07 de julho de 2019

Datafolha: Maioria critica a conduta de Moro, mas considera justa prisão de Lula – Conversas do então juiz são inadequadas para 58%. A prisão de Lula,  rumorosa decisão de Moro, é considerada justa por uma maioria, de 54%. Aprovação ministro/Justiça: antes 59% e hoje 52%. Ele deve permanecer no cargo para 54%. Um terço diz que combate à corrupção compensa eventuais excessos. Morre João Gilberto, que criou a bossa nova e mudou a música. Aqui, abaixo,resumo das capas:

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O Globo

Manchete: Na contramão, desemprego cresce entre trabalhadores com diploma - Estagnação elevou em 13% o número de desocupados com nível superior este ano.

O desemprego entre os trabalhadores com ensino superior cresceu 13% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2018, enquanto o total de desocupados no país teve queda de 1,8%. Os dados do IBGE mostram também queda da renda média dos que têm diploma. Para especialistas, a crise longa e a estagnação da economia, aliadas ao maior número de brasileiros se formando em universidades, explicam o crescimento do desemprego dos trabalhadores mais qualificados, em geral mais protegidos que os menos escolarizados. (Página 33)

Acordo com UE: expectativa de vinho e queijo até 30% mais baratos - Queijos, vinhos e azeites europeus podem ficar de 10% a 30% mais baratos para o consumidor brasileiro com o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. Para isso, é preciso que o câmbio não sofra grandes oscilações e que o tratado seja ratificado rapidamente pelos países dos dois blocos. (Página 23)

‘Hélio Negão ou Obama?’, perguntou Bolsonaro a Trump- Ao apresentar o deputado Hélio Negão ao americano Donald Trump no Japão, o presidente Bolsonaro explicou o apelido do amigo. Depois, perguntou rindo se deveria ter levado ao encontro o parlamentar ou o ex-presidente Barack Obama. Constrangido, Trump apontou para o brasileiro. (Página 9)

ELIO GASPARI: Plano da UFRJ ignora um grande hospital público (Página 5)

DORRIT HARAZIM: Um novo ciclo de ataques ao conhecimento (Página 3)

MIRIAM LEITÃO: Salles usa dados imprecisos em teses insustentáveis (Página 20)

MERVAL PEREIRA: ABL sempre recebeu negros e mestiços (Página 2)

ANCELMO GOIS: Obra do Museu Nacional terá comissão externa (Página 14)

LAURO JARDIM: Aécio: ou pede para sair ou será expulso do PSDB (Página 6)

ASCÂNIO SELEME: O presidente quebrou a cara. Sorte do Brasil (Página 10)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Placar da Previdência aponta maior índice de apoio à reforma - Levantamento do ‘Estado’ mostra que 247 deputados são favoráveis às mudanças, o maior número já registrado.

Placar da Previdência elaborado pelo Estado mostra que a proposta de reforma das regras de aposentadoria conta com apoio de 247 deputados, dos quais 229 aprovariam o texto da forma como saiu da Comissão Especial e 24 condicionaram seus votos a ajustes. São necessários 308 votos para a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

Esse apoio, porém, é o maior já registrado em todas as edições do Placar. O Estado procurou os 513 deputados nas últimas duas semanas por telefone, e-mail ou assessoria. Dos 446 que responderam, 97 se posicionaram contra a reforma, mesmo que haja alterações no texto, 26 estão indecisos, 75 não declararam como vão votar e um não comparecerá por estar em licença médica.

Sessenta e seis deputados não responderam. Nas contas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a reforma já tem os 308 votos. (Economia / Págs. B1 e B3)

ENTREVISTA: PEDRO MALAN - Para o ex-ministro da Fazenda, a inflação baixa ainda não se incorporou ao patrimônio genético do brasileiro: “Inflação exige atenção permanente, em particular com problemas fiscais". (Pág. B5)

Novo negócio para a velha economia - De olho em futuros “unicórnios” de mais de US$ 1 bilhão, empresários de negócios bem-sucedidos estão investindo no mundo das startups. A aposta é também uma forma de melhorar a eficiência de suas empresas e alternativa de aplicação em tempos de juros baixos. “Sou curioso, detesto ficar alheio às novidades”, diz Elie Horn, da Cyrela. (Economia / Pág. B6)

