Reforma vai a
plenário e deverá ser aprovada hoje na Câmara – trazem todos os
jornais. De 504 deputados ouvidos pelo Estadão, 117 são contra, 24 estão
indecisos e 65 não responderam. Indicativo é de aprovação. O governo quer ver a
mudança nas aposentadorias votada em dois turnos até a quinta. Na Folha:
artigo da senadora Kátia Abreu “O Céu é o limite, em defesa do acordo Mercosul-EU.
Aqui, abaixo, resumo das capas:
https://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
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O Globo
Manchete: Pressões complicam votação
da reforma na reta final - Bolsonaro defende regra especial para PF e agentes
de segurança.
Na última hora, pressões de deputados,
pela liberação de emendas, de governadores e prefeitos, e até do presidente
Jair Bolsonaro, que defendeu regra especial de aposentadoria para policiais
federais e agentes de segurança, tornaram difícil manter o cronograma de
votação da reforma da Previdência. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), abriu a sessão às 20h50m, sem acordo com os partidos de oposição, que
mantiveram a disposição de obstruir a votação, prolongando a discussão
madrugada adentro. (PÁGINAS 23 e 24)
Relator propõe R$ 2 bi a mais para
eleição em 2020 - O deputado Cacá Leão (PP-BA), relator da proposta de Orçamento para
2020, prevê uma verdade R$ 3,7 bilhões aos partidos para a campanha eleitoral
municipal. A quantia excede em R$ 2 bilhões o valor destinado ao Fundo
Eleitoral em 2018. PT, PSL e MDB vão receber a maior parcela dos recursos.
(PÁGINA 6)
TCM: Crivella cumpre uma em cada 3
metas - Relatório da Corte vê problemas em diversas áreas.
Estudo do Tribunal de Contas do Município aponta que o prefeito Marcelo Crivella cumpriu 61 dos 194 projetos de governo avaliados pela área técnica da Corte fiscal. O relatório revela uma série de problemas administrativos, com números aquém do esperado em setores como educação, saúde e segurança. A prefeitura diz que está saindo da crise. (PÁGINA 16)
Estudo do Tribunal de Contas do Município aponta que o prefeito Marcelo Crivella cumpriu 61 dos 194 projetos de governo avaliados pela área técnica da Corte fiscal. O relatório revela uma série de problemas administrativos, com números aquém do esperado em setores como educação, saúde e segurança. A prefeitura diz que está saindo da crise. (PÁGINA 16)
Pacote de Moro: retirada a prisão em
2ª instância - Por 7 votos a 6, grupo de trabalho da Câmara retirou do pacote anticrime
item que formaliza a prisão após condenação em 2- instância, que, segundo a
maioria, tem que ser alterada por uma PEC. O ministro Sergio Morov ê a medida
como fundamental para o combate à corrupção. Plenário pode revogara decisão.
(PÁGINA 8)
EDITORIAL - O peso do popular
apoio à reforma da Previdência (PÁGINA 2)
COLUNISTAS
MÍRIAM LEITÃO - Novo regime não vai ser menos desigual (PÁGINA 24)
MERVAL PEREIRA - Bolsonaro ajuda o trabalho da oposição (PÁGINA 2)
Artigo: DAVI ALCOLUMBRE: O perigo das fake
news (PÁGINA 3)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Reforma vai a plenário;
Placar aponta pelo menos 298 votos - De 504 deputados ouvidos, 117 são
contra mudanças na Previdência, 24 estão indecisos e 65 não responderam.
Depois de um dia de discussões e de
pressões pela alteração do texto, a Câmara deve votar hoje o projeto de reforma
da Previdência. O presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) concordou com uma nova forma
para o cálculo do benefício para as mulheres. Agentes de segurança pública,
professores e procuradores do MP, por meio da procuradora-geral da República,
Raquel Dodge, ainda tentavam abrandar as regras estipuladas para essas
categorias. Às 22h30, o plenário da Câmara rejeitou por 331 votos a 117 um
requerimento para retirar a Previdência da pauta. O número indica que há mais
votos que os 308 necessários para a aprovação de uma proposta de emenda à
Constituição (PEC). Pelo Placar da Previdência elaborado pelo Estado, havia
ontem 298 votos favoráveis à proposta. O número de votos contrários era de 117
e 24 parlamentares se disseram indecisos. Outros 65 deputados não quiseram
responder. Apenas sete parlamentares não foram encontrados pela reportagem.
