03 de julho de 2019

EUA querem acordo com Mercosul, diz chanceler. Mercosul-UE é o primeiro de uma série. Estados e municípios ficam fora da Previdência. Impasse deve atrasar reforma - Centrão quer emendas liberadas antes da votação. Aqui, abaixo, resumo das notícias que estão nas capas:

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03 de julho de 2019

O Globo

Manchete: Impasse sobre os estados deve atrasar votação da reforma - Centrão quer excluir do relatório menção a cobrança de contribuição extra de servidor.

Pressionando pela exclusão de qualquer menção a estados e municípios do relatório da reforma da Previdência, deputados do centrão devem atrasar a votação do texto na comissão especial. Eles não aceitam que seja citada uma permissão para que governadores e prefeitos cobrem cota previdenciária extra dos servidores a fim de cobrir rombos no sistema de aposentadoria. Os líderes de PP, PL e Solidariedade também exigem a liberação, antes de votar, das emendas parlamentares, R$ 10 milhões por deputado. O presidente da comissão, Marcelo Ramos (PL-AM), encerrou a sessão de ontem sem marcar a votação. (PÁGINA 19)

Moro reclama de revanchismo e defende Lava-Jato - Ao prestar esclarecimentos na Câmara sobre as mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil, o ministro da Justiça, Sergio Moro, voltou a reclamar de revanchismo e defendeu a Lava-Jato. Ele afirmou que a oposição fala muito do ex-presidente Lula, mas esquece Sérgio Cabral, Eduardo Cunha e Renato Duque. (PÁGINA 8)

Caso Marielle: polícia tem nova testemunha - Barqueiro disse que homem ligado ao PM reformado Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco, jogou armas no mar. (PÁGINA 12)

EUA querem acordo com Mercosul, diz chanceler - Ministro Ernesto Araújo afirmou que acordo Mercosul-UE é o primeiro de uma série, e que já há conversas com os EUA. (PÁGINA 20)

Empresa que vai construir autódromo é alvo da CVM - A empresa Rio Motorpark, que venceu licitação para construir autódromo do Rio, é investigada pela CVM, informa RENNAN SETTI. (PÁGINA 22)

COLUNISTAS

MERVAL PEREIRA - Proposta abre caminho para a capitalização da Previdência (PÁGINA 2)

MÍRIAM LEITÃO - Exclusão de estados e municípios pode custar R$ 520 bi em dez anos (PÁGINA 20)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Novo texto da Previdência prevê R$ 1 tri de economia - Relator deixou Estados, municípios e quase todas as reivindicações de policiais fora de seu parecer.

Ajustes feitos em seu parecer pelo relator da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara elevaram a economia prevista em 10 anos de R$ 913,5 bilhões para R$ 1,071 trilhão. A cifra era um desejo do ministro da Economia, Paulo Guedes. Esse aumento foi possível porque o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) incluiu na conta uma receita adicional de R$ 83,9 bilhões com o fim da isenção previdenciária das exportações agrícolas. Lideranças da Câmara reclamaram que o relator não acatou alguns pedidos e, por isso, pedem mais tempo para avaliar a nova versão do texto, o que poderá atrasar a votação da reforma na comissão. No novo parecer, Moreira atendeu demandas de servidores e professores e levou em conta apenas uma reivindicação de policiais. A tentativa de inclusão de Estados e municípios fracassou. PÁGS. B1 e B3)

Refrigerantes - Em troca de apoio da bancada do Amazonas à reforma, governo aumentou de 8% para 10% o benefício fiscal para indústria de refrigerantes na Zona Franca. (PÁG. B3)

Audiência de Moro na Câmara termina em tumulto - A ida do ministro da Justiça, Sérgio Moro, ontem à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara terminou em tumulto. Após quase 8 horas em clima tenso, a audiência foi encerrada quando um deputado da oposição chamou Moro de “corrupto” e “ladrão”. Antes, o ministro já havia se irritado com perguntas e usado de ironia nas respostas. Ele também disse que acompanha como “vítima” investigações de vazamento de supostas mensagens. PÁG. A4)

