STF mantém Lula preso e adia análise
da suspeição de Moro. A notícia, que é destaque de todos, está nas manchetes principais do @Estadão e da @Folha. Governo revoga
decretos sobre posse de armas e edita novos, traz @O Globo. Aqui resumo das notícias
das capas:
http://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
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26 de junho de 2019
O Globo
Manchete: Governo revoga decretos
sobre posse de armas e edita novos
Projeto daria ao Executivo poder de alterar pontos sem o Congresso. Para
impedir uma derrota iminente na Câmara, o governo revogou decretos que
flexibilizam posse e porte de armas. Foram editados dois novos textos, que
mantêm pontos polêmicos, mas houve acordo com o Congresso para que sejam
removidos. A promessa foi feita pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ao
presidente da Câmara, Rodrigo Maia. À noite, o governo publicou texto de
projeto de lei que lhe daria poderes para legislar por decreto sobre ampliação
de categorias com direito a porte de armas. (Página 6)
STF nega liberdade a Lula até decidir
sobre Moro
Por 3 votos a 2, a Segunda Turma do STF manteve a prisão do ex-presidente
Lula, após rejeitar proposta do ministro Gilmar Mendes para que o petista
aguardasse em liberdade o julgamento de recurso que questiona a imparcialidade
do ex-juiz Sergio Moro. Mérito será analisado no segundo semestre. (Página 9)
F1 dá a largada para disputa entre
Bolsonaro e Doria
O governador de São Paulo, João Doria, reagiu à afirmação do presidente
Bolsonaro de que é quase certo que o Rio terá de volta o GP em 2021. “Não tem
estrada para chegar lá, só a cavalo”, disse Doria sobre área reservada à
construção do autódromo carioca. (Página 10)
Plano do gás pode trazer R$ 140
bilhões ao Rio
Estimativa considera projetos já em andamento
A abertura do mercado de gás natural à concorrência, proposta do governo para reduzir os preços em até 40% em dois anos, pode viabilizar investimentos de R$ 140 bilhões no Estado do Rio. Segundo a Firjan, a estimativa leva em conta projetos já em andamento, como termelétricas atualmente em construção, e planos de expansão para os próximos cinco anos. (Página 19)
A abertura do mercado de gás natural à concorrência, proposta do governo para reduzir os preços em até 40% em dois anos, pode viabilizar investimentos de R$ 140 bilhões no Estado do Rio. Segundo a Firjan, a estimativa leva em conta projetos já em andamento, como termelétricas atualmente em construção, e planos de expansão para os próximos cinco anos. (Página 19)
Prazo para votar Previdência fica
mais apertado
A decisão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de interromper os
trabalhos da Comissão Especial jogou a votação do relatório da reforma da
Previdência para a semana que vem, encurtando discussão no plenário antes do
recesso. Maia quer incluir estados e municípios no texto. (Página 25)
Câmara aprova texto-base da Lei de
Licitações
Tendo como metas principais evitar atraso e paralisação de obras
públicas e punir o mau uso do dinheiro público, o texto-base da nova Lei de
Licitações foi aprovado pela Câmara dos Deputados. Os destaques serão votados
hoje. A proposta prevê contratação de seguro para obras acima de R$ 200
milhões. (Página 20)
MERVAL PEREIRA - Argumento para soltar
Lula era frágil (Página 2)
ELIO GASPARI: Falido, Rio não
precisa de novo autódromo (Página 3)
MÍRIAM LEITÃO: STF pode adiar, mas
terá que julgar atos de Moro (Página 20)
EDITORIAL: Caso de lula deveria
ser levado ao plenário (Página 2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: STF mantém Lula preso e
adia análise da suspeição de Moro
Proposta de Gilmar Mendes, de pôr petista em liberdade, foi rejeitada
por 3 a 2. A Segunda Turma do STF decidiu ontem, por 3 votos a 2, manter o
ex-presidente Lula na prisão até que a suspeição do ex-juiz e atual ministro da
Justiça, Sérgio Moro, seja analisada pela Corte. Os ministros discutiram
proposta de Gilmar Mendes, de colocar o petista em liberdade até que a análise
fosse concluída. A defesa do ex-presidente acusa Moro de julgá-lo com
parcialidade no caso do tríplex do Guarujá. Na mesma sessão, os ministros
também negaram pedido de liberdade de Lula contra decisão do STJ. O julgamento
expôs as divisões da Segunda Turma: de um lado, Gilmar Mendes e Ricardo
Lewandowski, mais críticos à Lava Jato, defenderam a saída do petista da
prisão. Edson Fachin e Cármen Lúcia votaram contra. Celso de Mello definiu o
placar e frisou que a decisão não refletia seu voto final sobre a suspeição de
Moro. A defesa de Lula minimizou o resultado. Julgamento deve ser retomado a
partir de agosto. (Política/Págs.. A4 e A8)
Bolsonaro revoga decretos de armas e
edita novas normas
Pressionado pelo Congresso, Jair Bolsonaro revogou ontem os decretos que
facilitavam aposse e o porte de armas no Brasil. O presidente, porém, publicou
outras três normas ligadas ao tema, além de apresentar um projeto de lei para
que o assunto seja discutido pelo Legislativo. A proposta enviada aos
parlamentares atribui ao Poder Executivo a definição de quem pode ter armas.
