Desmatamento cresce 60% na Amazônia, diz manchete do @Globo. Teria ocorrido perda de 762,3km2 de mata em junho. Acumulado de 2019 é o pior registro desde 2016. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) saem três dias depois do
anúncio do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul - que tem
condicionantes ambientais - e põem em risco as metas do Brasil para o Acordo de
Paris. Aqui, abaixo, resumo das capas:
http://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
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O Globo
Manchete: Desmatamento cresce 60% na
Amazônia - Inpe mostra perda de 762,3km2 de mata em junho. Acumulado de 2019 é o
pior registro desde 2016
Dados atualizados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que o desmatamento na Amazônia aumentou, em junho, quase 60% em comparação ao mesmo período de 2018: a floresta perdeu 762,3km2 de mata nativa, contra 488,4km2 de junho do ano passado. No acumulado de 2019, a destruição corresponde a uma vez e meia a área da cidade de São Paulo: 2.273,6km². É o pior registro desde 2016. A divulgação dos números do Inpe acontece três dias depois do anúncio do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, que tem condicionantes ambientais, e põe em risco as metas do Brasil para o Acordo de Paris. O Ministério do Meio Ambiente não se pronunciou. (PÁGINA 20)
Dados atualizados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que o desmatamento na Amazônia aumentou, em junho, quase 60% em comparação ao mesmo período de 2018: a floresta perdeu 762,3km2 de mata nativa, contra 488,4km2 de junho do ano passado. No acumulado de 2019, a destruição corresponde a uma vez e meia a área da cidade de São Paulo: 2.273,6km². É o pior registro desde 2016. A divulgação dos números do Inpe acontece três dias depois do anúncio do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, que tem condicionantes ambientais, e põe em risco as metas do Brasil para o Acordo de Paris. O Ministério do Meio Ambiente não se pronunciou. (PÁGINA 20)
Governo admite deixar estados fora da
reforma - Diante da dificuldade de acordo com governadores, o Planalto já admite
deixar estados e municípios fora da reforma da Previdência. Governadores que
apoiam a inclusão não têm força para obter votos necessários à aprovação do
texto. As negociações continuaram na noite de ontem, e hoje haverá outra
reunião. (PÁGINA 13)
Toffoli sobre manifestações:
‘Ministros têm que ter couro’ - O presidente do STF minimizou pressão
contra a Corte nos atos de domingo. “Quem está no Supremo tem que aguentar
críticas”, disse Dias Toffoli. Deputados criticaram apoio de Bolsonaro às
passeatas. (PÁGINA 4)
Paraty pode ganhar um título inédito
- Município fluminense tenta se tornar o primeiro do país a virar
patrimônio mundial da Unesco em categoria que une cultura e natureza. Contrapartida
é a preservação. (PÁGINA 8)
Polícia Federal indicia trio por
esquema de laranjas no PSL - A PF indiciou três assessores ligados
ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, pelo esquema de candidaturas
laranjas no PSL. Eles deixaram ontem a prisão. (PÁGINA 6)
Procurador é preso no Rio acusado de
vender parecer - Acusado pelo MPF de dar parecer a favor de mudança no traçado do metrô
do Rio em troca de propina de R$ 1,2 milhão, Renan Saad foi preso.Pág7
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Professoras devem ter regra
de aposentadoria mais branda - Relator da Comissão Especial deve
propor tempo mínimo de contribuição de 25 anos e salário integral aos 57.
O tempo mínimo de contribuição das
professoras deve ser reduzido de 30 para 25 anos no texto final do relator da
reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara, Samuel Moreira
(PSDB-SP), que será apresentado hoje. Elas também poderão ter o direito de se
aposentar com o último salário (integralidade) aos 57 anos – na primeira versão
do relatório, a exigência era de 60 anos. Moreira deve ainda manter taxação de
20% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos. Outro ponto
em discussão, a inclusão de Estados e municípios na reforma é considerada
“quase um milagre” entre políticos. A expectativa é de que o parecer, depois de
lido, seja analisado na Comissão Especial entre amanhã e quinta, mas ainda pode
ser empurrado para a semana que vem. Isso impossibilitaria a votação em
plenário antes do recesso, previsto para começar no dia 18. (ECONOMIA / PÁGS.