Noruega atrela fundo a ação antidesmate - A Noruega informou estar disposta a manter suas doações para o Fundo Amazônia desde que o Brasil garanta que os recursos serão aplicados no uso sustentável da floresta e em ações de combate ao desmatamento. A Noruega contribuiu com R$ 3,18 bilhões dos R$ 3,39 bilhões aplicados no programa, gerido pelo BNDES. (METRÓPOLE / PÁG. A16)

França diz não estar pronta para acordo - O governo francês diz não estar preparado para ratificar o acordo entre União Europeia e Mercosul. Maior potência agrícola da Europa, a França é um dos países mais reticentes ao tratado porque teme os efeitos da concorrência externa para o seu agronegócio. A Irlanda também afirmou que vai realizar estudos antes da assinatura. PÁG. B5)

Gilles Lapouge - Ao ouvir nas rádios críticas ao Brasil e ao Mercosul, o presidente Emmanuel Macron caiu das nuvens e tropeçou num abacaxi. (PÁG. B5)

Juiz nega mérito de ação que censurou ‘Estado’-Ação de Fernando Sarney contra o Estado, que se arrasta há 10 anos, foi considerada improcedente pelo juiz Atalá Correia, da 12.ª Vara Cível de Brasília. Com base nessa ação, o jornal foi censurado e impedido de noticiar informações da Operação Boi Barrica. (POLÍTICA / PÁG. A10)

Arma do caso Marielle pode estar no mar (METRÓPOLE / PÁG. A15)

VERA MAGALHÃES - A reforma da Previdência voltou à cifra de R$ 1 trilhão de “economia” em dez anos. Era questão de honra para Paulo Guedes. (POLÍTICA / PÁG. A8)

NOTAS&INFORMAÇÕES

Quem precisa de oposição?- Deputados do PSL, partido de Jair Bolsonaro, assumiram de vez o papel de porta-vozes dos interesses corporativos dos policiais na reforma da Previdência. (PÁG. A3)

Bolsonaro e o meio ambiente - Que o presidente trate do tema com seriedade, em favor dos interesses nacionais. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Estados e municípios ficam de fora de novo texto da Previdência - Proposta apresentada por relator em comissão especial da Câmara prevê economia de R$ 1 trilhão em dez anos.

Sem acordo entre governadores e líderes partidários, o relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), deixou estados e municípios de fora da sua proposta. A inclusão, porém, ainda pode ser feita na votação no plenário da Câmara.

Moreira recuou também da ideia de destinar recursos do PIS/Pasep para reduzir o déficit previdenciário. A medida havia desagradado à equipe econômica. Mesmo assim, o relator estima economia de R$ 1,071 trilhão em dez anos, perto da meta de Paulo Guedes.

O governo e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mantêm a expectativa de o texto ser votado no plenário da Casa até o dia 17, quando começa o recesso parlamentar. Mas líderes do centrão acreditam que isso vá ocorrer apenas em agosto. (Mercado A17 e A18)

Blindado na Câmara, Moro ironiza oposição - Protegido por integrantes da base do governo, que travaram um embate político com membros da oposição, o ministro da Justiça, Sergio Moro, prestou depoimento ontem na Câmara. À vontade, o ex-juiz usou de ironia em ataques a congressistas adversários e voltou a criticar vazamento de mensagens atribuídas a ele sobre a Lava Jato. (A4)

Acordo com UE exige reformas, diz secretário - O secretário especial de Comércio Exterior, Marcos Troyjo, disse à Folha que o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Européia só terá sucesso se o Brasil fizer suas reformas internas, entre elas a tributária e a previdenciária. (Mercado A20)

Pedidos de asilo de brasileiros nos EUA aumentam - O número de brasileiros que chegam aos Estados Unidos pela fronteira com o México, entregando-se às autoridades e pedindo asilo, tem crescido desde o início deste ano. A taxa de concessão, no entanto, é baixa. (Mundo A14)

EDITORIAL

Aposta liberal - Sobre política econômica e dados frustrantes do PIB.

Trump na terra de Kim - Acerca de negociação p ara acordo nuclear duvidoso. (Opinião A2)

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