Manchete do @Estadão: Entrevista Exclusiva: Sérgio Moro - ‘Se quiserem publicar tudo, publiquem. Não tem problema’ - O ex-juiz
afirmou que não há risco de anulação do processo que levou Lula à prisão e
desafiou site a divulgar tudo. Atenção: Jornalista Clóvis
Rossi morre em SP aos 76 anos – vítima de problema no coração. Aqui, resumo das notícias das capas: https://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
14 de junho de 2019
O Globo
Manchete: Relatório prevê impacto
fiscal de R$ 1,13 tri
Corte de despesas e imposto maior sobre lucro de bancos somam R$ 913,4
bilhões. Moreira prevê redistribuição de recursos para compensar alterações
negociadas com partidos.
Com inclusão de nova receita e aumento de imposto, o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) estima em R$ 1,13 trilhão o impacto fiscal da reforma da Previdência em dez anos. Do total, R$ 913,4 bilhões virão de cortes de despesas e de tributo maior para bancos. Além disso, o relatório prevê redistribuição dos recursos do PIS/Pa-sep. Parte deles seria destinada aos cofres da Previdência Social. Uma das principais mudanças foi a criação de mais uma regra de transição para INSS e servidores, que beneficia os que ingressaram no serviço público até 2003. Ela foi incluída por pressão de categorias com salários mais altos. Após a exclusão dos estados da reforma, o relator acrescentou medidas que ajudam a equilibrar as contas dos governos regionais. O mercado reagiu bem, mas ações de bancos caíram pela possibilidade de aumento do imposto.)(Páginas 15 a 20)
Em vitória da ala ideológica, Santos
Cruz é demitido - Ministro era visto como entrave para pautas mais conservadoras. Considerado
o mais resistente e crítico à ala ideológica do governo, Carlos Alberto dos
Santos Cruz foi demitido ontem pelo presidente Bolsonaro da Secretaria de
Governo da Presidência da República.
General da reserva com experiência
internacional no comando de duas missões de paz da ONU, Santos Cruz era alvo
frequente de críticas do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, e do
ideólogo Olavo de Carvalho nas redes sociais. Sua demissão já estava decidida
desde maio, por “falta de alinhamento político-ideológico”. Terceiro ministro a
cair em menos de seis meses, era visto como entrave às pautas mais
conservadoras do governo.
Santos Cruz será substituído pelo
general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, atual comandante militar do
Sudeste. Por sua amizade e lealdade a Jair Bolsonaro, ele é chamado pelo
presidente de “meu pitbull’’, mas é considerado um moderado dentro da
corporação. (Páginas 4 e 5)
Bolsonaro exalta legado de Moro: ‘Não
tem preço’
Em sua primeira declaração pública de apoio a Moro após divulgação de
diálogos, o presidente enalteceu a trajetória do ministro no combate à
corrupção.A defesa de Lula incluiu conversas em pedido de liberdade no STF.
(Página 6)
STF decide criminalizar a homofobia
Por 8 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu criminalizar
atos de homofobia, equiparando sua prática à do racismo, com punição de um a
três anos de prisão. Os ministros fizeram ressalvas quanto a manifestações de
opinião de religiosos, desde que não incitem a discriminação. (Página 25)
MÍRIAM LEITÃO - Influência dos filhos
incomoda os militares (Página 16)
PEDRO DORIA: Alta capacidade
técnica de hacker chama atenção (Página 21)
MERVAL PEREIRA: Diálogos não visavam
a prejudicar Lula (Página 2)
EDITORIAL: Políticos perdem
chance de avançar na reforma (Página 2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Entrevista Exclusiva:
Sérgio Moro
‘Se quiserem publicar tudo, publiquem. Não tem problema’ - O ministro da
Justiça, Sérgio Moro, disse a Fausto Macedo e Ricardo Brandt que não vai se
afastar do cargo e que o vazamento de conversas entre ele e os procuradores da
Lava Jato é um “ataque às instituições”. O ex-juiz afirmou que não há risco de
anulação do processo que levou Lula à prisão e desafiou site a divulgar todo o
material. “Se quiserem publicar tudo, publiquem. Não tem problema nenhum.”
(Política / Págs. A12 e Al3)
Texto da reforma prevê economia de R$
913 bi e mais taxação de bancos
• Relator propõe elevação de tributo sobre lucro de 15% para 20% • BNDES
perderia recursos de fundo para Previdência • Servidores terão regra de
transição mais suave.
A reforma da Previdência proposta pelo relator Samuel Moreira (PSDB-SP) prevê economia para a União de R$ 913,4 bilhões em 10 anos. A meta do governo era de R$ 1,2 trilhão. Para compensar a perda, o relator sugere aumento da alíquota da Contribuição sobre Lucro Líquido dos bancos de 15% para 20%, o que renderia R$ 5 bilhões por ano. Outra fonte de recursos seria a transferência dos repasses do FAT do BNDES para a Previdência. O novo texto prevê regra de transição mais suave para servidores e mantém a proposta de idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), com tempo mínimo de contribuição de 20 e 15 anos, respectivamente. Foi criada uma quarta regra de transição, válida para trabalhadores da iniciativa privada e servidores. O regime de capitalização ficou fora. (Economia/Págs. B1 a B8)
Maia diz que ainda tentará incluir
Estados
• Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse ao Estado que o próximo passo é costurar
um acordo com governadores, para que Estados e municípios voltem à reforma, e
que não há mais folga para “desidratar" a proposta. “0 relator foi ao
limite. Qualquer mudança será uma sinalização ruim." (Pág. B3)
Santos Cruz sai e general da ativa
assume Secretaria de Governo
O presidente Jair Bolsonaro demitiu o ministro-chefe da Secretaria de
Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, e nomeou para o cargo o
general de Exército Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, comandante militar do
Sudeste. Primeiro militar a deixar o ministério de Bolsonaro, Santos Cruz foi
alvo de ataques do escritor Olavo de Carvalho e do vereador Carlos Bolsonaro
(PSC-RJ). O general geria os recursos da Secretaria de Comunicação.
