Rodrigo Maia abre a semana mostrando sua força na mídia com manchetes no Globo e Estadão afirmando
que governo não tem agenda ampla para o País e que se o Congresso não aprovar
as reformas o Brasil vai para o colapso social. Aqui resumo das
capas: https://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
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03 de junho de 2019
O Globo
Manchete: Governo não tem agenda ampla
para o país, diz Maia
Presidente da Câmara afirma que Previdência não é plano, e sim
‘necessidade’, e que há ‘zero de verdade' na informação de que o pacto
republicano está selado.
Alvo recorrente de críticas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirma em entrevista ao GLOBO que a crise econômica só terá solução se os poderes Executivo e Legislativo trabalharem juntos: “Quem quer mudar o Brasil tem que compreender que só com alianças consegue aprovar as emendas que podem tirar o país da linha do colapso social”. Para ele, o governo ainda não tem uma “agenda ampla”. “Previdência é uma necessidade. Não resolve educação, médico, crescimento ou desemprego”, disse Maia, segundo o qual há “zero de verdade” na ideia de que o pacto republicano está selado. (PÁGINA 4)
Estados poderão ter opção de aderir
às regras da reforma
Comissão Especial estuda dar prazo para que os governos regionais
ratifiquem ou desistam das regras federais para aposentadoria. (PÁGINA 17)
Nem os juros baixos estimulam a
tomada de crédito por empresas
Atividade econômica fraca e incerteza política adiam investimentos, e
volume de crédito para empresas recua ao nível de outubro. (PÁGINA 15)
Reitora da UFRJ quer liberação de
verbas para o Museu Nacional
Denise Pires de Carvalho se reunirá esta semana com representantes do
MEC e quer iniciar obras de fachada e telhado da instituição. (PÁGINA 19)
Ibope: 73% dos brasileiros são
contrários ao porte de armas
As mulheres (80%) e os moradores da Região Sudeste (76%) são os grupos
que mais rejeitam a autorização. (PÁGINA 7)
Colunistas
FERNANDO GABEIRA - Brasil se isola com
sua política ambiental (PÁGINA 2)
ANTONIO GOIS- Fundeb é um tópico
urgente na pauta de Brasília (PÁGINA 19)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: ‘Sem aprovar reformas,
vamos para o colapso social’, afirma Maia - Para presidente da Câmara, só mudar
Previdência não tira País da crise.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), defendeu, em entrevista a Andreza Matais e Vera Rosa, a aprovação de
uma agenda de reformas para evitar um “colapso de ruptura das relações
sociais”. “Chegamos a um ponto em que, ou nós construímos essa agenda em
conjunto, ou vamos juntos para o colapso. É nisso que vai chegar.” Ele disse
ainda ter certeza de que as novas regras da aposentadoria serão aprovadas – mas
que não são suficientes para acabar com a crise econômica – e que, sem a sua
atuação, a reforma ainda estaria “engavetada”. Sobre o governo Bolsonaro,
afirmou que sofre com a redução de expectativas positivas. Maia ainda criticou
o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e minimizou os ataques sofridos nos
protestos de rua. “O movimento ataca aqueles que têm salvado o governo. Mas
acho que o tempo vai mostrar a eles que o Parlamento também tem legitimidade.”
(POLÍTICA / PÁG. A4)
Sem reforma, déficit de Estados deve
crescer 300% até 2060
O déficit dos Estados, hoje perto de R$ 100 bilhões, deve quadruplicar
até 2060, segundo a Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado. O passivo
previdenciário atual e futuro dos governos estaduais é maior que a dívida deles
com bancos e a União. A inclusão de Estados e municípios na reforma da
Previdência virou impasse diante da resistência da Câmara em assumir o ônus
político. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)
Contra crise, governadores fazem
consórcio
Nos três primeiros meses do governo Bolsonaro, 24 Estados se organizaram
em três novos consórcios para aumentar o poder de negociação com a União,
reduzir preços de fornecedores e melhorar gestão de rodovias e bacias
hidrográficas. Crise fiscal e falta de ajuda federal impulsionam a união.
(POLÍTICA / PÁG. A10)
Ameaçados, sete deputados têm escolta
(POLÍTICA / PÁG. A14)
Casos de dengue crescem 432% no País
(METRÓPOLE / PÁG. A20)
Colunistas
CIDA DAMASCO - A esperança deu
lugar ao desânimo geral e o desempenho da economia é visto como causa e
consequência disso. (ECONOMIA / PÁG. B5)
FETHULLAH GULEN - Confio que o Brasil enviará mensagem a Erdogan de que estender sua caça às bruxas ao mundo não é aceitável. (INTERNACIONAL / PÁG. A17)
Notas & Informações
Um desastre em
vermelho - Enquanto as contas primárias permanecem no vermelho, os juros se
acumulam. Como consequência, a dívida do governo geral continua aumentando como
porcentagem do PIB. (PÁG. A3)
Direito à educação - Índice do Direito à Educação constata que o Brasil, apesar de ter boa estrutura normativa sobre educação, é deficiente na sua execução. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: De 8 vacinas infantis, país
atinge meta apenas em 1
Brasil enfrenta queda na imunização e cumpre objetivo só contra
tuberculose - Das oito principais vacinas indicadas para bebês, apenas uma
atingiu, em 2018, a meta recomendada (cobertura de 90%) —caso da BCG, que
previne contra a tuberculose e é aplicada normalmente em maternidades. O Brasil
vem enfrentando, nos últimos três anos, uma queda na imunização. As demais
vacinas infantis, que incluem pólio, meningite e rotavírus, tiveram coberturas
entre 80% e 91,5%, mas a meta é 95%. O menor índice foi o da hepatite A (81%).
O Ministério da Saúde contratou inquéritos vacinais em cinco capitais para
entender o que está acontecendo com os pais. A boa notícia é que, em 2018,
algumas vacinas tiveram estabilidade ou apresentaram sinais de melhora em
comparação ao ano anterior (como a da pólio). Para a pasta, isso indica que o
país está revertendo a tendência de queda. Os dados, porém, ainda são encarados
com preocupação. Sem conseguir interrompera transmissão de sarampo reiniciada
no ultimo ano, o Brasil perdeu a chancela de país livre da doença. Além do
sarampo, outras doenças têm provocado alerta, como a difteria, registrada na
Venezuela, e a pólio, ainda endêmica em três países. (Cotidiano B1)
‘Eu vou dar um pit-stop na política’,
diz tucano
Entrevista da 2ª - GERALDO
ALCKMIN - Após um silêncio de oito meses, o ex-governador anuncia que vai
se afastar por um tempo da política. “Gosto muito de estudar. O futuro a Deus
pertence.” De volta à medicina e ao magistério, Alckmin critica Jair Bolsonaro
por não ter um plano e fazer o país perder tempo e manda recados para João
Doria, novo expoente do PSDB. (A18)
Gestão Doria aponto índicio de fraude
em obra do Rodoanel
Trecho Norte ainda não concluído apresenta problemas e passa por
auditoria do governo, que aponta falta de atestados e descontrole em
pagamentos. (Poder A4)
Ministro quer trocar Inpe por empresa
privada
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, culpa o monitoramento,
feito pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), pela ineficácia no
combate ao desmatamento e e quer trocá-lo por empresa privada. (Ambiente BS)
Editoriais
Trator ruralista - Sobre tentativa de
flexibilizar o Código Florestal.
O lugar do Coaf - Acerca de devolução do órgão à área econômica. (Opinião A2)
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