Para aprovar reforma da Previdência na
Câmara, o governo empenhou, em cinco dias de julho, R$ 2,551 bilhões
p/ emendas parlamentares. Onyx diz que texto
atende policiais e PSL não pedirá alterações. Datafolha assinala que reforma da Previdência tem mais apoio- Aprovação cresce de 41% a 47% desde
abril, e rejeição cai de 51% para 44%.Aqui, abaixo, resumo das capas:
https://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
----------------------------------------------------------------------
O Globo
Manchete: Governo acelera liberação
de emendas para aprovar reforma - Onyx diz que texto atende às
reivindicações de policiais, e PSL afirma que não pedirá alterações.
Para aprovar a reforma da Previdência
no plenário da Câmara, o governo empenhou, nos primeiros cinco dias de julho,
R$ 2,551 bilhões para emendas parlamentares. Segundo a ONG Contas Abertas, o
valor é maior que todo o empenho (garantia de liberação de recursos) de janeiro
a junho, R$ l,77 bilhão. É também a cifra mais alta para um mês de julho ao
menos desde 2016. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, fechou acordo com
líderes partidários para concluir a votação ainda nesta semana, prevendo manter
o texto aprovado na Comissão Especial. O ministro da Casa Civil, Onyx
Lorenzoni, disse que o texto contempla reivindicações de policiais federais,
rodoviários federais e legislativos, e o PSL assegurou que não pedirá
alterações. (PÁGINA 15)
Governo alivia obrigações fiscais de
igrejas - Em aceno aos evangélicos, o presidente Bolsonaro deu aval a medidas que
aliviam obrigações fiscais de entidades religiosas. Entre elas estão o aumento
da arrecadação mínima para que uma igreja seja obrigada a informar suas
movimentações financeiras e o fim da exigência de instituições menores serem
inscritas no CNPJ. (PÁGINA 4)
TCM aprova contas de Crivella, apesar
de rombo recorde - Com uma ressalva quanto ao déficit de R$ 3,25 bilhões, o Tribunal de
Contas do Município aprovou a execução fiscal da prefeitura do Rio referente a
2018. O relatório fez ainda 23 determinações e 12 recomendações ao prefeito
Marcelo Crivella. Parecer segue agora para ser votado na Câmara Municipal.
(PÁGINA 9)
Herdeiro da OAS infarta durante
depoimento à Lava-Jato (PÁGINA 7)
Conselho cobra explicação sobre
consultas on-line (PÁGINA 21)
COLUNISTAS
MERVAL PEREIRA - Privilégio para policiais pode atrasar reforma (PÁGINA 2)
MIRIAM LEITÃO - Acordo de Cade e Petrobras é marco histórico (PÁGINA 16)
----------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo tenta controlar PSL
para não esvaziar reforma - Deputados ligados à área de segurança
pública sofrem pressão de policiais por mudança no texto da Previdência.
A equipe econômica alertou o Planalto
de que, se o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, ceder às pressões de
policiais, poderá haver uma nova onda de reivindicações e queda na economia
prevista de R$ 933,9 bilhões em dez anos com a reforma da Previdência. Com 22
dos 54 deputados eleitos com a bandeira da segurança pública, o PSL deve entrar
dividido na votação prevista para esta semana na Câmara. Com a proposta de
aumento da taxação dos bancos, o ganho total previsto no texto sobe para R$
987,5 bilhões. O argumento da área econômica é de que o PSL tem de dar o
exemplo. Ontem, o governo ofereceu aos policiais federais proposta de idade
mínima de 52 anos (mulheres) e 53 anos (homens) com “pedágio” – tempo de
trabalho extra para a aposentadoria – de 100% sobre o tempo que falta para a
pessoa se aposentar com o último salário e reajustes da ativa. (ECONOMIA /
PÁGS. B1, B3 e B4)
Placar tem mais votos favoráveis - A reforma da
Previdência tem apoio de 268 deputados, 21 mais que no domingo, aponta o Placar
da Previdência feito pelo ‘Estado’. O texto precisa de 308 votos para ser
aprovado. (PÁG. B3)
Bancada da bala ganha força em SP - Ao passar de três
para 13 representantes nesta legislatura, a bancada da bala já é uma das mais
ativas na Assembleia Legislativa de São Paulo. Como consequência, demandas de
policiais, bombeiros e militares em geral avançam. Delegados reivindicam
equiparação de seus salários ao do governador. Um dos maiores feitos da bancada
foi a criação do fundo especial para combate ao crime organizado. (POLÍTICA /
