sábado, 6 de julho de 2019

06 de julho de 2019


‘Povo vai dizer se Moro está certo’, afirma presidente - Após a revelação de novas conversas atribuídas a Sergio Moro, Jair Bolsonaro disse que vai levar o ministro à final da Copa América para que “o povo” diga se ele está certo ou não. Nos diálogos, segundo a revista “Veja”, Moro foi contra a delação de Eduardo Cunha e pediu a inclusão de provas da acusação. Aqui, abaixo, o resumo das capas:
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O Globo

Manchete: Bolsonaro quer mais ‘correções’ na reforma, mas técnicos resistem - Equipe econômica avalia que ceder a policiais federais pode elevar pressão de outros grupos.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que “não acabou ainda a reforma da Previdência” e que há “equívocos” que podem ser corrigidos pela “sensibilidade” do Parlamento. Técnicos do governo, no entanto, avaliam que não pode haver mais mudanças, como na questão da aposentadoria dos policiais federais, porque isso pode fortalecera pressão de outras categorias e ameaçar a economia prevista. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também é contra ceder às reivindicações dos policiais e planeja votar a reforma em plenário, em dois turnos, antes do recesso. (PÁGINA 18)

EDITORIAL- Deve-se apressar a votação em plenário (PÁGINA 2)

Países que fizeram ajuste têm queda do desemprego (PÁGINA 19)

‘Povo vai dizer se Moro está certo’, afirma presidente - Após a revelação de novas conversas atribuídas a Sergio Moro, Jair Bolsonaro disse que vai levar o ministro à final da Copa América para que “o povo” diga se ele está certo ou não. Nos diálogos, segundo a “Veja”, Moro foi contra a delação de Eduardo Cunha e pediu a inclusão de provas da acusação. (PÁGINA 6)

Trabalho infantil perpetua pobreza, dizem especialistas

Analistas reagiram à declaração do presidente de que não vê problema no trabalho infantil. Para eles, esse tipo de atividade compromete a aprendizagem escolar, o que acaba perpetuando o ciclo de pobreza. De acordo com o IBGE, há mais de cem mil crianças entre 5 e 9 anos nessa situação no Brasil. (PÁGINA 20)

Trabalho infantil não enobrece, avilta (PÁGINA 2)

Bonita por sua história e natureza - Paraty e a Ilha Grande, na Costa Verde fluminense, ganharam da Unesco o título de Patrimônio Cultural e Natural Mundial, em um reconhecimento inédito para o país. O desafio a partir de agora é preservar a região, sob o risco de ter o prêmio revogado. ( PÁGINA 12)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: BC deve facilitar uso de imóvel como garantia de empréstimo - Objetivo é aumentar o acesso ao crédito; modalidade tem taxas mais atrativas e prazo maior para pagamento.

O Banco Central quer incentivar o uso de imóveis quitados e com a documentação em dia como garantia para a tomada de empréstimos pessoais. A ideia é baratear e expandir o acesso ao crédito no País, segundo o presidente da instituição, Roberto Campos Neto. “É comum nos países mais avançados, onde o valor do imóvel subiu muito, uma pessoa no fim da vida retirar valor da propriedade”, disse em entrevista ao Estado.

O banco quer atuar para reduzir a burocracia e os custos atrelados à operação, como taxas de avaliação de imóvel e seguros, hoje considerados muito altos. Nessa modalidade, chamada home equity e pouco usada no Brasil, além de taxas mais atrativas e juros mais baixos, é concedido prazo maior para o pagamento do empréstimo – o montante de crédito concedido varia de acordo com o valor do imóvel.

E, diferentemente da hipoteca, que caiu em desuso no País, no home equity o imóvel fica sob posse do banco até que a dívida seja quitada. Além da concessão de crédito, Campos Neto afirmou ainda que o Banco Central deve agir na simplificação cambial. “É uma prioridade, como também o projeto de autonomia do BC, que separa o ciclo político do monetário.” (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)

Benefício a setor rural tira R$ 84 bi da reforma - Destaque aprovado por pressão da bancada ruralista na Câmara, na madrugada de ontem, devolveu ao setor agrícola a isenção da cobrança previdenciária sobre exportações. Com isso, a reforma perdeu R$ 84 bilhões da economia prevista em dez anos. Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a questão das regras de aposentadoria de policiais deverá ser um dos pontos de maior tensão das discussões no plenário. (ECONOMIA / PÁG. B4)

