Senado rejeita, por 47 a 28 votos, o decreto
de Bolsonaro sobre armas; texto segue para Câmara. Congresso vai votar
abuso de autoridade; Moro depõe. Esses são destaques do dia. Aqui, resumo das capas:
http://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
19 de junho de 2019
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O Globo
Manchete: Senado derruba decretos das
armas de Bolsonaro
Decisão irá à Câmara. Presidente quer que PF facilite posse a quem pedir.
O plenário do Senado derrubou ontem os decretos do presidente Jair Bolsonaro que flexibilizavam aposse e o porte de armas. Apesar da intensa pressão do Planalto, sete projetos de decretos legislativos que revogam as medidas presidenciais foram analisados em conjunto e aprovados com 47 votos favoráveis e 28 contrários. Agora, a decisão irá à Câmara. Pouco antes da votação no Senado, o presidente Bolsonaro disse que vai determinar à Polícia Federal que não dificulte o acesso a quem quiser ter arma em casa. (página 4)
Odebrecht tem 42 delatores entre
credores da recuperação
Executivos e ex-executivos que admitiram crimes da Odebrecht e se
tornaram delatores na Lava-Jato estão na lista de credores da empresa, cujo
pedido de recuperação judicial foi aceito ontem pela Justiça. O grupo de 42
pessoas, que inclui Emílio e Marcelo Odebrecht, pede R$ 438 milhões. (Página
15)
Mário Bonsaglia é o mais votado da
lista tríplice da PGR- Presidente Bolsonaro diz que pode escolher dentro
ou fora da lista, que tem ainda os nomes de Luiza Frischeisen e Blal Dalloul.
(Página 6)
Moro se preocupou em não melindrar
FH, afirma site - Em nova conversa atribuída a Sergio Moro pelo site Intercept, ele dizia
temer que investigação melindrasse o ex-presidente FH. (Página 5)
Governo libera todo tipo de comércio
aos domingos - Portaria que o governo publica hoje autoriza o trabalho aos domingos e
feriados em qualquer tipo de comércio, beneficiando, entre outros, revendedoras
de veículos e agências de viagem. Segundo Rogério Marinho, secretário de
Previdência e Trabalho, medida ajudará na criação de empregos. (Página 18)
Pedidos de asilo no Brasil disparam
(Página 20)
ELIO GASPARI - Atraso domina mercado
de tecnologia (Página 3)
MERVAL PEREIRA - Parlamento afirma sua
independência (Página 2)
MIRIAM LEITÃO - Atos esperados do
BNDES já estão em curso (Página 16)
EDITORIAL - Bolsonaro precisa ser
reeducado em democracia (Página 2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Bancos públicos detêm R$ 17
bi de dívidas sem garantia da Odebrecht
BNDES, Banco do Brasil e Caixa vão para o fim da fila de credores do grupo.
Bancos públicos e o fundo de investimento do FGTS detêm quase R$ 17 bilhões de
dívidas da Odebrecht sem garantias reais, como ações ou imóveis. Ao entrar
nessa categoria, essas instituições vão para o fim da fila de credores do
grupo, que tem dívidas de R$ 98,5 bilhões e pediu recuperação judicial
anteontem. O maior credor nessa situação é o BNDES, com R$ 7 bilhões, seguido
por BB (R$ 4,75 bilhões) e Caixa (R$ 4,13 bilhões). Bancos privados, por outro
lado, detêm crédito de R$ 8,4 bilhões, mas com garantias, principalmente em
ações da Braskem. A Odebrecht ainda pode pedir revisão do valor do acordo de
leniência. Só com o governo, a multa foi calculada em US$ 2,4 bilhões e
estabelecida após análise da capacidade de pagamento, feita há dois anos.
(Economia/ págs. B1 e B3 e COLUNA DO BROADCAST / PÁG. B2)
Senado derruba decretos de porte de
arma
Na maior derrota do governo no Senado, os decretos de 7 e 21 de maio que
flexibilizam regras para o porte de armas foram rejeitados por 47 votos a 28. O
presidente Jair Bolsonaro usou redes sociais, eventos públicos e entrevistas
para pedir a aprovação. A decisão ainda pode ser revertida na Câmara, mas
Rodrigo Maia (DEM-RJ) sinalizou que a proposta também não deve prosperar. O
governo estuda alternativas. Uma delas seria apoiar projetos de lei em
tramitação. (metrópole / pág. A10)
Congresso vai votar abuso de
autoridade; Moro depõe
O ministro Sérgio Moro (Justiça) almoçou ontem com deputados e, hoje,
vai ao Senado para dar explicações sobre mensagens que teria trocado com
procuradores da Lava Jato quando era juiz federal. O Senado decidiu que na
próxima semana será colocado em pauta projeto de lei que pune o abuso de
autoridade praticado por magistrados e membros do Ministério Público. Ontem, o
site The Intercept Brasil divulgou mais supostas mensagens envolvendo Moro.
