@ Merval Pereira alerta: “Bolsonaro
pode estar com estresse pós-traumático”. @Eliane Cantanhêde: “Aparentemente, Bolsonaro
gosta de todo o foco nele, não no governo e no País”.@ Samuel Pessôa - Congresso não arruma política
fiscal. previdência não anda e novos impostos não são criados. Assim, investimento
não voltará. Aqui resumo das capas: https://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
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02 de junho de 2019
O Globo
Manchete: Governadores querem que
relator mantenha estados na reforma da Previdência - Sem a medida, crise
fiscal dos governos regionais se agravaria, e a União teria de socorrê-los,
alertam.
Governadores de diversos partidos, do tucano João Doria (SP) ao petista Wellington Dias (PI), alertaram que a exclusão de estados e municípios da reforma da Previdência, como estuda o relator da proposta na Câmara, poderá ampliar a crise fiscal dos governos regionais. Isso criaria inclusive problemas para a União, que teria de socorrê-los. Eles defenderam que o assunto seja resolvido pelo Congresso e prometeram mobilizar as bancadas federais, que resistem a mexer na aposentadoria dos servidores de suas bases eleitorais. O presidente Bolsonaro se alinhou aos governadores, mas afirmou caber ao Parlamento a decisão. O relator Samuel Moreira (PSDB-SP) disse que levará o tema, “polêmico e grave”, aos líderes partidários antes de concluir seu texto. (PÁGINA 31)
Governadores de diversos partidos, do tucano João Doria (SP) ao petista Wellington Dias (PI), alertaram que a exclusão de estados e municípios da reforma da Previdência, como estuda o relator da proposta na Câmara, poderá ampliar a crise fiscal dos governos regionais. Isso criaria inclusive problemas para a União, que teria de socorrê-los. Eles defenderam que o assunto seja resolvido pelo Congresso e prometeram mobilizar as bancadas federais, que resistem a mexer na aposentadoria dos servidores de suas bases eleitorais. O presidente Bolsonaro se alinhou aos governadores, mas afirmou caber ao Parlamento a decisão. O relator Samuel Moreira (PSDB-SP) disse que levará o tema, “polêmico e grave”, aos líderes partidários antes de concluir seu texto. (PÁGINA 31)
Ex-assessores têm dificuldade de
explicar trabalho para Flávio - Quatro ex-assessores do hoje senador
Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), todos parentes de sua ex-madrasta Ana Cristina
Siqueira Valle, têm dificuldades para comprovar que trabalharam para o então
deputado estadual, às vezes por mais de uma década. Eles viviam em Resende,
interior do Rio. Alguns nunca tiveram crachá funcional. Um cursou faculdade em
tempo integral e morou em outro estado, mesmo lotado no gabinete. Flávio disse
que eles eram “qualificados para as funções”, mas não esclareceu o que faziam.
(PÁGiNAS 4 e 5)
Serviço público no Rio tem vagas que
ninguém quer - Na cidade e no estado do Rio, há escolas, delegacias e postos de saúde
com déficit de profissionais porque não há interessados nas vagas.
Investigadores temem ser atacados em locais ermos, professores desistem de
pagar do bolso o transporte para chegar a escolas, por exemplo. (PÁG 18)
Reflexões em marcha - O que pensam os
generais no governo - Marcados pelo fim da ditadura, por missões internacionais
e interlocução com civis, os generais que atuam na gestão Bolsonaro temem que
tropeços do governo arranhem a imagem que Forças Armadas construíram desde a
redemocratização. (PÁGINAS 12 e 13)
Colunistas
MERVAL PEREIRA - Bolsonaro pode
estar com estresse pós-traumático (PÁGINA 2)
ASCÂNIO SELEME - No Brasil, não há responsáveis pelas mazelas (PÁGINA 16)
MÍRIAM LEITÃO - À beira da recessão, país perde tempo com irrelevâncias (PÁGINA 32)
ELIO GASPARI - A fábula do
investidor de fora no Brasil (PÁGINA 14)
LAURO JARDIM - Petrobras terá de vender 50% das refinarias (PÁGINA 6)
DORRIT HARAZIM - Bolsonaro vive em solo intergaláctico (PÁGINA 3)
BERNARDO MELLO FRANCO - Museu Nacional com caixa zerado (PÁGINA 3)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Desempregado sem formação
não consegue nem trabalhos básicos - País tem 635 mil pessoas consideradas
de difícil recolocação; número deve crescer.
