Votação da Previdência é o assunto da semana. Governo e Maia
querem votar primeiro turno do texto nesta quarta. Planalto e deputados que
apoiam proposta contabilizam que há votos suficientes para aprovar texto;
oposição vai obstruir. Aqui, abaixo, resumo das capas:
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O Globo
Manchete: Maioria dos estados gasta
mais com PM aposentado que na ativa - Benefício chega a consumir 71% das
despesas com policiais e bombeiros –
Das 27 unidades da federação, 14 já
gastam mais com PMs e bombeiros aposentados do que com os salários dos
profissionais em atividade. No Rio Grande do Sul, o comprometimento com os
benefícios chega a 71% da folha desses servidores, em São Paulo, a 59%, e no
Rio, a 54%. As categorias foram excluídas na última hora da reforma da
Previdência, que imporia regras mais rígidas de aposentadoria. Isso deve piorar
o déficit dos governos regionais. Partidos negociam novas alterações na reforma
para votá-la em plenário nesta terça. (PÁGINA 15)
Invicto, Brasil vence Peru e ergue 9ª
Copa América - Com gols de Everton, Gabriel Jesus e Richarlison (de pênalti), o Brasil
derrotou os peruanos por 3 a 1 no Maracanã e conquistou sua nona Copa América.
Manteve- se a tradição brasileira de não perder o torneio enquanto país-sede, e
Tite comemorou seu primeiro título na CBF. O capitão Daniel Alves foi eleito o
melhor jogador do torneio. O presidente Jair Bolsonaro, que entregou as
medalhas, recebeu vaias e aplausos do público. (CADERNO DE ESPORTES E PÁGINA 6)
Só 5 estados têm controle eficaz de
munições das polícias - Ofícios revelam que polícias civis e militares
mantêm práticas rudimentares para controlar o uso de balas. (PÁGINA 4)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Delação da Odebrecht
‘ignora’ favorecidos por R$ 14 milhões - ‘Estado’ constatou a falta ao
confrontar arquivos da empreiteira com os de transportadora de valores.-
Mais de dois anos após o acordo de
colaboração premiada celebrado pela Odebrecht com o Ministério Público Federal
(MPF), entregas em dinheiro vivo de ao menos R$ 14 milhões ainda não foram
esclarecidas pelos delatores. A falta de informações sobre os pagamentos era
uma exigência do acordo e foi constatada pelo Estado ao confrontar arquivos
entregues à Polícia Federal por um ex-funcionário da Transnacional –
transportadora de valores usada pela Odebrecht para fazer pagamentos ilícitos a
políticos e agentes públicos em São Paulo – com a programação do “departamento
de propina” da empreiteira. Ligados a 22 codinomes ainda não identificados, os
pagamentos foram feitos de 2013 a 2015. O maior valor, de R$ 3,5 milhões, está
atrelado ao codinome “Príncipe”. A lista inclui ainda “Papai Noel” e
“Azeitona”, vinculados à Arena Corinthians, construída pela Odebrecht para a
Copa de 2014. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Dinheiro na mão - Os agentes da
Transnacional, transportadora contratada para fazer pagamentos ilícitos da
Odebrecht, buscavam dinheiro em lojas da Rua 25 de Março, no centro de São
Paulo, pequenas confecções e numa garagem de ônibus. (PÁG. A4)
Governo tenta barrar lobby de
policiais - O Planalto costura uma saída jurídica para abafar a pressão de policiais
e abrir caminho para aprovar a reforma da Previdência em primeiro turno na
Câmara na quarta-feira. O ministro Onyx Lorenzoni calcula ter 330 votos para
aprovar a proposta – são necessários 308. Plano é começar a votá-la amanhã.
(ECONOMIA / PÁG. B3)
Presidente em campo - Jair Bolsonaro levou
comitiva de ministros ao Maracanã, fez foto no gramado e ouviu vaias e
aplausos. (PÁG. A8)
CIDA DAMASCO - Com a reforma da
Previdência já “precificada” pelo mercado, as atenções dirigem-se para o que
virá depois. (ECONOMIA / PÁG. B5)
NOTAS&INFORMAÇÕES –
O consolo da inflação menor - Recuo recente
favorece condições de vida um pouco menos duras para famílias empobrecidas pela
crise econômica e pelo desemprego. (PÁG. A3)
Fim de privilégio esdrúxulo - Qual o sentido em
se obrigar os contribuintes a continuarem sustentando juízes corruptos e
criminosos? (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Bolsonaro tem apoio de 1/3
da população , diz Datafolha - Com país rachado em três, presidente
continua com pior avaliação desde Collor –
Com seis meses de governo, o presidente
Jair Bolsonaro (PSL) tem apoio de um terço da população, indica pesquisa do
Datafolha. Em um cenário de cisão política cristalizada desde abril, outro
terço dos ouvidos o rejeita como ruim ou péssimo, e o restante considera o
governo regular. Os 33% de ótimo e bom o mantêm como presidente em primeiro
mandato pior avaliado desde Fernando Collor —que tinha uma rejeição menor
(20%). A pesquisa foi feita em um momento em que o presidente alterou a
configuração interna do governo. Ele enfrenta crise econômica e colheu algumas
vitórias, como a aprovação em comissão do relatório da reforma da Previdência.
O levantamento indica melhoria no ânimo do brasileiro, embora o cenário seja
pessimista. A corrupção deu lugar a itens do cotidiano, como segurança,
educação e economia, como problemas prioritários. (Poder A4)
Brasil derrota Peru por 3 a 1 e ganha
sua 9ª Copa América - O Brasil derrotou o Peru por 3 a 1 e ganhou sua
nona Copa América— a quinta em casa. O técnico Tite, cuja permanência é
incerta, venceu seu primeiro troféu com o time. Como ocorreu em outros jogos, o
presidente Jair Bolsonaro buscou se associar ao time. Ele tirou foto com a
taça, sem a presença de Tite. (Esporte)
MAURO PAULINO E ALESSANDRO JANONI - Vida real começa a
afetar a imagem do presidente -
A desaprovação do comportamento de Jair Bolsonaro é determinante, mas fatores da vida real, como economia e educação, são elementos importantes para explicar sua baixa aprovação. (Poder A8)
A desaprovação do comportamento de Jair Bolsonaro é determinante, mas fatores da vida real, como economia e educação, são elementos importantes para explicar sua baixa aprovação. (Poder A8)
Brasileiro teme mais inflação do que
desemprego - Na contramão dos indicadores econômicos, o brasileiro se aflige mais com
a chance de aumento da inflação do que com a possibilidade de ser demitido. É o
que mostra o índice Datafolha de Confiança, medido em pesquisa na semana
passada. (Mercado A18)
EDITORIAL - Acerca de conduta de
Moro, segundo o Datafolha. (Opinião A2)
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