(Política / PÁGS. A4 e A5)
‘Linhão emperrado' pode ficar quase
R$ 1 bi mais caro
Posto fiscal na entrada de área indígena onde deve passar último trecho
de linha de transmissão entre Manaus e Boa Vista. A obra que deveria interligar
a rede nacional de energia está emperrada. Mais de sete anos após ter vencido
leilão, a Transnorte, formada pela estatal Eletronorte e pela empresa Alupar,
alega prejuízos com a obra parada e cobra R$ 966 milhões do governo. (Economia
/ PÁG. B6)
Governo prepara MP para criar ‘Cancún
brasileira’
O governo fará medida provisória que prevê benefícios fiscais para
hotéis e empresas do setor turístico. A ideia é conceder até 50% de desconto em
impostos federais, estaduais e municipais para quem se instalar em determinadas
regiões. (Economia / B5)
Mario Bonsaglia é o 1° nome em lista
para PGR - (Política / PÁG. A6)
VERA MAGALHÃES - Plano
Maia-Alcolumbre, com propostas econômicas, pode dar força ao Congresso.
(Política / pág. A5)
NOTAS & INFORMAÇÕES
O parto difícil do Plano Safra - Embora já superado, esse problema é
um detalhe significativo, porque reflete um estilo de administração e de
articulação política. Esse estilo foi inaugurado pelo novo governo. (Pág. A3)
A educação precisa de diálogo - Um novo padrão de financiamento para as
universidades públicas deve ser discutido. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Senado rejeita decretos de
Bolsonaro sobre armas
Por 47 votos a 28, bandeira do presidente é derrotada; texto segue para
Câmara.
O Senado rejeitou os dois decretos que Jair Bolsonaro (PSL) editou para flexibilizar a posse e o porte de armas de fogo no país, uma de suas principais promessas de campanha. O texto segue agora para a Câmara.
Se também for derrotado na outra Casa, o governo cogita ir ao STF
(Supremo Tribunal Federal) por entender que o projeto de decreto legislativo,
aprovado ontem, interfere no mérito da norma editada pelo Executivo.
Quando questionado o que faria se fosse derrotado, Bolsonaro respondeu: “Eu não posso fazer nada. Eu não sou ditador, sou democrata, pô”.
A medida é objeto também de três ações que serão apreciadas no Supremo. O decreto das armas foi editado em 7 de maio. Sob pressão de Legislativo e Judiciário, o presidente recuou 15 dias mais tarde e amenizou o texto, proibindo cidadãos comuns de portarem fuzis e carabinas. (Cotidiano B1)
Inep descarta licitação para gráfica sem
justificativa
O governo federal abriu mão de uma nova licitação para escolher a
gráfica que imprimirá as provas do Enem deste ano sem apresentar justificativa,
o que contraria indicação do TCU (Tribunal de Contas da União). O Inep,
responsável pela prova, pediu ao tribunal que renove os contratos atuais de
impressão para o Enem e outras provas, (Cotidiano B5)
Colégio do Piauí lidera ranking do
Enem 2018
Alunos do Instituto Dom Barreto, escola particular com monitoria e carga
horária estendida, conseguiram a maior nota média no Enem de 2018, mostram
dados do MEC tabulados pela Folha. O Colégio de Aplicação da Federal de Viçosa,
teve o melhor desempenho da rede pública. O Vértice lidera em São Paulo.
(Cotidiano B4)
Novo chefe do BNDES foi condenado por
dano a prédio
Gustavo Montezano foi condenado a pagar indenização por danos materiais
e morais a um condomínio no qual morou em São Paulo. Ele arrombou dois portões
do edifício porque queria dar continuidade à sua festa de aniversário, com mais
de 30 convidados — o deputado Eduardo Bolsonaro era um deles. (Mercado A12)
Odebrecht vai tentar prazo em acordo
de leniência
A Odebrecht tentará obter do Ministério Público Federal mais prazo para
quitar os R$ 6,6 bilhões em indenização por danos causados à União pelos
esquemas de corrupção em que a empresa se envolveu. Com dívida de R$ 98,5
bilhões, a Odebrecht teve seu pedido de recuperação acatado pela justiça nesta
terça-feira (18). (Mercado A11)
Mensagens também foram contra mim,
diz presidente
Jair Bolsonaro comentou os envios em massa de mensagens a favor de sua
campanha eleitoral pelo WhatsApp. “Teve milhões de mensagens a favor da minha
campanha, e talvez alguns milhões contra também”, afirmou. O PT vai pedir ao
TSE que investigue a atuação de agência espanhola, revelada pela Folha. (Poder
A6)
Sergio Moro foi contra investigar
FHC, afirma site
O ex-juiz, hoje ministro, se posicionou contra investigar o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) na Lava Jato por temer que isso
afetasse “alguém cujo apoio é importante” segundo mensagens divulgadas pelo The
Intercept Brasil. (Poder A4)
Editoriais (A2)
Disputa virtual - Sobre uso indevido de WhatsApp na campanha.
Contra o gigante - Acerca de manifestações de rua em Hong Kong.
Contra o gigante - Acerca de manifestações de rua em Hong Kong.
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