sábado, 13 de julho de 2019

13 de julho de 2019


Comissão se divide sobre embaixada para Eduardo – Se indicação sair, deputado deve enfrentar resistência no Senado, traz @Estadao. Dos 17 integrantes da Comissão de Relações Exteriores, seis são contrários, sete favoráveis e quatro não se manifestaram. 2º turno da Previdência fica para 6 de agosto.  Aqui, abaixo, resumo das capas:
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O Globo

Manchete: Reforma vai a 2º turno com economia de R$ 900 bi - Para o governo, suavização de regras reduziu ganho fiscal em até R$ 70 bi.

Com a aprovação de destaques que modificaram o texto-base da reforma da Previdência, suavizando as regras para mulheres, homens, professores e policiais, além do pagamento de pensões, a equipe econômica estima que os ganhos fiscais serão reduzidos entre R$ 50 bilhões e R$ 70 bilhões em dez anos. "Teremos, aproximadamente, um saldo de R$ 900 bilhões”, disse o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho. A proposta de emenda constitucional enviada pelo governo previa economia de R$1,2 trilhão. Na sessão de ontem, a Câmara aprovou apenas um destaque, beneficiando os professores. Com o quorum do plenário em queda, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu adiar o segundo turno da votação da reforma para depois do recesso parlamentar. (PÁGINA 19 e MÍRIAM LEITÃO)

STF e Senado no caminho da indicação de Eduardo - A possível indicação de Eduardo Bolsonaro para a Embaixada do Brasil nos EUA ficará nas mãos do Supremo e do Senado, instituições atacadas por bolsonaristas. Parlamentares da Comissão de Relações Exteriores veem dificuldade para aprovar a nomeação, e advogados já entraram na Justiça para impedi-la. (Página 24)

A pedido de Bolsonaro, Mourão se retrai - Depois de uma série de declarações contraditórias a Bolsonaro, o vice-presidente Mourão diminuiu sua exposição pública a pedido do próprio presidente, que felicitou, com bom humor, o silêncio do auxiliar. Um militar assumiu a comunicação da Vice-Presidência com a missão de dificultar entrevistas. (Página 6)

José Eduardo Agualusa - Brasileiros, africanos e portugueses agitam a vida cultural de Lisboa (Pág.8)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Perda na Previdência deve ser compensada com MP do ‘pente-fino’ - Medida antifraude nas aposentadorias pode trazer economia de R$ 220 bi em 10 anos-

A Câmara encerrou ontem a votação em primeiro turno da reforma da Previdência com a análise dos destaques que alteram pontos da proposta. Entre as mudanças aprovadas, estão regras mais brandas para a aposentadoria de mulheres, professores e policiais e a redução de 20 para 15 anos do tempo mínimo de contribuição dos homens na iniciativa privada.

Com isso, a previsão do governo é de que o ganho com as novas regras fique em torno de R$ 900 bilhões em dez anos, R$ 100 bilhões menos do que o piso de redução de gastos previsto pelo ministro Paulo Guedes (Economia). As perdas, no entanto, devem ser compensadas com a MP 871, de combate a fraudes previdenciárias.

O governo projetava economia de R$ 9,8 bilhões no primeiro ano do pente-fino, mas novos cálculos mostram que esse valor pode chegar a R$ 22 bilhões, totalizando R$ 220 bilhões extras em dez anos, informa Adriana Fernandes. A votação da reforma em segundo turno na Câmara ficou para agosto. (ECONOMIA / PÁGS. B1, B3 e B4)

Comissão se divide sobre embaixada para Eduardo - Caso sua indicação para a embaixada do Brasil nos EUA seja confirmada, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) deve enfrentar resistência na Comissão de Relações Exteriores do Senado. Dos 17 integrantes da comissão, responsável por analisar o nome do indicado, seis disseram ser contrários, sete afirmaram ser favoráveis, três não quiseram comentar e uma senadora não se manifestou. (PÁG. A4)

Sem precedentes - Ex-embaixador nos EUA, Rubens Ricupero chamou a possível nomeação de Eduardo Bolsonaro de “medida sem precedentes na história diplomática de países civilizados”. (PÁG. A8)