B1 e B3)
PEDRO FERNANDO NERY - TCU decidiu que a
OAB comprovará o tempo de advocacia que poderá ser levado em conta para
aposentadoria de alguns juízes e promotores. Um certo deep state teima em
sabotar as reformas. (PÁG. B6)
Mercosul-UE prevê elevação de tarifas
em casos especiais - O acordo fechado por Mercosul e União Europeia (UE) prevê que os países
dos dois blocos vão poder elevar tarifas caso haja “aumento inesperado e
significativo” na importação de produtos agrícolas e industriais. A medida terá
de ser temporária (dois anos, prorrogáveis por mais dois anos), mas poderá ser
tomada até 18 anos após a entrada em vigor do tratado. (ECONOMIA / PÁG. B4)
'Governo tem de dizer o que quer' - Para o ex-presidente
do BNDES, que pediu demissão do cargo após críticas públicas feitas pelo presidente
Jair Bolsonaro, o governo precisa dar uma orientação clara sobre o que pretende
para o futuro do banco. Levy afirma que faltou planejamento sobre o processo de
venda de ações e participações do BNDES. “É preciso saber o que fazer com o
dinheiro. O governo tem de dizer o que quer.” (ECONOMIA / PÁG. B5)
CPI sugere punição de ex-presidente
da Vale - A CPI do Senado sobre o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho vai
sugerir o indiciamento de 14 pessoas – entre elas Fábio Schvartsman,
ex-presidente da empresa –, além da própria mineradora e da Tüv Süd,
responsável por auditar a área. A Vale e Schvartsman se pronunciarão após a
apresentação hoje do relatório do senador Carlos Viana (PHS-MG). (METRÓPOLE /
PÁG. A15)
SP faz projeto para regularizar 45
mil camelôs - Permissões de trabalho para camelôs serão válidas por 90 dias e será
admitido um ambulante por quarteirão fora das áreas de grande concentração.
Hoje, 7 mil camelôs estão legalizados – número deve subir para 45 mil.
(METRÓPOLE / PÁG. A14)
Senado arquiva caso do 82º voto em
eleição (POLÍTICA / PÁG. A10)
Delcídio se aposenta com R$ 11 mil
mensais (POLÍTICA / PÁG. A10)
COLUNISTAS
ELIANE CANTANHÊDE - Governo estimula manifestações que atacam o
Congresso quando deveria concentrar energia na reforma da Previdência.
(POLÍTICA / PÁG. A8)
ANA CARLA ABRÃO - A educação não precisa de polêmicas e muito menos de piadas. Fazer graça não ajuda a resolver o que só educação resolve.
(ECONOMIA / PÁG. B4)
NOTAS&INFORMAÇÕES –
Agora, o jeito é modernizar - Modernizar é mais
do que nunca um imperativo, uma condição de sobrevivência e de crescimento
imposta pelo acordo entre Mercosul e União Europeia. (PÁG. A3)
Bolsonaro nos passos do PT - Preocupação em
relação às agências reguladoras foi manter a ingerência política. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: União Européia vai reduzir tarifas
mais rápido que Mercosul - Brasil negocia que acordo passe a valer após a
ratificação pelo Legislativo do país, mesmo sem aprovação dos demais.
O acordo assinado entre a União
Européia e o Mercosul na sexta-feira (28) prevê que os europeus reduzam suas
tarifas de importação de forma mais acelerada do que o corte tarifário exigido
dos países sul-americanos. Cada categoria de produto terá uma regra específica.
Na indústria, o bloco europeu tem até dez anos para eliminar as tarifas de
importação para 100% dos manufaturados. Os membros do Mercosul terão dez anos
para zerar as tarifas de 72% dos produtos industrializados e mais cinco anos
para atingir o patamar de 90,8%. No setor agrícola, os europeus terão dez anos
para acabar com tarifas de 81,8% das mercadorias, enquanto o Mercosul deverá
cumprir um percentual de 67,4%. Partidos verdes no Parlamento Europeu ameaçam
obstruir a aprovação do tratado. (Mercado A15, A16 e A18)
PF indicia 4 candidatas do PSL no
caso dos laranjas - A PF indiciou quatro candidatas do PSL de Minas nas eleições de 2018,
suspeitas de integrar um esquema de campanhas de laranjas para desviar verba
pública. A Folha revelou o caso em fevereiro. Também foram indiciados um
assessor e dois ex-auxiliares de Álvaro Antônio (Turismo), que dirigia o PSL
mineiro. Sob prisão temporária, eles foram soltos ontem. (Poder A4)
Planalto não cogita saída de ministro
‘neste momento’ (A4)
Dias Toffoli tenta blindar Supremo no
Congresso - Diante de propostas contra o “ativismo judicial”, o presidente do STF
intensificou encontros no Legislativo. Sobre a hipótese de a corte soltar o
ex-presidente Lula, disse que os ministros têm “couro suficiente” ante
pressões. (Poder A8)
Ex-ministros da Ciência lançam
manifesto contra governo (Bolsonaro B5)
JOEL P. DA FONSECA - Domingo, o dia do
lazer bolsonarista - Uma vez por mês, cidadãos de verde e amarelo caminham pela Paulista e
festejam cada novo ato do “Mito”. Mas a ideia de que podem carregar o governo
nas costas nunca pareceu tão distante. (Poder A10)
Prevista há anos, venda de remédio
fracionado é rara - Contemplada em decreto de 2006, a venda pelas farmácias de medicamentos
de forma fracionada, p ara o cliente comprar só o número necessário de comprimidos,
não ocorre na prática. A indústria cita dificuldade de rastrear e controlar
lotes. (Cotidiano B1)
EDITORIAIS
Corda bamba - Acerca de permanência
do ministro do Turismo.
Ciência nas sombras - Sobre
conhecimentos de jovens, segundo pesquisa. (Opinião A2)
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