Em depoimento no Senado, Sergio Moro perguntou
se alguém deseja que sentenças da Lava-Jato venham a ser anuladas e o dinheiro
devolvido aos condenados por corrupção. MERVAL
PEREIRA - Moro consegue esvaziar o escândalo. ASCÂNIO SELEME - Ministro sai de
audiência praticamente ileso. EDITORIAL/ GLOBO - Denúncias contra
lava-jato ganham forte teor político. MÔNICA BERGAMO: STF pode adiar julgamento sobre suspeição de Moro. Aqui, resumo capas:
https://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
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O Globo
Manchete: Moro: ‘Se houver
irregularidade, eu saio. Mas não houve’
À CCJ do Senado, ministro diz que diálogos não mostram quebra de
imparcialidade.
Em depoimento à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o ministro Sergio Moro reiterou que não cometeu irregularidades nos diálogos atribuídos a ele e ao procurador Deltan Dallagnol pelo site Intercept Brasil e atacou a forma como eles foram obtidos. Moro afirmou que deixaria o cargo se ficasse comprovada alguma irregularidade em sua conduta como juiz, mas completou: “Não houve’’. Em um trecho incisivo, ao responder ao senador Fabiano Contarato (Rede-ES), Moro perguntou se o parlamentar queria que todas as sentenças da Lava-Jato fossem anuladas, e o dinheiro, devolvido aos réus condenados por corrupção. (Página 4)
Adultos sem o fundamental completo
são 40% (Página 21)
Emílio e Marcelo Odebrecht têm R$ 1
bi bloqueado (Página 17)
MERVAL PEREIRA - Moro consegue
esvaziar o escândalo (Página 2)
ASCÂNIO SELEME - Ministro sai de
audiência praticamente ileso (Página 3)
MÍRIAM LEITÃO - Detratores e
apoiadores de Moro exageram (Página 16)
EDITORIAL - Denúncias contra
lava-jato ganham forte teor político (Página 2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Moro diz que deixa cargo se
acharem alguma ilegalidade
Ministro fala durante 8 horas e meia a senadores sobre supostas
mensagens trocadas com procuradores.
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, disse ontem que não tem “nenhum apego ao cargo” e admitiu, pela primeira vez, a possibilidade de deixar o governo caso sejam constatadas ilegalidades nas supostas mensagens trocadas entre ele e procuradores da Lava Jato. Durante oito horas e meia, o ex-juiz respondeu a perguntas de senadores na Comissão de Constituição e Justiça, onde esteve espontaneamente após o vazamento das conversas. Ele voltou a afirmar que agiu de acordo com a lei e disse que há sensacionalismo no caso. Moro disse ainda acreditar que o objetivo dos vazamentos é invalidar condenações e atacar as instituições. Mais uma vez, cobrou a divulgação das supostas mensagens na íntegra. “Aí a sociedade vai poder ver se houve alguma incorreção da minha parte. Se houve, eu saio, mas não houve.” Também ontem, Bolsonaro defendeu a permanência do ministro no cargo. (Política / pág. A4)
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, disse ontem que não tem “nenhum apego ao cargo” e admitiu, pela primeira vez, a possibilidade de deixar o governo caso sejam constatadas ilegalidades nas supostas mensagens trocadas entre ele e procuradores da Lava Jato. Durante oito horas e meia, o ex-juiz respondeu a perguntas de senadores na Comissão de Constituição e Justiça, onde esteve espontaneamente após o vazamento das conversas. Ele voltou a afirmar que agiu de acordo com a lei e disse que há sensacionalismo no caso. Moro disse ainda acreditar que o objetivo dos vazamentos é invalidar condenações e atacar as instituições. Mais uma vez, cobrou a divulgação das supostas mensagens na íntegra. “Aí a sociedade vai poder ver se houve alguma incorreção da minha parte. Se houve, eu saio, mas não houve.” Também ontem, Bolsonaro defendeu a permanência do ministro no cargo. (Política / pág. A4)
Hacker finge ser ministro -
A PF diz ter provas de que um hacker tentou se passar por Moro em
conversa via aplicativo de mensagem com um funcionário do Ministério da Justiça
no dia 4 - mesmo dia em que o ministro afirma que teve o celular invadido.
(Pág. A5)
BC mantém juros e vincula corte à
reforma da Previdência
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a
Selic (a taxa básica de juros da economia) em 6,5% ao ano, pela décima vez
consecutiva, apesar da fraca atividade econômica. A instituição indicou que o
andamento da reforma da Previdência no Congresso será fundamental para suas
próximas decisões. Para economistas do mercado financeiro, o recado é de que
somente com a reforma haverá espaço para o corte dos juros. (Economia / págs.