(Metrópole / Pág. A15)
Alcolumbre e Maia dizem já ter votos
para Previdência
Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi
Alcolumbre (DEM-AP), disseram que há no Congresso votos suficientes para a
aprovação da reforma da Previdência. Nas contas de Maia, pelo menos 314
deputados apoiam a proposta. No Senado, a reforma terá “ampla maioria”, disse
Alcolumbre. Maia tenta acordo para que as regras também valham nos Estados e
municípios. (Economia /Págs. B1 e B3)
Agências reguladoras
Jair Bolsonaro vetou trecho de projeto que previa a indicação de
diretores de agências reguladoras com base em lista tríplice. Parlamentares
dizem que vão derrubar o veto. (Política / pág. A12)
BC indica redução da Selic
Copom sinaliza que a queda da taxa de 6,5% para 5,75% até o fim do ano,
como projeta o mercado, poderá ocorrer, com inflação controlada, caso reforma
da Previdência seja aprovada. (Pág. B4)
VERA MAGALHÃES - Mandar Lula para São
Bernardo e sair de férias seria uma irresponsabilidade, que colocaria o País em
risco de conturbação política e social. (Pág. A8)
MONICA DE BOLLE - Quem defende a bandeira da igualdade no
Brasil é tratado com desprezo. A questão, porém, evolui com rapidez no mundo.
(Economia/pág. B2)
NOTAS & INFORMAÇÕES
O presidente e as agências - Jair Bolsonaro parece disposto a agir
como o ex-presidente e hoje presidiário Lula da Silva, que tudo fez para minar
a independência das agências reguladoras. (Pág. A3)
Juro menor, uma boa aposta - O corte de juros depende da capacidade do governo de recriar a confiança na economia. (Pág. A3)
Juro menor, uma boa aposta - O corte de juros depende da capacidade do governo de recriar a confiança na economia. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: STF mantém Lula preso e
adia análise de suspeição de Moro
Segunda Turma do Supremo rejeita soltura imediata e posterga decisão
sobre o mérito de pedido da defesa - A Segunda Turma do Supremo Tribunal
Federal decidiu negar pedido de soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, preso desde abril de 2018 por corrupção e lavagem de dinheiro.
Proposta de Gilmar Mendes de soltá-lo imediatamente foi derrotada por 3 a 2. A decisão foi tomada após recurso da defesa, que alegou falta de imparcialidade de Sergio Moro, juiz do caso.
Proposta de Gilmar Mendes de soltá-lo imediatamente foi derrotada por 3 a 2. A decisão foi tomada após recurso da defesa, que alegou falta de imparcialidade de Sergio Moro, juiz do caso.
O Supremo deve voltar a analisar no segundo semestre a suspeição de
Moro, atual ministro da Justiça, hipótese reforçada após a revelação de
mensagens trocadas com procuradores federais.
