@Estadao: Investimento em
infraestrutura desaba em 30 anos - De quase 60% do PIB na década de 80, caiu
para 36,3% no ano passado. Estados articulam volta à reforma da Previdência e
saídas para rombo - traz @OGlobo. Editorial da @Folha: Más intenções - Sobre ideia de
ampliar verbas públicas para eleições. Aqui, abaixo, resumo das capas:
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O Globo
Manchete: Estados articulam volta à
reforma e saídas para rombo - Governadores pressionam Congresso, e
proposta de projeto exclusivo no Senado ganha apoio.
Fora da reforma da Previdência aprovada
na Câmara, governadores se articulam para obter apoio de senadores à proposta
de reinclusão de estados e municípios no projeto. Em paralelo, pressionam o
Congresso para aprovar medidas que garantam receitas extras, como a repartição
dos recursos do pré-sal. Para analistas, porém, contar só com dinheiro novo não
resolve o buraco nas contas estaduais. Proposta do tucano Tasso Jereissati de
um projeto exclusivo para mudanças nas previdências estaduais e municipais ganha
força no Congresso. (PÁGINA 15)
Bolsonaro quer acabar com taxa
ambiental em Noronha - O presidente Jair Bolsonaro atacou ontem a taxa
cobrada para visita a praias em Fernando de Noronha (PE). “É um roubo praticado
pelo governo federal. Vamos rever isso”, disse ele em rede social. O Parque
Nacional Marinho de Fernando de Noronha, gerido pelo ICM Bio e que recebe os
recursos da taxa, é Patrimônio da Humanidade. (PÁGINA 4)
Capes permitirá pós-graduação a
distância - A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)
está com edital aberto para instituições interessadas em oferecer cursos de
mestrado a distância. A medida é bem recebida por especialistas, mas eles pedem
uma avaliação rígida para que seja mantida a qualidade do modelo presencial.
(PÁGINA 21)
COLUNISTAS
FERNANDO GABEIRA - Trabalhei na infância, e isso me entristecia
(PÁGINA 2)
ANTONIO GOIS - MEC tem esboço de plano após seis meses de desatinos (PÁGINA 21)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo deve acelerar
entrega de cargos a aliados políticos - Vagas ficarão com partidos que
trabalharam pela aprovação da reforma da Previdência em 1º turno na Câmara.
Depois da aprovação da reforma da Previdência
em primeiro turno na Câmara, e sem previsão de quando os R$ 2,5 bilhões
empenhados em emendas serão liberados, o governo deve começar agora a destravar
nomeações e acelerar a distribuição de cargos para partidos que trabalharam
pela proposta. As vagas devem ir para DEM, PP, MDB e PSDB, mas políticos do
Nordeste que votaram a favor das mudanças nas regras da aposentadoria também
devem ganhar preferência na divisão do bolo. As negociações têm sido feitas com
as bancadas estaduais. Cargos devem ser preenchidos na cobiçada Companhia de
Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), foco de
corrupção no passado, e em superintendências do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (Dnit), da Fundação Nacional de Saúde (Funasa),
do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). (POLÍTICA / PÁG. A4)
‘SOBREVIVENTES’ - Pelo menos 71 dos
180 integrantes (39%) da alta cúpula do governo ocuparam cargos importantes nas
gestões do PT, como os ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Gustavo
Canuto (Desenvolvimento Regional) e Wagner Rosário (CGU). (PÁG. A8)
Reforma tem apoio de 42 senadores,
aponta placar - O Placar da Previdência, levantado pelo Estado, mostra que, antes mesmo
da chegada ao Senado da reforma da Previdência, 42 senadores manifestam apoio
ao texto aprovado em primeiro turno na Câmara. São necessários votos de 49
senadores. Entre os que apoiam, é comum a defesa da reinclusão na reforma de
Estados e municípios. Apenas 11 senadores se dizem contrários. (PÁGS. B1 e B3)
Investimento em infraestrutura desaba
em 30 anos - O estoque de investimento em infraestrutura no País caiu de quase 60% do
PIB, na década de 80, para 36,3% no ano passado. Os números são do economista
Claudio Frischtak. De 2001 a 2017, o Brasil investiu, em média, 0,18% do PIB em
saneamento, enquanto o ideal deveria ser 0,45%. (ECONOMIA / PÁG. B4)
Bloqueio de verbas afeta
universidades - O bloqueio de verbas nas universidades federais, anunciado pelo
Ministério da Educação (MEC), tem obrigado instituições a cortar bolsa,
transporte e até bandejão. Efeitos são sentidos por alunos. (METRÓPOLE / PÁG.
