e moral; @mervalpereira: Diálogos permitem várias versões;
@veramagalhães: ex-todo-poderoso Moro sangrou pela primeira vez. Em todos: 1)Para
evitar CPI, Moro falará aos senadores para explicar conversas vazadas e 2)Congresso aprova
crédito extra de R$ 248,9 bilhões. Aqui, resumo capas: http://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
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O Globo
Manchete: Moro decide ir ao Senado
para explicar conversas vazadas
Rodrigo Maia desencoraja adesão do centrão a proposta de CPMI.
Pressionado pelo vazamento de conversas com procuradores nas quais combina
ações da Lava-Jato, o ministro da Justiça, Sergio Moro, irá dia 19 ao Senado
dar explicações. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), desencorajou o
centrão a aderir a uma CPMI proposta pela oposição. O presidente Bolsonaro, que
ontem condecorou Moro, encerrou entrevista coletiva quando um repórter
perguntou sobre o vazamento. (Páginas 6 e 8)
Com mudanças reforma corre risco de
perder R$ 300 bilhões -
As mudanças que o relator Samuel Moreira (PSDB-SP) estuda fazer na
reforma da Previdência podem levar a queda de R$ 300 bilhões na economia
prevista em dez anos. Governadores condicionam apoio à retirada de quatro
pontos do texto, entre os quais a capitalização. (Página 17 e Editorial “A
Defesa de Pontos-Chave da reforma”
Congresso aprova crédito extra de R$
248,9 bilhões
Depois de o governo costurar um acordo com a oposição e o centrão para
liberar verbas do Orçamento, o Congresso aprovou, por unanimidade, a concessão
de um crédito emergencial de R$ 248,9 bilhões para a União. A verba vai
viabilizar o pagamento de aposentados e beneficiários do Bolsa Família. (Página
18)
Plano de saúde individual teve
reajuste de 382%
Entre 2000 e 2018, os planos de saúde individuais foram reajustados em
382%, mais do que o dobro da inflação setorial no período, de 180%. Estudo do
Ipea conclui que há falhas na regulação da ANS e que agência não foi capaz de
proporcionar redução de custos e estimular a eficiência do setor. (Página 20)
Petrobras diz que já fez o possível
para baixar preços
Em audiência na Comissão de Minas e Energia, na Câmara dos Deputados, o
presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que a empresa fez o
possível para reduzir preços de diesel e gasolina, mas o valor final depende de
fatores externos. Ele frisou que objetivo é mantê-los abaixo da média
internacional. (Página 19)
STF votará em plenário habeas corpus
sobre prisão em 2ª instância (Página 9)
Anvisa quer liberar derivados e
plantio de maconha para uso medicinal (Página 23)
MERVAL PEREIRA - Diálogos permitem
várias versões (Página 2)
ELIO GASPARI - Permanência de Moro
ofende bom senso e moral (Página 3)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo faz acordo com
Congresso e evita apagão nas contas
Planalto poderá captar R$ 248 bi; em troca, vai liberar verbas para
programas.
Com apoio unânime de 450 deputados e 61 senadores, o Congresso aprovou
autorização especial para que o governo capte R$ 248,9 bilhões em empréstimos
para cumprir compromissos como o pagamento de benefícios sociais, caso do
Benefício de Prestação Continuada (BPC). Como a prática é vedada pela
Constituição e seu descumprimento é crime de responsabilidade, o governo
precisou do aval do Legislativo. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre
(DEM-AP), disse que o resultado é um “sinal claro” da disposição dos
parlamentares em apreciar matérias de interesse do País. A votação do crédito suplementar só foi possível porque o governo aceitou liberar R$ 1 bilhão para o Minha Casa Minha Vida e R$ 1 bilhão para o custeio de universidades. Foram prometidos R$ 550 milhões para a transposição do Rio São Francisco e R$ 330 milhões para bolsas de pesquisas ligadas à pasta de Ciência e Tecnologia. (Economia/págs. B1 e B3)
parlamentares em apreciar matérias de interesse do País. A votação do crédito suplementar só foi possível porque o governo aceitou liberar R$ 1 bilhão para o Minha Casa Minha Vida e R$ 1 bilhão para o custeio de universidades. Foram prometidos R$ 550 milhões para a transposição do Rio São Francisco e R$ 330 milhões para bolsas de pesquisas ligadas à pasta de Ciência e Tecnologia. (Economia/págs. B1 e B3)
Vetos presidenciais derrubados -
O Congresso derrubou três vetos de Jair Bolsonaro e um de Michel Temer.