(Política/Pág. A4)
Amigo de longa data
Substituto é amigo de Bolsonaro desde a escola de cadetes, nos anos 70,
e um dos poucos que têm liberdade para aconselhar o presidente. Como outros
colegas de Esplanada, serviu no Haiti. (Pág. A4)
STF conclui votação e criminaliza
homofobia (Metrópole /Pág. A17)
ELIANE CANTANHÊDE - Mais uma cicatriz -
Ao demitir Santos Cruz, Bolsonaro deu sinais negativos. A principal é de que Olavo de Carvalho anda calado, mas continua forte. (Pág. A8)
Ao demitir Santos Cruz, Bolsonaro deu sinais negativos. A principal é de que Olavo de Carvalho anda calado, mas continua forte. (Pág. A8)
CELSO MING - A novidade é que,
apesar do apoio mal administrado pelo governo, 0 consenso mínimo a favor da
aprovação do projeto parece obtido. 0 resultado até aqui é promissor. (Pág. B2)
NOTAS & INFORMAÇÕES
A reforma e seus inimigos- Ao convocar uma “greve geral” contra a
reforma da Previdência, os inconformados com a democracia se preparam para
fazer o que melhor sabem: bagunça. (Pág. A3)
Desastre, o destaque do Brasil - País se destaca no mundo pelo custo social da recessão. (Pág. A3)
Desastre, o destaque do Brasil - País se destaca no mundo pelo custo social da recessão. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Apesar de concessões,
relator mantém pilares da reforma - Texto de Samuel Moreira (PSDB-SP) prevê
aumento de tributação de bancos para reduzir déficit.
Diante das concessões que fez para
conquistar apoio na Câmara, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) manteve em seu
relatório na comissão especial o eixo central da reforma da Previdência.
Estão preservados pilares como a idade mínima para se aposentar, fórmula de cálculo para obtenção de benefício e transição no geral em dez anos, sem atingir grande número de trabalhadores.
Deixaram o texto, como esperado, a capitalização e alterações no benefício de idosos carentes. Regras de aposentadoria de professores e tempo de contribuição das mulheres foram atenuados.
Para compensar as mudanças, Moreira sugeriu a elevação da alíquota sobre lucro de bancos de 15% para 20% e o fim da transferência obrigatória de recursos do FAT ao BNDES. (Mercado A15)
Estão preservados pilares como a idade mínima para se aposentar, fórmula de cálculo para obtenção de benefício e transição no geral em dez anos, sem atingir grande número de trabalhadores.
Deixaram o texto, como esperado, a capitalização e alterações no benefício de idosos carentes. Regras de aposentadoria de professores e tempo de contribuição das mulheres foram atenuados.
Para compensar as mudanças, Moreira sugeriu a elevação da alíquota sobre lucro de bancos de 15% para 20% e o fim da transferência obrigatória de recursos do FAT ao BNDES. (Mercado A15)
Greve geral deve afetar ônibus e
metrô nas principais capitais (Pág. A20)
Após silêncio, presidente sai em
defesa de Sergio Moro - Jair Bolsonaro quebrou o silêncio e minimizou os
efeitos do vazamento de mensagens trocadas entre Sergio Moro e o procurador
Deltan Dallagnol. “O que ele fez não tem preço. Ele realmente botou para fora,
mostrou as vísceras do poder.” O presidente evitava desde domingo (9) uma
defesa pública do ex-juiz. (Poder A10)
Por ordem judicial, presidente se
desculpa com Maria do Rosário (Pág. A8)
Bolsonaro troca de general na
Secretaria de Governo - O general Carlos Alberto dos Santos Cruz foi
demitido ontem da Secretaria de Governo pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). É
o terceiro ministro a cair nesta gestão.
A saída, antecipada pela Folha, foi
descrita como um freio de arrumação por integrante do governo. Desde janeiro
Santos Cruz era alvo dos filhos do presidente.
Também protagonizou discussão pública com o escritor Olavo de Carvalho, guru ideológico de Bolsonaro. A comunicação do Planalto era um dos pontos de embate.
Também protagonizou discussão pública com o escritor Olavo de Carvalho, guru ideológico de Bolsonaro. A comunicação do Planalto era um dos pontos de embate.
Em carta na qual listou uma série de
agradecimentos, Santos Cruz disse que saiu por decisão do presidente e desejou
sucesso a “Bolsonaro e seus familiares”.
Para substituí-lo no posto, foi chamado outro militar, este da ativa, o general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, comandante militar do Sudeste. (Poder A4)
Para substituí-lo no posto, foi chamado outro militar, este da ativa, o general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, comandante militar do Sudeste. (Poder A4)
Supremo enquadra homofobia na lei de
crimes de racismo (Pág. B4)
Bolsonaro só pode fechar conselhos
criados por decreto, decide STF (Pág. A8)
VINÍCIUS TORRES FREIRE - Emendas podam planos
liberais de Guedes (Pág. A20)
REINALDO AZEVEDO - O fim da Lava Jato
marca fantasia - Tem de acabar para que o combate à corrupção possa continuar.
Ou o preço a pagar será a instabilidade permanente. (Poder A12)
Editorial (A2)
Decretos insensatos - Sobre derrotas de Bolsonaro no STF e no
Senado.
Mais Fundeb - Acerca de repasses federais à educação básica.
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