(ECONOMIA / PÁGS. B1, B3 e B4)
Governo libera emendas, mas líderes
estão insatisfeitos - O governo acelerou a liberação de emendas
parlamentares para tentar aprovar a reforma da Previdência. Apesar disso,
líderes partidários demonstravam insatisfação. Deputados insistiam que o
Planalto precisava honrar acordo feito há cerca de um mês e liberar R$ 20
milhões em emendas para cada um deles após a aprovação do texto. Somente nos
dias 4 e 5 de julho, o governo empenhou R$ 1,6 bilhão. (ECONOMIA / PÁG. B4)
Câmara retira prisão em 2ª instância
de texto de Moro - No dia em que o assunto principal foi a reforma da Previdência, a Câmara
rejeitou uma das principais bandeiras do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e da
Lava Jato. O grupo que analisou o pacote anticrime apresentado pelo ex-juiz
decidiu, por 7 votos a 6, retirar do texto a possibilidade de prisão após
condenação em segunda instância. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Governo deve reincorporar cubanos ao
Mais Médicos - O governo pretende editar, em agosto, medida provisória para
reincorporar os cubanos que vivem no País ao Mais Médicos, informa Lígia
Formenti. A ideia é que eles trabalhem na atenção básica do Sistema Único de
Saúde (SUS) por dois anos. Depois disso, será necessária revalidação do
diploma. A estimativa é de que dois mil médicos estejam nessa situação. (METRÓPOLE
/ PÁG. A15)
Substituto do eSocial começa a valer
em janeiro - O governo acabará com o eSocial e lançará, em janeiro, dois novos
sistemas de envio de dados previdenciários, trabalhistas e tributários. O
volume de informações prestadas pelo empregador deve cair de 900 para 500 já em
setembro. (ECONOMIA / PÁG. B5)
MONICA DE BOLLE - Países que utilizam
trabalho infantil desincentivam o investimento, já que há um recurso barato
abundante: as crianças. (ECONOMIA / PÁG. B2)
NOTAS&INFORMAÇÕES
O ‘racha’ do PSL - Ao contrário do que sugerem a razão e o bom
senso, tem sido justamente o partido do presidente da República uma das maiores
fontes de atribulações no curso da reforma da Previdência. (PÁG. A3)
Redescobrindo o pragmatismo - Se a diplomacia brasileira se reaprumar,
Brasil e Mercosul poderão ganhar. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Congresso aumenta a fatura
pela Previdência - Governo amplia oferta de emendas parlamentares, mas enfrenta
resistência na Câmara.
Apesar de o governo ter estimulado o toma lá dá cá, partidos na Câmara ampliaram a lista de exigências ao Planalto para votar a reforma da Previdência. A tramitação ficou travada durante toda a terça (9), data marcada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para começar a análise do projeto. Para ganhar apoio de 308 dos 513 deputados, necessários para aprovar o texto, o governo Jair Bolsonaro (PSL) ofertou um total de R$ 3 bilhões em novas emendas parlamentares. Isso se somou aos quase R$ 1 bilhão já liberados somente na segunda. O ritmo das liberações, obrigatórias, é ditado pelo governo. Os deputados querem garantias de que a medida será executada e exigem um volume maior. Além disso, há negociações sobre o aumento de repasses de royalties a estados e municípios. Os líderes do centrão discutiram inclusive adiar a votação para a semana que vem. O governo quer ver a mudança nas aposentadorias votada em dois turnos até a quinta. (Mercado A15 e A16)
Apesar de o governo ter estimulado o toma lá dá cá, partidos na Câmara ampliaram a lista de exigências ao Planalto para votar a reforma da Previdência. A tramitação ficou travada durante toda a terça (9), data marcada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para começar a análise do projeto. Para ganhar apoio de 308 dos 513 deputados, necessários para aprovar o texto, o governo Jair Bolsonaro (PSL) ofertou um total de R$ 3 bilhões em novas emendas parlamentares. Isso se somou aos quase R$ 1 bilhão já liberados somente na segunda. O ritmo das liberações, obrigatórias, é ditado pelo governo. Os deputados querem garantias de que a medida será executada e exigem um volume maior. Além disso, há negociações sobre o aumento de repasses de royalties a estados e municípios. Os líderes do centrão discutiram inclusive adiar a votação para a semana que vem. O governo quer ver a mudança nas aposentadorias votada em dois turnos até a quinta. (Mercado A15 e A16)
Internação involuntária tem apoio de
83% dos brasileiros - A internação de dependentes químicos contra sua
vontade para tratar o vício tem apoio de 83% dos brasileiros, segundo revela
pesquisa do Datafolha. Nela, 27% disseram ter um parente próximo envolvido com
o consumo de drogas. Especialistas questionam a eficácia da ação, estimulada
por nova lei. (Cotidiano B1)
Crianças carregam arma falsa em
desfile - Criança com uniforme da PM paulista manuseia arma falsa durante o
desfile de 9 de Julho em São Paulo, em que outros garotos também interagiram
com policiais; corporação responsabiliza pais e diz que irá coibir prática nos
próximos eventos (Poder A10)
Libertados seguem monitorados pela
ditadura Maduro - A ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela libertou 22 presos políticos
para agradar a ONU, mas eles têm de se apresentar à Justiça a cada 15 dias e
não podem falar em redes sociais ou entrevistas. “Nos tiraram da jaula, mas nos
colocaram uma correia no pescoço”, disse à Folha o jornalista Braulio Jatar.
(Mundo A12)
Decreto flexibiliza regra para
determinar o que é cerveja - Decreto publicado pelo governo Jair
Bolsonaro ontem alterou as exigências para que uma bebida seja considerada
cerveja, o que gerou polêmica entre advogados. A nova norma elimina série de
restrições, como o uso de cereais não maltados — por exemplo, milho e arroz — e
de produtos de origem animal. (Mercado A20)
Governo pretende esvaziar Comissão de
Ética Pública - O governo Jair Bolsonaro planeja esvaziar a Comissão de Ética Pública da
Presidência, retirando dela o poder de recomendar a exoneração de altos
servidores que cometeram desvios de conduta. O atual presidente do órgão teme
um “tremendo retrocesso”. (Poder A4)
Doria defende Lava Jato, mesmo com
erros, e diz manter apoio a Moro (A8)
Acordo viabiliza prisão de suposto
operador do ‘doleiro dos doleiros’ (A10)
Nuzman fez passagem rara pelo Brasil
em data citada por Cabral (B6)
Editoriais
Mais sim, menos não - Acerca de alta do apoio à reforma da
Previdência.
Trens e tucanos - Sobre punição a cartel de obras no metrô paulista.
(Opinião A2)
ARTIGO - KÁTIA ABREU - O Céu é o limite - em defesa do acordo Mercosul-EU.
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