sexta-feira, 5 de julho de 2019

05 de julho de 2019


Reforma avança na Câmara - Comissão aprova texto-base da reforma da Previdência. DESTAQUES RELATÓRIO: Policiais federais - Barrada idade mínima de 52 anos para mulher; mantidos 55 anos para homem e mulher. Professores - Rejeitada idade mínima de 50 anos para mulher e 55 para homem; mantêm-se 57 para professoras e 60 para professores. PMs e bombeiros - Não se igualam às Forças Armadas e cada estado decide regras da categoria. @MÍRIAM LEITÃO escreve: “Lados opostos se unem em defesa de privilégios”. EDITORIAL @globo: Demonstração de força das corporações. Aqui, abaixo, resumo das capas:

https://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/

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O Globo

Manchete: Reforma avança na Câmara, mas PMs mantêm privilégios - Vantagem teve aval de Bolsonaro, derrotado no ‘lobby' pró-policiais federais.

Por ampla maioria (36 votos a 13), a Comissão Especial da reforma da Previdência aprovou o texto-base apresentado pelo deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), mantendo os pontos essenciais e ametade ganho fiscal de cerca de R$ 1 trilhão. Com a ajuda do lobby exercido pelo presidente Jair Bolsonaro, os policiais militares e bombeiros foram beneficiados com a inclusão de destaque que mantém seus privilégios: eles poderão se aposentar sem idade mínima e com 30 anos de contribuição. A medida representa um abalo para o caixa dos estados. A pressão não funcionou, no entanto, em favor dos policiais federais, como também era desejo do presidente. A Bolsa bateu novo recorde, e o dólar fechou a R$ 3,79. (PÁGINAS 17 e 18)

Guedes: após Previdência, foco será privatizações e tributária - O ministro Paulo Guedes disse que, aprovada a reforma da Previdência, o governo terá como foco as privatizações e a reforma tributária. (PÁGINA 18)

Em busca de base, governo oferece regalias- Para acelerar a formação de uma base aliada, o Planalto está oferecendo a parlamentares uma série de programas de cinco ministérios para que eles indiquem municípios a serem beneficiados. Ao tomar posse na Secretaria de Governo, o ministro Luiz Eduardo Ramos mostrou pouca familiaridade com os congressistas. (PÁGINA 4)

Operação prende 45 da milícia que apavora Itaboraí - Milícia extremamente violenta que domina Itaboraí e é ligada a Orlando Curicica começou a ser desarticulada ontem pela Polícia Civil. Entre os 45 presos estava a mãe de Renatinho Problema, chefe do bando que teria matado mais de cem pessoas. O faturamento mensal com cobrança de taxas chegava a R$ 500 mil. (PÁGINA 10)

Cabral confessa compra de votos para Olimpíada - O ex-governador Sérgio Cabral revelou à Justiça um esquema de compra de votos para que o Rio sediasse os Jogos de 2016. Ele disse que o ex-presidente do COB Carlos Arthur Nuzman lhe indicou um intermediário para fazer o acerto, que resultou na compra de oito ou nove delegados do COI por US$ 2 milhões. (PÁGINA 28)

Candidato de Kirchner visita Lula, e Bolsonaro reitera apoio a Macri (PÁGINA 22)

Com índice em alta, Rio é o 6° pior estado em mortalidade materna (PÁGINA 24)

COLUNISTAS

MÍRIAM LEITÃO - Lados opostos se unem em defesa de privilégios (PÁGINA 18)


MERVAL PEREIRA - Bolsonaro precisa aprender o peso da palavra de um presidente (PÁGINA 2)

EDITORIAL: Demonstração de força das corporações (PÁGINA 2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Previdência passa em comissão, mas lobbies pressionam por alterações -

Por 36 votos a 13, a Comissão Especial da Câmara que analisa a reforma da Previdência aprovou ontem texto-base apresentado pelo relator, Samuel Moreira (PSDB-SP). A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) estabelece idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, com tempo mínimo de contribuição de 20 e 15 anos, respectivamente. Pelo texto, a aposentadoria por tempo de contribuição acaba. Sob forte lobby de algumas categorias, as novas regras ainda podem ser modificadas – deputados analisavam, até a noite de ontem, alterações apresentadas pelas bancadas. Bolsonaro e lideranças do governo costuraram acordo que beneficia PMs e bombeiros, mas deixa de fora agentes das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Legislativa e guardas municipais. A PEC segue para votação na Câmara, onde precisa de 308 votos e ainda pode ser modificada. A inclusão de Estados e municípios é um dos pontos que devem ser discutidos, agora em plenário. O ministro da Economia, Paulo Guedes, espera que texto seja votado antes do recesso, no dia 18. (ECONOMIA / PÁGS. B1, B3 a B5)