Lobistas dobram na Câmara e já são 359 grupos-Segundo dados da Mesa Diretora, 359 grupos têm pessoas autorizadas a circular pela Câmara para defender seus interesses. Número, que é mais que o dobro da legislatura anterior, pode ser ainda maior. Aumento se deve ao protagonismo crescente do Legislativo. (Política / Pág. A4)

Bolsonaro fala mais de pesca do que de emprego - Levantamento do Estado mostra que pesca, internet e armas são os assuntos mais abordados pelo presidente em suas “lives”. Previdência ficou em 6.° lugar e investimentos e empregos, na 43.a posição. “Isso revela suas prioridades”, diz o cientista político José Álvaro Moisés. (Política / Pág. A10)

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO - Neste mês em que o Plano Real completa 25 anos, é importante lembrar que, de novo, o País está em perigo. Mãos à obra, a começar pela Previdência. (Espaço Aberto / Pág. A2)

NOTAS & INFORMAÇÕES:

O que faz um estadista- Jair Bolsonaro julga que, por ter sido eleito, tem legitimidade para fazer o que seria a vontade do “povo”: acabar com tudo o que veio antes dele. (Pág. A3)

Tietê, responsabilidade de todos - Salvação do rio depende hoje de uma reflexão sobre cidadania e vida em sociedade. (Pág. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Maioria critica a conduta de Moro, mas considera justa prisão de Lula - Datafolha mostra queda na aprovação de ministro após revelação de conversas dele na Lava Jato.

Conversas do então juiz Sergio Moro com procuradores da Lava Jato são inadequadas para 58% dos brasileiros e, constatadas irregularidades, deve haver revisão de sentenças segundo outros 58%. Já a prisão de Lula, mais rumorosa decisão de Moro, é considerada justa também por uma maioria, de 54%. Essas opiniões foram colhidas pelo Data-folha em pesquisa feita nos dias 4 e 5 de julho.

A aprovação do ex-juiz, hoje ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PSL), caiu após a revelação dos diálogos, em junho. Em abril, 59% o consideravam ótimo ou bom, ante 52% no levantamento atual.

Por outro lado, a maioria (54%) dos ouvidos defende que o ministro deve permanecer no cargo. Um terço dos pesquisados afirma que o combate à corrupção compensa eventuais excessos.

As opiniões seguem a clivagem registrada recentemente no eleitorado: 56% dos nordestinos condenam a prisão do ex-presidente, enquanto 63% dos sulistas a aprovam, por exemplo. (Poder A4 e A8)

Morre João Gilberto, que criou a bossa nova e mudou a música - João Gilberto morreu ontem, no Rio, informou um de seus três filhos pelas redes sociais. O músico, que vivia recluso, tinha 88 anos. Já aos 27, o baiano de Juazeiro ficou célebre com “Chega de Saudade”. Sua interpretação do samba de Tom Jobim e Vinicius de Moraes dividiu a cultura brasileira em antes e depois.

Meses depois viria a gravação também revolucionária de “Desafinado”, outra canção que impulsionou o estilo conhecido hoje no mundo todo como bossa nova — e cuja batida de violão característica foi sua criação. João é cultuado e imitado internacionalmente desde que foi descoberto por norte-americanos em 1964. Influenciou gerações com 17 álbuns. Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil são discípulos declarados. Na última década, a desordem jurídica, financeira e familiar na vida do artista, que não fazia shows desde 2008, gerou mais notícias que sua carreira. Esperou em vão indenização da gravadora EMI. (Caderno Especial)

Por ex-juiz, Lava Jato atuou contra Venezuela- A Lava Jato atuou em 2017 para expor dados de corrupção na Venezuela, por sugestão de Sergio Moro. O então juiz lançou a Deltan Dallagnol a ideia de tornar pública delação sob sigilo da Odebrecht, acerca de propina no pais vizinho. Dois meses depois, ex-procuradora venezuelana divulgou vídeo de um delator. O caso é apurado. Moro e Lava Jato não reconhecem a autenticidade dos diálogos, obtidos pelo The Intercept. (Poder A10)

Três moradores de rua morrem na madrugada mais fria do ano em SP (Página B3)

EDITORIAL

Censo sem bom senso - Sobre polêmica em torno do questionário de 2020.

Propina olímpica- Acerca de relato de propina feito por Sérgio Cabral. (Opinião A2)

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