Senado decide hoje se mantém ou derruba
decretos que flexibilizam a posse e o porte de armas. PIB abaixo de 1% neste
ano - economistas projetam três cortes da Selic, fechando 2019 em 5,75%. Aqui,
resumo das capas: http://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
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O Globo
Manchete: Odebrecht abre maior
processo de recuperação judicial da História
Com dívidas de R$ 98,5 bi, maior alvo da Lava-Jato pede à Justiça para
negociar R$ 51 bi.
A Odebrecht apresentou pedido para realizar a maior recuperação judicial
da História do país, com o objetivo de renegociar dívidas de 21 empresas do
grupo, no total de R$ 51 bilhões. A holding reconhece que seu endividamento
saltou de R$ 18 bilhões para R$ 110 bilhões entre 2008 e 2015, e está agora em
R$ 98,5 bilhões.
Principal alvo da Lava-Jato, a empreiteira Odebrecht sofreu danos de
imagem e multas bilionárias após a revelação do esquema de corrupção. A
situação se tornou insustentável quando a Caixa Econômica Federal começou a
executar garantias de dívidas. (Página 17)
No BNDES, missão de Montezano é
ressarcir Tesouro - O ministro Paulo Guedes, da Economia, optou por Gustavo Montezano para o
lugar de Joaquim Levy na presidência do BNDES com o objetivo de acelerar a
devolução para o Tesouro de dinheiro aportado ao banco. Ex-sócio do BTG, Montezano
é secretário especial adjunto no Ministério da Economia. (Página 18)
Senadores reagem a pressão do governo
por decretos de armas - Sob pressão do presidente Bolsonaro, que desagradou
a políticos ao dizer que “quem quer desarmar o povo quer o poder absoluto”, o
Senado deve decidir hoje se mantém ou derruba os decretos que flexibilizam a
posse e o porte de armas. Líderes de vários partidos contestaram a tese de que
armas podem barrar “governos autoritários” (Pág.4)
Paquistão ultrapassa o Brasil em população
- Relatório da ONU revela que país asiático superou o Brasil, agora o 6°
mais populoso do mundo e com previsão de cair ainda mais no ranking. (Página
24)
MERVAL PEREIRA - Ideia de armar o povo
ameaça a democracia (Página 2)
MIRIAM LEITÃO - Desafio gigante para
Odebrecht e BNDES (Página 18)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Odebrecht, pivô da Lava
Jato, pede maior recuperação da história
Com dívidas de R$ 98,5 bi, grupo inclui 21 companhias na negociação
judicial. Com dívidas de R$ 98,5 bilhões, a Odebrecht pediu ontem a maior
recuperação judicial da história do País. Considerado um dos maiores impérios
empresariais que o Brasil já teve, o grupo vinha sofrendo repetidos reveses
desde que virou um dos pivôs da Lava Jato.
O pedido abrange 21 companhias, incluindo as controladoras Kieppe e
ODBinv, e, no total, R$ 83,6 bilhões poderão ser renegociados judicialmente. As
empresas operacionais, como Engenharia e Construção, Enseada e OR, ficaram de
fora. Os rumores de uma recuperação vinham desde a semana passada, mas a gota
d’água foi o pedido de execução de uma dívida do Estádio do Corinthians pela
Caixa.
O banco tentava havia semanas receber garantias da companhia, a despeito
de acordo feito por outros credores para evitar a saída judicial. No auge, a
Odebrecht chegou a faturar R$ 132 bilhões e teve 193 mil funcionários.
(Economia / págs. B1 e B4)
Ex-sócio do BTG Pactual, Montezano
assume BNDES - O economista Gustavo Montezano assumirá o BNDES na vaga de Joaquim Levy,
que pediu demissão por pressão de Bolsonaro. Ex-sócio-diretor do BTG Pactual,
ele era o segundo do secretário de Desestatização, Salim Mattar, e foi vizinho
da família Bolsonaro. “Foi uma covardia sem precedentes”, disse Rodrigo Maia,
sobre a saída de Levy. (Economia / pág. B5)
PIB abaixo de 1% - Pesquisa aponta PIB
abaixo de 1% pela primeira vez no ano e economistas projetam três cortes da
Selic, fechando 2019 em 5,75%. (Pág. B6)
Câmara quer tirar poderes de MP e PF
em pacote de Moro - Grupo de trabalho na Câmara prepara alterações no pacote anticrime de
Moro para tirar poderes do Ministério Público e da Polícia Federal. Os
deputados devem deixar de fora a possibilidade de compartilhamento de provas
sem autorização entre as forças-tarefa e a permissão para que a PF desmembre
operações. Texto vai a plenário. (Política/ pág. A4)
‘Campanha orquestrada' - Para Carlos Fernando
dos Santos Lima, que teve suposta conversa com Moro divulgada, vazamentos são
campanha orquestrada para libertar Lula. (Pág. A11)
Ignorou demissão e foi trabalhar - Virtualmente demitido
por Bolsonaro na sexta, o presidente dos Correios, general Juarez de Paula,
trabalhou normalmente ontem, disse que só sai após ordem oficial, foi
ovacionado em palestra para funcionários e ganhou selo personalizado. O governo
disse que o presidente não definiu quando a demissão será efetivada. (Política
/ pág. A8)
Bolsonaro veta mala gratuita em avião
(Economia / pág. B7)
Embraer lança 1° jato militar
pós-Boeing (Economia / Pág. B8)
ELIANE CANTANHÊDE - Bolsonaro não pode
fazer com Moro, ministro mais admirado do governo e seu maior troféu, o que fez
com Bebianno e Levy. (Política / pág. A8)
NOTAS & INFORMAÇÕES
A crise e os pinos da tomada- Um enorme fiasco marcará a primeira
metade do governo Bolsonaro, se os fatos confirmarem as avaliações do mercado.