A defesa de Lula destacou a existência das conversas ao tribunal no último dia 11, em complemento de habeas corpus impetrado anteriormente e que já questionava a conduta do ex-magistrado.
Ontem, diante da proposta de Gilmar Mendes, a presidente da Segunda Turma, Cármen Lúcia, colocou esse e um outro pedido de habeas corpus em votação. Ambos foram rejeitados. (Poder A4)
A defesa de Lula destacou a existência das conversas ao tribunal no último dia 11, em complemento de habeas corpus impetrado anteriormente e que já questionava a conduta do ex-magistrado.
Ontem, diante da proposta de Gilmar Mendes, a presidente da Segunda Turma, Cármen Lúcia, colocou esse e um outro pedido de habeas corpus em votação. Ambos foram rejeitados. (Poder A4)
Moro ultrapassou limite ético, diz
Davi Alcolumbre
O presidente do Senado classificou como graves, se comprovadas, as
mensagens trocadas entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol, da força-tarefa da
Lava Jato. “Aquela conversa não era para ter sido naquele nível entre o
acusador e o procurador”, disse Alcolumbre. (Poder A10)
Sob pressão, ministro não divulga
detalhes de agenda nos EUA (Pág. A10)
Julgamento alimenta manifestações
pró-Lava Jato no domingo (Pág. A8)
Itamaraty orienta considerar gênero o
sexo biológico
Diplomatas do país receberam nas últimas semanas instruções oficiais do
comando do Itamaraty para que, em negociações em foros multilaterais, reiterem
“o entendimento do governo brasileiro de que a palavra gênero significa o sexo
biológico: feminino OU masculino”. (Mundo A13)
Bolsonaro recua e revoga decretos de
armas
Diante da iminente derrota no Congresso, Jair Bolsonaro (PSL) decidiu
revogar os decretos sobre aposse e o porte de armas e munição.
Após uma série de anúncios e desmentidos, membros do governo confirmaram que as medidas do início do ano seriam anuladas. No lugar, ficou acertado que seriam editados outros decretos com os pontos que não enfrentam grande resistência de parlamentares. Quanto ao porte de armas, a expectativa é que o governo federal envie ao Congresso um projeto de lei, em regime de urgência, (Cotidiano B1)
Após uma série de anúncios e desmentidos, membros do governo confirmaram que as medidas do início do ano seriam anuladas. No lugar, ficou acertado que seriam editados outros decretos com os pontos que não enfrentam grande resistência de parlamentares. Quanto ao porte de armas, a expectativa é que o governo federal envie ao Congresso um projeto de lei, em regime de urgência, (Cotidiano B1)
Petrobrás negocia com Cade abertura
do mercado de gás
Estatal negocia a venda de participações nas empresas estaduais de gás e
os 10% remanescentes na Nova Transportadora do Sudeste e na TAG. Quebra do
monopólio é elogiada no mercado, mas para o ministro de Minas e Energia o preço
do gás não cairá por decreto. (Mercado A15)
Mentor da F-1 no Rio deve à União R$
24,7 milhões
Vencedor da licitação para o autódromo de Deodoro, José Antonio Soares
Pereira Júnior presidiu empresa que faliu e deve R$ 24,7 milhões para a União.
Citado no mensalão e na Lava Jato, não chegou a ser indiciado. Procurado, não
Se pronunciou. (Esporte B6)
Congresso e governo se aliam para
domar PSL ao discutir reforma (Pág. A17)
IGOR GIELOW - PT segue como vítima,
e Bolsonaro perde a chance de explorar o antipetismo (Pág. A8)
MÔNICA BERGAMO - Votação deixou Lula,
pela primeira vez em muitos meses, tenso e ansioso (Pág. C2)
ELIO GASPARI - Rio não precisa do
autódromo da decadência - Poucas questões refletem a decadência das
administrações públicas como a crueldade embutida na construção do autódromo no
Rio. A ela associou-se Bolsonaro. O Rio, falido, violento, aos pandarecos,
precisa disso? (Poder A12)
Editorial (A2)
O caso Lula - Sobre decisão do STF de rejeitar soltura do petista.
Tensão no golfo - Acerca de acirramento dos conflitos entre EUA e
Irã.
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