Bolsonaro diz que povo vai decidir sobre Moro - Ao ser questionado sobre a divulgação de novas mensagens atribuídas ao ministro da Justiça, o presidente disse que levará Sérgio Moro ao jogo do Brasil, amanhã, no Rio, e que caberá ao “povo” dizer se eles estão “certos ou não”. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Após visita da ONU, Maduro liberta presos - No dia em que a comissária da ONU Michelle Bachelet divulgou relatório de sua visita à Venezuela, o governo de Nicolás Maduro libertou 22 presos políticos, entre eles a juíza María Lourdes Afiuni e o jornalista Braulio Jatar. ( PÁG. A14)

Candidatos à PGR tentam se aproximar do Planalto (POLÍTICA / PÁG. A10)

ARTIGO - Deltan Dallagnol, Paulo Galvão e Antônio Carlos Welter * - Os números da Lava Jato mostram ser justificado o incômodo que sentem pessoas acostumadas à impunidade. Não temos receio das conversas que tivemos. Receamos distorções. (ESPAÇO ABERTO / PÁG. A2)

* São procuradores do MPF

TÍTULO INÉDITO - Paraty agora é o único patrimônio cultural e natural na América do Sul. (PÁG. A18)

NOTAS&INFORMAÇÕES

A reforma avança - Se o governo não atrapalhar, é provável que o projeto com as mudanças na Previdência seja finalmente implementado, para que o País possa afinal mudar de assunto. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo usa dados sem rigor para medir crimes - Informações, repassadas pelos estados desde 2018, não cumprem critérios básicos de padronização.

O sistema público de informações usado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, para embasar declarações recentes sobre redução dos índices de homicídio no país não obedece a requisitos básicos de padronização estatística.

Moro citou o Sinesp (Sistema Nacional de Informações da Segurança Pública) numa rede social, na qual escreveu: “crimes [estão] caindo em todo país. 23% de homicídios a menos”. Sem exigir um critério técnico nem fiscalizar a origem dos dados, o Sinesp reúne informações sobre ocorrências criminais enviadas pelos estados de forma genérica e, muitas vezes, incompleta.

Criado em 2012, o sistema começou a ser alimentado apenas no fim do ano passado, no governo Temer. Procurado, o Ministério da Justiça afirmou que os dados são analisados, mas não explicou o método utilizado. (Cotidiano B1)

Verba de emendas e impasse de policiais ameaçam Previdência - A previsão do governo de votar a reforma no plenário da Câmara na próxima semana esbarra na falta de dinheiro para emendas a deputados e no impasse sobre regras a policiais. Teme-se faltar votos para a aprovação. (Mercado A17)

Bolsonaro diz que caberá ao ‘povo’ julgar Sergio Moro - Após divulgação de novos trechos de supostas mensagens trocadas com a equipe da Lava Jato, na qual o ex-juiz sugere inclusão de prova contra réu, Jair Bolsonaro saiu em defesa de seu ministro: “O povo vai dizer se estamos certos OU não”. (Poder A4 e A8)

Presidente poderá nomear 90 em 35 tribunais até 2022 - Jair Bolsonaro poderá fazer 90 nomeações em 35 cortes até o fim do mandato — o número vai a 108 se for criado novo Tribunal Regional Federal. Nesta semana, o filho de um ex-presidente do STF foi escolhido para o Tribunal Superior Eleitoral. (Poder A10)

Políticos cogitam Moro vice em eventual chapa com Bolsonaro (C2)

Após ONU pedir, Venezuela solta 22 presos políticos - A Venezuela libertou na quinta 22 presos políticos, após a divulgação de um relatório da ONU sobre tortura contra detidos pelo regime, no qual se pedia a soltura desse número de pessoas. Uma delas é a juíza Maria Lourdes Afiuni, presa em 2OO9. (Mundo A14)

Governo faz acordo para pôr cerca de mil radares em rodovias federais (B1)

Doria fará projeto-piloto com policial da reserva dentro de escola (B4)

EDITORIAL

Passo previdente - Sobre avanço da PEC que muda as aposentadorias. (Opinião A2)

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