(Pág. A3)
Populismo digital - A população parece supor que é possível conseguir boa notícia sem investir em jornalismo profissional, uma evidente quimera. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Empresas usaram disparos
pró-Bolsonaro, diz espanhol
Dono de agência nega ter vendido envio de mensagens no WhatsApp com esse
fim, Empresas brasileiras contrataram em 2018 uma agência na Espanha para
fazer, pelo WhatsApp, disparos de mensagens a favor do então candidato Jair
Bolsonaro (PSL), relata Patrícia Campos Mello. A informação, que aparece em
gravações obtidas pela Folha, é de Luis Novoa, dono da Envia whatsapps.
Nos áudios, Novoa afirma que “empresas, açougues, lavadoras de carros e fábricas” no Brasil compraram seu software para disseminar propaganda do candidato. A prática é considerada ilegal, pois se enquadra como doação de empresas para campanhas eleitorais, o que é proibido.
Segundo o empresário, porém, ele não sabia que o serviço tinha sido
adquirido comesse objetivo. Declarou que só tomou conhecimento quando o
WhatsApp cortou, sob alegação de mau uso, linhas telefônicas da agência. “Não
trabalhamos com campanhas políticas no Brasil”, disse à reportagem.
Em outubro, a Folha revelou que apoiadores de Bolsonaro financiaram mensagens contra o petista Fernando Haddad. Oito meses após o TSE abrir ação sobre o caso, ninguém foi ouvido. O PT também fez uso de conteúdo impulsionado nas redes, pelo que foi multado pela corte. (Poder A4 e A8)
Em outubro, a Folha revelou que apoiadores de Bolsonaro financiaram mensagens contra o petista Fernando Haddad. Oito meses após o TSE abrir ação sobre o caso, ninguém foi ouvido. O PT também fez uso de conteúdo impulsionado nas redes, pelo que foi multado pela corte. (Poder A4 e A8)
Gustavo Montezano substitui Levy na
presidência do BNDES - Escolhido por Paulo Guedes, Gustavo Montezano
assume o BNDES no lugar de Joaquim Levy, que pediu demissão no domingo após ser
criticado por Bolsonaro.O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamou
de “covardia sem precedentes” o episódio da saída de Levy e do diretor de
Mercado de Capitais do banco, Marcos Barbosa Pinto. O caso gerou mal-estar entre
integrantes da equipe econômica do governo. (Mercado A16 e A17)
Odebrecht entra em recuperação
judicial - A Odebrecht S.A. protocolou pedido de recuperação judicial na Justiça de
São Paulo. Com dívidas que chegam a R$ 98,5 bilhões, é o maior processo da
história—superando o pedido da empresa Oi, de R$ 64 bilhões. O grupo, que
chegou a faturar R$ 132 bilhões e empregar 193 mil pessoas, enfrenta
dificuldades desde o início da Operação Lava Jato. (Mercado A15)
Bolsonaro veta bagagem gratuita para
voos domésticos (Pág. A20)
Mercado passa a apostar em corte de
juros após 2º trimestre fraco (Pág. A18)
PABLO ORTELLADO - Cai a confiança na
verdade
Lula endossou a teoria de que a facada em Bolsonaro teria sido forjada. E perfis bolsonaristas acusaram o jornalista Glenn Greenwald de ter contratado um hacker russo para desestabilizar a Lava Jato. (Pág.A2)
Lula endossou a teoria de que a facada em Bolsonaro teria sido forjada. E perfis bolsonaristas acusaram o jornalista Glenn Greenwald de ter contratado um hacker russo para desestabilizar a Lava Jato. (Pág.A2)
Editorial (A2)
Caça às bruxas - Sobre ataque que motivou saída de Joaquim Levy.
Indústria do bônus - Acerca de benesse a carreiras da elite do
Executivo.
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