A13)
Mercosul deve cortar tarifa de
roaming (PÁG. B7)
Imigrantes vivem tensão nos EUA - Imigrantes nos EUA
viveram ontem dia de tensão, à espera da megaoperação de prisão e deportação
prometida por Donald Trump. Ativistas diziam que situação era normal na maior
parte das cidades. (PÁG. A11)
Entrada de chineses deve ser
facilitada (PÁG. A8)
CIDA DAMASCO - O debate sobre a
retomada do crescimento econômico, pós-reforma da Previdência, inclui discussão
de estímulos fiscais. (PÁG. B8)
CARLOS PEREIRA - Coordenação entre
polícia, MP e Judiciário gera paradoxo: eficiência em combate à impunidade e
acusações de conluio. (PÁG. A8)
NOTAS&INFORMAÇÕES
Um trabalho hercúleo - Espera-se que as recomendações do TCU para a
desburocratização ajudem a desatar os nós que transformam o ato de empreender
em pesadelo. (PÁG. A3)
Delação sem lei - A colaboração premiada não pode virar uma burla, que produz escândalos, mas não leva à efetividade da lei. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Maioria rejeita o
afrouxamento das regras de trânsito - Pesquisa Datafolha indica que
brasileiro é contra medidas propostas por Bolsonaro, como acabar com os radares.
A maioria da população é contrária aos
projetos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que afrouxam a fiscalização do
trânsito, segundo pesquisa do Datafolha. O fim da multa para quem não usa
cadeirinha ao transportar crianças de até sete anos tem 68% de rejeição. Com a
promessa do fim de radares em rodovias federais, descartada por 67%, é a medida
que sofre maior oposição dos ouvidos. Além disso, 56% dos entrevistados são
contrários ao plano do governo de aumentar de 20 para 40 pontos o limite para a
perda carteira de habilitação. Em junho, o presidente havia entregue à Câmara
um projeto de lei com modificações no Código de Trânsito. Desde a campanha de
2018, Bolsonaro vem insistindo na agenda, associada a classes que o apoiam,
como a dos caminhoneiros. De acordo com o Datafolha, 41% acreditam que as
propostas do presidente tornarão o trânsito mais violento, se aprovadas. Já 36%
creem que a situação seguirá igual à atual, e 20%, que as ideias farão as ruas
e rodovias mais seguras. Entre aqueles entrevistados que possuem habilitação
para dirigir, há uma divisão quando o assunto é o aumento do limite de pontos
na carteira. (Cotidiano B1)
OAS acumula dívidas e está sob risco
de falência - A empreiteira OAS, abatida pela Operação Lava Jato, corre risco de
falir. Segundo relatórios entregues à Justiça, a empresa acumula dívidas e está
em “estágio crítico”. A construtora afirma que suas receitas são suficientes e
que sairá da recuperação judicial logo. (Mercado A18)
Governo esvazia ações de educação
básica no semestre - O governo Bolsonaro esvaziou ações voltadas para a educação básica em
seus seis primeiros meses. Não houve repasse para o apoio à educação integral
nos ensinos fundamental e médio, por exemplo. O Ministério da Educação lançou
programa para área semana passada. (Cotidiano B2)
Quando se é fiel à convicção, diálogo
dá lugar a ofensa - TABATA AMARAL- A renovação política da qual faço parte
agrava conflitos internos dos partidos. Quando se toma uma decisão fiel ao que
se acredita, há perseguição. Ofensas tomam o lugar do diálogo, exatamente o que
vivo agora. (Cotidiano B3)
Apoio à reforma da Previdência é
sinal de anestesia - Entrevista da 2a.: Alessandro Molon - Para o líder da oposição na
Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), o apoio de parte da população à reforma da
Previdência indica que ela não compreendeu o que está acontecendo. “Há uma
espécie de anestesia”, diz ele, que atribui a derrota acachapante da esquerda a
uma falha de comunicação, (Página A15)
Procuradores alertam para déficit na
PGR - Procuradores federais enviaram ofício à PGR apontando risco de
paralisação de atividades por falta de dinheiro. A gestão de Raquel Dodge, cujo
mandato acaba em setembro, afirma que faltam R$ 100 milhões, mas que está
cuidando para ficar dentro do teto de gastos. (Poder A4)
Uma festa à esquerda - Flip encerra edição
marcada por tom de indignação política que a coloca como um Brasil à parte
(Ilustrada C1)
Editorial
Más intenções - Sobre ideia de ampliar verbas públicas para eleições.
Tremores de Merkel - Acerca de limites à privacidade de políticos eleitos. (Opinião A2)
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