Um dos vetos, relacionado a tributos, pode ter impacto de R$ 10 bilhões. (Pág.
B3)
Para evitar CPI, Moro falará a
deputados e senadores
Numa tentativa de contornar o desgaste causado pela divulgação de
supostas mensagens trocadas com o procurador Deltan Dallagnol, o ministro
Sérgio Moro (Justiça) almoçou com senadores e marcou ida a comissões da Câmara
e do Senado para explicar o episódio. O objetivo é evitar a abertura de uma
CPI. A primeira audiência ocorrerá quarta-feira, na Comissão de Constituição e
Justiça do Senado, (Pág. A4)
PF coleta dados em celular
Peritos da PF coletaram dados do celular de Sérgio Moro na investigação
para tentar descobrir de onde partiu o ataque de hackers. (Pág. A4)
STF decide voltar a julgar prisão em
2ª instância
Após apelo do decano Celso de Mello, o presidente do STF, ministro Dias
Toffoli, vai marcar para o segundo semestre novo julgamento sobre a
possibilidade de prisão após condenação em segunda instância - a previsão é de
que fique para outubro. Em três ocasiões, a Corte firmou entendimento favorável
à medida, considerada um dos pilares da Lava Jato e defendida por Sérgio Moro,
mas contestada pela OAB. (Política/pág. A8)
‘Quadrilhão’ do PP
A 2ª Turma do STF aceitou, por 3 votos a 2, denúncia contra quatro
políticos do PP por organização criminosa. Esquema teria durado até 2015. (Pág.
A11)
Estados querem reforma sem
capitalização
Em troca de apoio, 25 governadores negociam a retirada de pontos da
reforma da Previdência. Eles querem que o sistema de capitalização saia do
texto, junto com as mudanças nos benefícios pagos a idosos e na aposentadoria
rural, e pedem que o governo desista de autorizar mudanças via lei
complementar. (economia/pág. B4)
Anvisa fará consulta pública sobre
maconha
A liberação do cultivo de maconha para fins medicinais será levada a
consulta pública pela Anvisa. Pela proposta, o plantio fica restrito a lugares
fechados e famílias de pacientes seriam proibidas de manipular a planta.
(Metrópole / pág. A16)
Por estradas, governo planeja reduzir
parques
O governo federal estuda a redução de mais de 6o unidades de conservação
ambiental que têm estradas federais, ferrovias, portos ou aeroportos dentro de
seus limites. Entre as áreas, estão os parques da Serra da Bocaina (SP) e da
Serra dos Órgãos (RJ) .Ambientalistas temem prejuízo às unidades, (Metrópole /
pág. A15)
México inclui Brasil no controle de
imigrantes (Internacional / Pág. A12)
VERA MAGALHÃES - Em política, os
agentes costumam sentir cheiro de sangue na água. E o ex-todo-poderoso Moro
sangrou pela primeira vez. (Política/pág. A8)
NOTAS & INFORMAÇÕES –
Dos heróis e das leis - O País terá dado
um dos mais significativos saltos civilizatórios de sua história quando - e se
-deixarmos de ser uma sociedade carente de heróis e nos tornarmos devotos das
leis. (Pág. A3)
Governando sem calendário - Incertezas marcam
o lançamento do Plano Safra, programa fundamental para o País. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo cede, e Congresso
aprova R$ 248,9 bi extras - Gestão Bolsonaro libera R$ 1 bi para
educação e leva crédito para honrar benefícios.