PÁG. A4)
Cade condena 11 empresas por cartel
do metrô - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica condenou 11 empresas e 42
pessoas por formação de cartel de trens e metrô em São Paulo, Minas, Rio Grande
do Sul e Distrito Federal. As multas somam R$ 535,11 milhões. As empresas negam
irregularidades e pretendem recorrer à Justiça. (POLÍTICA / PÁG. A9)
PF prende suspeitos de integrar máfia
italiana (METRÓPOLE / PÁG. A15)
COLUNISTAS
ELIANE CANTANHÊDE - Sob pressão, Moro comemorou a impecável ação da PF
na prisão de mafiosos italianos. (POLÍTICA / PÁG. A8)
PEDRO FERNANDO NERY - Sem reforma da Previdência ou ajuste fiscal, aposentadoria está ameaçada. (ECONOMIA / PÁG. B4)
NOTAS&INFORMAÇÕES –
Solidariedade no frio - É dever da
Prefeitura zelar pela boa condição dos abrigos. Sempre haverá, no entanto, quem
prefira as ruas. Todos merecem a solidariedade dos paulistanos. (PÁG. A3)
Águia também precisa decolar - Depois do impulso
inicial, o alcance do voo dependerá das medidas mais ambiciosas prometidas pelo
governo. (PÁG. A3)
----------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo
Manchete: Datafolha vê apoio maior à
reforma da Previdência - Aprovação cresce de 41% a 47% desde abril, e
rejeição cai de 51% para 44%
O apoio da população brasileira à reforma da Previdência aumentou nos últimos três meses de 41% para 47%, segundo pesquisa Datafolha. A rejeição à medida caiu de 51% para 44%. É a primeira vez que numericamente estão à frente os que apoiam a medida. Mas isso ocorre dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, significando um empate técnico. Em abril de 2017, quando a reforma proposta pelo governo Michel Temer (MDB) estava prestes a ser apreciada pela Câmara, a rejeição era muito maior: 71%. O texto da gestão Jair Bolsonaro (PSL) foi aprovado em comissão da Casa na quinta passada (4) e poderá ser votado pelo plenário nesta semana. De abril para cá, sofreu várias atenuações. A mudança a favor da reforma ocorreu em faixas de renda, escolaridade e idade. As mulheres, mais afetadas p ela mudança de regras no texto em análise, rejeitam mais a reforma: 50% delas são contra, ante 39% que são a favor. (Mercado A13)
PAINEL - Antes do voto, Planalto libera R$ 920 milhões (A4)
O apoio da população brasileira à reforma da Previdência aumentou nos últimos três meses de 41% para 47%, segundo pesquisa Datafolha. A rejeição à medida caiu de 51% para 44%. É a primeira vez que numericamente estão à frente os que apoiam a medida. Mas isso ocorre dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, significando um empate técnico. Em abril de 2017, quando a reforma proposta pelo governo Michel Temer (MDB) estava prestes a ser apreciada pela Câmara, a rejeição era muito maior: 71%. O texto da gestão Jair Bolsonaro (PSL) foi aprovado em comissão da Casa na quinta passada (4) e poderá ser votado pelo plenário nesta semana. De abril para cá, sofreu várias atenuações. A mudança a favor da reforma ocorreu em faixas de renda, escolaridade e idade. As mulheres, mais afetadas p ela mudança de regras no texto em análise, rejeitam mais a reforma: 50% delas são contra, ante 39% que são a favor. (Mercado A13)
PAINEL - Antes do voto, Planalto libera R$ 920 milhões (A4)
Cade condena 11 empresas por cartel
no metrô de SP - O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) condenou 11
empresas por formação de cartel e superfaturamento em obras do metrô de São
Paulo de 1998 a 2013. O período cobre governos do PSDB (Covas, Alckmin e
Serra). Elas terão de pagar R$ 500 milhões em multas administrativas. Pelo
menos uma delas disse que irá recorrer. (Poder A4)
Herdeiro da OAS passa mal em
depoimento para a Lava Jato - Cesar Mata Pires Filho passou mal em
depoimento ontem, na Justiça Federal do PR. Após ser socorrido no local, foi
levado para um hospital em Curitiba. A Folha apurou que o empreiteiro teve um
princípio de infarto. (Poder A8)
EDITORIAIS
Dividido em três - Sobre a avaliação de Bolsonaro, segundo o
Datafolha.
Disparates amazônicos -Acerca de contestação dos índices de
desmatamento. (Opinião 2)
----------------------------------------------------------------------
Nenhum comentário:
Postar um comentário