COLUNISTAS

ELIANE CANTANHÊDE - Por que policiais são diferentes de médicos? Simples. São base e amigões de Bolsonaro. (POLÍTICA / PÁG. A8)

CELSO MING: Novidade mais importante do processo da reforma é a amplitude do acordo político obtido. (ECONOMIA / PÁG. B2)


Dedução com médico pode acabar no IR - O governo estuda a troca das deduções médicas pela redução de 8% em todas as atuais alíquotas do Imposto de Renda da Pessoa Física. Segundo o Ministério da Fazenda, a mudança poderá beneficiar mais contribuintes. (ECONOMIA / PÁG. B6)

Família quer PF na escolta de Bolsonaro - Após o caso da droga encontrada em avião da FAB, os filhos de Jair Bolsonaro querem que a escolta oficial passe do Exército para a Polícia Federal. O general Augusto Heleno, do GSI, disse que proposta “não tem fundamento”. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Chavismo mata 14 por dia, diz ONU - Relatório informa que 5.287 pessoas foram assassinadas por agentes de segurança na Venezuela em 2018. Neste ano, já houve 1,5 mil mortes. (INTERNACIONAL / PÁG. A13)

NOTAS&INFORMAÇÕES

O preço da paralisação - TCU estima que, dos mais de 38 mil contratos de obras públicas, cerca de 14 mil estão parados, um inaceitável desperdício de dinheiro. (PÁG. A3)

Reconstruindo o potencial - A capacidade produtiva do Brasil expandiu-se em maio, condição essencial para crescimento firme, de vários anos. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Comissão aprova texto-base da reforma da Previdência

Benefício para policiais encampado por Bolsonaro pode ser discutido no plenário. Por 36 votos a 13, a reforma da Previdência foi aprovada ontem pela comissão especial da Câmara. A votação, porém, entrou pela noite para que fossem avaliados os destaques — análise de partes específicas do texto. Após a conclusão dos trabalhos na comissão, a reforma seguirá para apreciação do plenário da Casa. A data de votação não foi definida. O governo avalia que não estão garantidos os 308 votos necessários para aprovação. Com a ajuda do PSL, partido de Jair Bolsonaro, a comissão rejeitou afrouxar as regras de aposentadoria para categorias da segurança pública, contrariando os apelos do presidente por medidas mais brandas. A expectativa entre os que defendem os benefícios é que a discussão seja retomada em plenário. (Mercado A17)


Governo destrava obras do PAC após negociação com congressistas (Mercado A19)


PRINCIPAIS DESTAQUES RELATÓRIO REFORMA

Policiais federais - Barrada idade mínima de 52 anos para mulher; mantidos 55 anos para homem e mulher

Professores - Rejeitada idade mínima de 50 anos para mulher e 55 para homem; mantêm-se 57 para professoras e 60 para professores.


PMs e bombeiros - Não se igualam às Forças Armadas e cada estado decide regras da categoria

Para ministro, Amazônia tem ‘desmatamento relativo zero’ - “Temos um desmatamento que, em números inteiros, já é zero, é 0,2. Então não estamos longe do desmatamento ilegal zero”, disse. O percentual citado por Ricardo Salles representa área superior à do Distrito Federal. (Ambiente B5)

Hospitais públicos de SP atuam sem atestado contra incêndio - Só 3 dos 34 hospitais e pronto-socorros municipais têm o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), documento obrigatório. Na rede estadual, apenas 9 dos 30 hospitais estão como atestado em dia. (Cotidiano B1)

Cabral admite que comprou votos do COI por Olimpíada - O ex-governador disse em depoimento que o ex-prefeito Eduardo Paes e o ex-presidente Lula sabiam da propina, mas que não participaram da negociação. Alexander Popov e Sergei Bubka teriam vendido votos para o Rio ser sede dos Jogos de 2016. (Esporte B6)

Defesa de Lula diz que empreiteiro fabricou versão (Poder A12)

Relatório da ONU cita esquadrões da morte na Venezuela - As forças de segurança estão usando esquadrões da morte para assassinar opositores, além de falsificarem situações que deem a entender que vítimas resistiram à prisão, afirma relatório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos. (Mundo A14)

Doria interfere em conselhos com participação social - De modo mais discreto que o do governo federal, gestão João Doria modificou a composição de conselhos de meio ambiente e do patrimônio histórico. Há ainda um projeto em tramitação na Assembleia para alterar o Condepe (direitos humanos). (Poder A4)

RUY CASTRO - Bolsonaro ficará bem como rainha da Inglaterra? (A2)

EDITORIAIS
O pacto que importa - Sobre ideia de entendimento entre os Poderes. (A2)

Confusão generalizada - A respeito de nova ofensiva de Carlos Bolsonaro. (A2)

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