O Congresso aprovou, por unanimidade, ontem à noite projeto que libera dinheiro para o pagamento de benefícios assistenciais e aposentadorias neste ano. Com a promessa de liberar recursos para educação, o governo fechou acordo com a oposição e destravou a votação.
O texto segue para sanção presidencial e permitirá a emissão de R$ 248,9
bilhões em títulos públicos. Na prática, a gestão Bolsonaro obteve autorização
para descumprir a chamada “regra de ouro”, que impede o governo de se endividar
para pagar despesas obrigatórias.
Se o projeto não fosse aprovado até o fim da semana, o pagamento de
benefícios a idosos carentes seria interrompido já neste mês. Para obter o
apoio dos partidos de oposição, o governo se comprometeu a liberar R$ 1 bilhão
da verba contingenciada da educação.
Também foram liberados R$ 1 bilhão p ara o Minha Casa Minha Vida e
recursos para obras da transposição do São Francisco e para bolsas de pesquisa.
(Mercado A15)
Petrobrás fecha com Cade acordo para
negociar 8 de suas 13 refinarias (Pág. A18)
Descendentes de Canudos lutam contra
megafazenda - Disputa opõe comunidades tradicionais da região, no oeste da Bahia, ao
Condomínio Cachoeira do Estrondo, apontado pelo Incra (Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária) como a maior área grilada do estado e uma das
maiores do país. Somada a outra fazenda, o roubo de terras públicas chegaria a
444.306 hectares. (Ambiente B1)
Para procuradora, conversas de Moro e
Deltan são normais
Chefe por três meses do braço paulista da Lava Jato, a procuradora da
República Thaméa Danelon diz que, se verdadeiras, as conversas do ex-juiz
Sergio Moro com integrantes da força-tarefa são “absolutamente normais”. (Poder
A10)
Presidente evita defesa de ministro,
que irá ao Senado
Jair Bolsonaro manteve o silêncio pelo terceiro dia seguido sobre o
vazamento de diálogos entre o ministro Sergio Moro e o procurador da
força-tarefa da Lavajato Deltan Dallagnol, nos quais trocam avaliações sobre as
investigações.
O presidente e o ex-juiz tiveram um encontro reservado na manhã de
ontem. Moro se ofereceu para ir à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do
Senado na próxima quarta-feira (19) para prestar esclarecimentos ao Congresso.
(Poder A4)
Lula vê promiscuidade em mensagens
entre ex-juiz e procurador (Pág. A8)
Para PF, ação de hackers contra
celulares da Lava Jato foi orquestrada (Pág. A12)
Bolsonaro exonera time de combate à
tortura - -Presidente dispensou os 11 integrantes de grupo do governo federal que monitora
violações de direitos e atua para prevenir a tortura em locais como
penitenciárias. (Cotidiano B5)
Doadores recusam mudanças no Fundo
Amazônia
Noruega e Alemanha pediram a manutenção da estrutura do Fundo Amazônia
em carta direcionada a Ricardo Salles. Recentemente, o ministro do Meio
Ambiente disse ter encontrado problemas nos contratos do fundo e defendeu
mudanças. (Ambiente B1)
ANÁLISE RUBENS GLEZER - Caso coloca o país em
profundo desafio de moralidade política (Pág. A12)
HÉLIO SCHWARTSMAN - Ao Estado cabe apenas
assegurar a liberdade religiosa. Complicado equiparar o sacerdócio a um emprego
regular e aplicar-lhe as regras do direito do trabalho, como o Judiciário fez
com a Universal, condenada por induzir pastores à vasectomia. (Opinião A2)
Editorial A2
Gambiarras fiscais - Acerca de precariedade das finanças do governo.
Redenção difícil - Sobre política paulistana para usuários de
drogas.
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