Dos 11,8 mil postos de trabalho oferecidos em mutirões de emprego nos
últimos dois anos, 60% não foram preenchidos por falta de qualificação dos
candidatos. Segundo empresas de recrutamento, a recolocação no mercado de
trabalho é mais difícil para quem tem até o ensino fundamental, menos de 20 e
mais de 45 anos e está há mais de um ano desempregado. Poucos anos de estudo,
falta de conhecimentos básicos em informática e inglês e dificuldade de se
expressar são outros obstáculos quando as exigências das empresas aumentam
diante da grande oferta de mão de obra e da evolução tecnológica. Nas contas de
economistas, 635 mil dos 13,4 milhões de desempregados do País são considerados
de difícil recolocação, número que deve saltar para 1,4 milhão na próxima
década. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B4)
Eleitor de 2º turno se afasta mais de
Bolsonaro - Pesquisa do instituto Ideia Big Data mostra que Jair Bolsonaro vem
perdendo mais apoio entre eleitores que votaram nele apenas no segundo turno. O
desgaste é maior entre mulheres de 25 a 40 anos, das classes B e C. (POLÍTICA /
PÁGS. A4 e A10)
Áudios apontam repasse de R$ 1,8 mi a
Paulinho (POLÍTICA / PÁG. A14)
'Articulação é desanimadora' - Entrevista - Affonso
Celso Pastore. Economista diz que Bolsonaro tem a equipe econômica certa, mas
falta articulação política. Para ele, além da Previdência, é preciso abrir a
economia, reformar o sistema tributário e elevar a competitividade. (ECONOMIA /
PÁG. B8)
Colunistas
FERNANDO HENRIQUE
CARDOSO - Tarefa dos que não acreditam em carisma e demagogos é reforçar a
crença na democracia. (PÁG. A2)
ELIANE CANTANHÊDE - Aparentemente, Bolsonaro gosta de todo o foco nele, não no governo e nas soluções para o País. (POLÍTICA / PÁG. A10)
ELIANE CANTANHÊDE - Aparentemente, Bolsonaro gosta de todo o foco nele, não no governo e nas soluções para o País. (POLÍTICA / PÁG. A10)
Notas&Informações
Uma vergonha nacional
- Estudos mostram que há muito a
fazer na educação, em várias frentes. Planejamento, competência e coordenação
são requisitos para o País avançar. (PÁG. A3)
O STF não pode criar leis - Não é papel do Supremo legislar e, menos ainda, legislar em matéria penal. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Proposta quer limitar MPs
editadas pelo presidente - Projeto de senadores reduz número de medidas
provisórias a apenas 5 por ano
Antigo desejo de deputados e senadores, a restrição à quantidade de medidas provisórias editadas pelo presidente da República está no topo da lista de ações do parlamentarismo branco que o Congresso promove em meio à desarticulação política de Jair Bolsonaro (PSL). Criadas pela Constituição de 1988 em substituição aos decretos-lei da ditadura, as MPs são o principal instrumento do Executivo para legislar. Têm força de lei, mas precisam ser aprovadas em até 120 dias pelo Congresso para virarem, de fato, uma lei. Não há limite ao seu uso. Proposta de emenda à Constituição, de autoria dos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Antonio Anastasia (PSDB-MG), limitaria as MPs do presidente a cinco por ano e não permitiria que versassem sobre temas que estivessem em tramitação no Congresso. Só nos seus primeiros meses de mandato, Bolsonaro editou 14 medidas provisórias. O número é menor do que o de Michel Temer (MDB) em igual período de sua gestão (23), mas supera os de Dilma Rousseff (PT) no início de seus dois mandatos (13 e 9). (Poder A4)
Antigo desejo de deputados e senadores, a restrição à quantidade de medidas provisórias editadas pelo presidente da República está no topo da lista de ações do parlamentarismo branco que o Congresso promove em meio à desarticulação política de Jair Bolsonaro (PSL). Criadas pela Constituição de 1988 em substituição aos decretos-lei da ditadura, as MPs são o principal instrumento do Executivo para legislar. Têm força de lei, mas precisam ser aprovadas em até 120 dias pelo Congresso para virarem, de fato, uma lei. Não há limite ao seu uso. Proposta de emenda à Constituição, de autoria dos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Antonio Anastasia (PSDB-MG), limitaria as MPs do presidente a cinco por ano e não permitiria que versassem sobre temas que estivessem em tramitação no Congresso. Só nos seus primeiros meses de mandato, Bolsonaro editou 14 medidas provisórias. O número é menor do que o de Michel Temer (MDB) em igual período de sua gestão (23), mas supera os de Dilma Rousseff (PT) no início de seus dois mandatos (13 e 9). (Poder A4)
Relator da reforma cogita tirar
estados e municípios - Após reunião com a equipe econômica, Samuel Moreira
(PSDB) cogita excluir da reforma aposentadorias de servidores estaduais e
municipais, além de não fixar prazo para aprovação de leis ordinárias nos
legislativos locais. (Mercado A27)
SP gastou R$ 1,4 bi em 106 obras que
hoje estão paradas - A Prefeitura de São Paulo gastou R$ 1,4 bilhão em obras que, por conta
da crise econômica, de denúncias de irregularidades ou por mudança de
prioridades, acabaram paralisadas, constatou auditoria do Tribunal de Contas do
Município. De acordo com o TCM, há 106 obras paradas na cidade. Incluem
projetos de saneamento, vias urbanas, escolas, unidades de saúde e parques,
entre outros. Em média, os projetos estão sem andamento há cerca de três anos e
meio. (Cotidiano B1)
Filosofia é pilar em academia onde
Bolsonaro estudou - Vistas como secundárias pelo presidente, as disciplinas de filosofia e
sociologia são consideradas essenciais na grade curricular dos oficiais na
Academia Militar das Agulhas Negras, onde ele teve sua primeira formação na
carreira militar. (Cotidiano B3)
Sexo, mentiras e tá ok - De 'golden shower' a
piada de japonês, a obsessão fálica de Jair Bolsonaro (Ilustríssima p.4)
SAMUEL PESSÔA - Pibinho e conflito
distributivo -
Com déficits seguidos e dívida pública em trajetória explosiva, o Congresso se recusa a arrumar a política fiscal. A reforma da Previdência não anda. Novos impostos não são criados. Assim, o investimento não voltará. (Mercado A30)
Com déficits seguidos e dívida pública em trajetória explosiva, o Congresso se recusa a arrumar a política fiscal. A reforma da Previdência não anda. Novos impostos não são criados. Assim, o investimento não voltará. (Mercado A30)
BRUNO BOGHOSSIAN - Moda do atraso em
Brasília A Câmara gastou 30 minutos na última semana batendo boca sobre trocar
ou não o termo “gênero” por “sexo” em cadastros do INSS, como se isso fizesse
diferença. “É uma casa de loucos”, resumiu um deputado. (Opinião A2)
Editorial
Cuidado como vão - Sobre alta da
desigualdade com paralisia econômica. (Opinião A2)
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