B1 e B4)
Recorde histórico na Bolsa
Pela primeira vez, o Ibovespa fechou ontem acima dos 100 mil pontos
(100,3 mil). O desempenho foi puxado pela sinalização de que os EUA devem
cortar juros em breve. (Pág. B4)
Bolsonaro tira articulação política
de Onyx e dá PPI
Após sucessivas derrotas no Congresso, Bolsonaro tirou ontem a
articulação política das mãos de Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e passou para o
general Luiz Eduardo Ramos, que chega para a Secretaria de Governo, no lugar do
general Santos Cruz. Onyx, por outro lado, ficará com a coordenação do Plano de
Parceria de Investimentos (PPI), responsável por tocar privatizações e alvo de
cobiça do Ministério da Economia. (Política / pág. A6)
Demarcação de terra indígena vai para
Agricultura
MP do governo voltou a tirar a demarcação de terras indígenas da Funai e
a transferiu para a Agricultura. Medida do início da gestão Bolsonaro, que
havia transferido a Funai para pasta da Mulher, foi rejeitada pelo Congresso.
Oposição vê afronta. (Política / pág. A6)
TCU bloqueia R$ 1,1 bi da família
Odebrecht
TCU bloqueia R$ 1,1 bi da família Odebrecht (Economia / pág. B8)
WILLIAM WAACK - Maia e Alcolumbre
querem dizer que Executivo e Legislativo devem governar juntos. Não combinaram
isso com Bolsonaro. (Pág. A5)
CELSO MING - A libra, moeda global
criada pelo Facebook, parece ter condições de revolucionar os sistemas
monetário e de pagamentos. (Economia / pág. B2)
NOTAS & INFORMAÇÕES –
Economia sem qualidade - Têm-se observado,
em muitas economias do mundo, ganhos de produtividade em períodos de crise.
Também nesse ponto o Brasil tem destoado. (Pág. A3)
O Senado cumpre seu papel - Senado fez muito
bem ao derrubar os decretos sobre posse e porte de armas no País. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Moro minimiza crise e
admite sair em caso de irregularidade
Ministro depõe por 9 horas no Senado e declara que, como juiz, agiu
sempre 'com base na lei e de maneira imparcial' –
Em depoimento de quase nove horas no Senado para explicar a troca de
mensagens vazadas com o procurador Deltan Dallagnol, da Lava Jato, Sergio Moro
(Justiça) admitiu a possibilidade de deixar o posto no governo Jair Bolsonaro
(PSL) caso sejam apontadas irregularidades em sua conduta.
“Eu não tenho nenhum apego ao cargo em si”, disse.
“Se houver irregularidade da minha parte, eu saio. Mas não houve. Por quê? Porque eu sempre agi com base na lei e de maneira imparcial.” O ministro falou ã Comissão de Constituição e Justiça e se colocou como alvo de hackers e de divulgação sensacionalista. Disse ainda não ter como garantir a veracidade das mensagens, apesar de não negá-las.
“Eu não tenho nenhum apego ao cargo em si”, disse.
“Se houver irregularidade da minha parte, eu saio. Mas não houve. Por quê? Porque eu sempre agi com base na lei e de maneira imparcial.” O ministro falou ã Comissão de Constituição e Justiça e se colocou como alvo de hackers e de divulgação sensacionalista. Disse ainda não ter como garantir a veracidade das mensagens, apesar de não negá-las.
Travou embates com senadores petistas e afirmou que os ataques que vem
sofrendo miram as instituições e têm como objetivo anular condenações por
corrupção.
“Sergio Moro é um patrimônio nacional”, disse Bolsonaro em viagem.
(Poder A4)
Deputados fazem pressão por alívio na aposentadoria -
Deputados fazem pressão por alívio na aposentadoria -
Bancadas de diferentes posições políticas pressionam o relator da
reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), a alterar as novas regras
para quem ocupa cargos eletivos, como o fim da aposentadoria especial para
mandatos futuros. (Mercado A11)
Bolsonaro devolve demarcação para a
Agricultura
O presidente editou nova medida provisória que reverte a decisão do
Congresso de transferir a demarcação indígena à pasta da Justiça. Deputados da
oposição pediram ao presidente do Senado, chefe do Legislativo, que devolva o
texto ao governo. (Poder A6)
Previdência deve ser votada até julho
após acordo (Poder A4)
Bolsa fecha acima de 100 mil pontos
pela primeira vez (Mercado A10)
Em 2018, taxa de alfabetização não
bate meta de 2015 -
O Plano Nacional de Educação estabelecia 6,5% de brasileiros incapazes
de ler ou escrever um simples bilhete em 2015. No ano passado, segundo o IBGE,
eles eram 6,8% (11 milhões). A erradicação do problema é prevista no mesmo
plano para 2024. (Cotidiano A17)
57% dos hospitais que governo indica
negam aborto legal -
De 176 instituições listadas no Ministério da Saúde como locais que
fazem aborto nos casos previstos em lei, apenas 76 de fato realizam o
procedimento. Segundo a ONG Artigo 19, responsável pela pesquisa, a falta de
informação é barreira. (Cotidiano A20)
Onyx Lorenzoni perde articulação para
general
Criticada pelo Congresso, articulação política sai da Casa Civil e vai
para a Secretaria de Governo, que será assumida pelo general Luiz Eduardo
Ramos. (Pág. A6)
MÔNICA BERGAMO - STF pode adiar
julgamento sobre suspeição de Moro (Ilustrada B2)
Editoriais A2
Veto acertado - Sobre cobrança por bagagem em voos domésticos.
Menos 300 milhões - A respeito de projeções para a população
mundial.
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