Apesar de crítica de Bolsonaro, 4,2 mil novos trechos de estradas terão radar - O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, vai manter a instalação de radares em 4,2 mil trechos de estradas no País. A medida, confirmada em documento enviado à Câmara em resposta a questionamentos sobre o assunto, contraria determinação de Bolsonaro. Em março, o presidente foi às redes sociais protestar contra os equipamentos que, segundo ele, “têm o único intuito de retorno financeiro ao Estado”. Edital de 2016 prevê gasto de R$ 1 bilhão com a instalação dos equipamentos em 8 mil trechos. (METRÓPOLE / PÁG. A17)

TSE propõe voto distrital em 2020 - Grupo coordenado pelo vice-presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, propôs à Câmara dos Deputados o sistema distrital misto, no qual cidades com mais de 200 mil habitantes seriam divididas em distritos, que elegeriam vereadores. (METRÓPOLE / PÁG. A10)

Ensino em casa não é evasão, diz ministra (METRÓPOLE / PÁG. A18)

Economista Thomas Piketty renunciou à discussão séria quando escreveu sobre reforma da Previdência no Brasil. (PÁG. B5)

NOTAS&INFORMAÇÕES

As ruas e as instituições - As pesquisas mostram um anseio para que o governo enfrente seriamente os problemas nacionais, numa atuação coordenada com as outras esferas do Estado. (PÁG. A3)


O drama do analfabetismo - Enquanto o governo se preocupa com “marxismo cultural”, a batalha real contra o analfabetismo vem sendo perdida. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Câmara conclui voto da Previdência e amplia desidratação - Regras a professores também são suavizadas, e economia deve cair para R$ 900 bilhões; 2º turno fica para agosto.

A Câmara concluiu ontem a votação, em primeiro turno, da reforma da Previdência, e os deputados ampliaram as concessões a algumas categorias, abrandando as regras do texto original. Após mulheres e policiais serem contemplados, professores já na ativa também foram beneficiados com a redução da idade mínima para a aposentadoria. Os dois dias de desidratação do texto-base reduziram em cerca de R$ 70 bilhões a economia prevista com a reforma, segundo cálculo do economista Paulo Tafner. Agora, o montante poupado deve ficar em torno de R$ 900 bilhões em dez anos. A apreciação da proposta em segundo turno ficou para agosto, quando a Câmara voltar do recesso. Inicialmente, o governo e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), contavam com o fim da tramitação ainda nesta semana. (Mercado A19)

Eduardo cita hambúrguer, e Bolsonaro nega nepotismo - Cotado para a embaixada em Washington após o pai ter dito que vai indicá-lo, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) citou como experiência nos EUA ter feito intercâmbio e fritado hambúrguer. O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem que não se trata de nepotismo: “Jamais faria isso”. Questionada, a CGU disse não ver irregularidade. (Mundo A12)

Presidente afirma ser censurado com limite no Whatsapp - Jair Bolsonaro criticou ontem a limitação no encaminhamento de mensagens pelo WhatsApp, considerando a medida uma forma de censurá-lo. O aplicativo anunciou em janeiro a redução no número de destinatários para envio de mensagens, permitindo cinco por vez. (Poder A10)

Tabata vira trunfo de Doria em choque interno do PSDB - Ameaçada de expulsão pelo PDT por ter votado pela reforma da Previdência, a deputada Tabata Amaral é cortejada pelo governador João Doria, que busca fazer dela a imagem do “novo PSDB”, em oposição à ala mais tradicional, centrada em FHC. (Poder A8)

Mesa com jornalista Glenn Greenwald é alvo de protestos em Paraty (C4)

Escolha do presidente pelo filho é pertinente, dentro da lógica do governo (A 14)

LUÍS F. CARVALHO FILHO - Religião e fanatismo no Brasil de Bolsonaro (B4)

EDITORIAIS

À sombra do pai -Acerca de indicação para a embaixada nos EUA.

O ultimato de Covas -Sobre busca do prefeito por influência no partido. (Opinião 2)

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