Aposentados são maioria em um terço
das cidades – traz O Globo. Em 1.874 municípios,
eles superam o número de trabalhadores formais, que financiam os benefícios do
INSS. Isso reforça a necessidade da reforma da Previdência. Abaixo, resumo dos destaques que estão nas capas:
21 de abril de 2019
O Globo
Manchete: Aposentados são maioria em
um terço das cidades- Em 1.874 municípios, eles superam o número de
trabalhadores formais, que financiam os benefícios do INSS. Jovens migram atrás
de oportunidades
A cada três cidades brasileiras, uma já registra um número maior de aposentados do que de trabalhadores com carteira assinada. Os primeiros recebem benefícios do INSS, que são financiados pelas contribuições de quem tem emprego formal. Segundo levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) a pedido do GLOBO, 1.874 dos 5.570 municípios do país enfrentam esse desequilíbrio.
A cada três cidades brasileiras, uma já registra um número maior de aposentados do que de trabalhadores com carteira assinada. Os primeiros recebem benefícios do INSS, que são financiados pelas contribuições de quem tem emprego formal. Segundo levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) a pedido do GLOBO, 1.874 dos 5.570 municípios do país enfrentam esse desequilíbrio.
Na maioria dessas localidades, a
economia é pouco dinâmica, altamente focada na administração pública e na
informalidade, o que leva os jovens a migrarem em busca de oportunidades
melhores. Para especialistas, a pesquisa reforça a necessidade da reforma da
Previdência, que pretende evitar a aposentadoria precoce. O quadro também
desafia gestões municipais como as de Mendes (RJ) e Iguape (SP), que precisam
reformular políticas públicas. (PÁGINAS 23 a 2)
Caciques ainda sobrevivem à gestão
Bolsonaro- Eles têm apelido no Congresso: “Esqueceram de Mim’’. Afilhados políticos
de antigos caciques da política, como Eunício Oliveira, Romero Jucá e José
Sarney, foram mantidos em chefias regionais de órgãos federais, enquanto
aumenta a pressão por cargos no governo Bolsonaro. (Página 4)
Colunistas
MÍRIAM LEITÃO - Um ‘espelho’ do
presidente na PGR agravaria crise institucional (Página 24)
ELIO GASPARI - O ‘pacificador’ que conflagrou o STF e impôs a censura (Página 9)
ELIO GASPARI - O ‘pacificador’ que conflagrou o STF e impôs a censura (Página 9)
MERVAL PEREIRA - Nos EUA, Bolsonaro
terá nova chance de melhorar sua imagem (Página 2)
ASCÂNIO SELEME - Data é propícia
para o presidente refletir e apostar numa virada (Página 10)
LAURO JARDIM - Bolsonaro incentiva aliados que criticam Mourão nas redes sociais (Página 8)
DORRIT HARAZIM - Doações para catedral reacenderam debate sobre grandes fortunas (Pág.3)
BERNARDO MELLO FRANCO - O ministro que se empenha em destruir o que devia proteger (Página 3)
LAURO JARDIM - Bolsonaro incentiva aliados que criticam Mourão nas redes sociais (Página 8)
DORRIT HARAZIM - Doações para catedral reacenderam debate sobre grandes fortunas (Pág.3)
BERNARDO MELLO FRANCO - O ministro que se empenha em destruir o que devia proteger (Página 3)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Deixado de lado por
Bolsonaro, Congresso impõe agenda própria - ‘Empoderamento’ parlamentar inclui
medidas para limitar poder do Executivo.
O Congresso vem impondo agenda própria,
no vácuo das dificuldades de articulação política do governo. Ao abandonar o
presidencialismo de coalizão – as alianças em torno de propostas específicas –,
Bolsonaro abriu caminho para o “empoderamento” dos parlamentares.
A Câmara já aprovou a PEC do orçamento
impositivo, que tira poder do governo de autorizar gastos, e acionou as
engrenagens para mover pautas próprias. O “pacote de maldades” inclui limitar o
número de medidas provisórias que podem ser editadas pelo Executivo, impor
derrotas em votações de interesse do governo, priorizar projetos de autoria dos
parlamentares em temas coincidentes, como a reforma tributária, e atrasar a
votação da reforma da Previdência.
“A decisão do presidente de priorizar a
independência entre os poderes abre a possibilidade de restabelecermos as
nossas prerrogativas”, diz o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
(POLÍTICA / PÁG. A4)
EQUILÍBRIO ENTRE
PODERES - Para políticos experientes, a postura do Congresso não é uma
retaliação ao governo, mas uma forma de buscar equilíbrio entre os Poderes.
(PÁG. A4)
Plano de privatização de Guedes sofre
resistência- O ministro da Economia, Paulo Guedes, vem enfrentando resistência para
convencer colegas de outras pastas da necessidade de privatizar empresas
públicas, um dos pilares de sua política econômica. Há até casos de empresas
que estão recebendo novos funcionários. As resistências vêm, principalmente,
dos Ministérios de Ciência e Tecnologia, Agricultura, Minas e Energia e
Infraestrutura. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)
Demanda por obras favorece corrupção
no Peru-A demanda por obras de infraestrutura no Peru, a fragilidade dos
partidos, o histórico de corrupção e o revezamento de presidentes que receberam
propinas da Odebrecht, aliados à ação agressiva do MP, explicam por que a Lava
Jato atingiu 4 ex-presidentes peruanos, como mostra o enviado Luiz Raatz.
(INTERNACIONAL / PÁG. A10)
Frota nacional de veículos volta a
ficar mais velha - A frota brasileira de veículos voltou a envelhecer. A idade média dos
automóveis em circulação no País é de 9,7 anos, a maior dos últimos 18 anos. Os
caminhões têm média de 11,4 anos, a mais velha desde 2007. A tendência, até
2020, é piorar. (ECONOMIA / PÁG. B4)
Planilha tem 187 entregas de dinheiro
da Odebrecht (POLÍTICA / PÁG. A6)
Notas & Informações
Nova política, velha
e inepta - Desorganizado e acuado, o governo do presidente Jair Bolsonaro falhou
até hoje na execução de novas políticas de alguma relevância. (PÁG. A3)
O diálogo necessário -O pluralismo não é um mal, mas um grande bem, que deve ser protegido e valorizado. (PÁG. A3)
O diálogo necessário -O pluralismo não é um mal, mas um grande bem, que deve ser protegido e valorizado. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo decreta sigilo de
pareceres da Previdência - Ministério blinda documentos que embasam a proposta
enviada à Câmara.
O Ministério da Economia decretou
sigilo sobre os estudos e pareceres que embasaram a sua proposta de reforma da
Previdência. Assim, o cidadão que terá a aposentadoria afetada caso o texto
venha a ser aprovado não tem acesso a argumentos que o sustentam.
A blindagem é mencionada na resposta da
pasta a pedido da Folha para consultar os documentos. A argumentação do governo
é que os estudos da proposta são “preparatórios”, só podendo então ser
acessados por autoridades e servidores autorizados. Segundo o ministério,
quando e se o texto for aprovado pelo Congresso, os cidadãos terão então acesso
a todos os detalhes.
O ministro Paulo Guedes tem resistido
em fornecer a base de sua previsão de economia com a proposta, de R$ 1,1
trilhão em dez anos. Isso tem irritado congressistas, que questionam a
transparência do governo. Apresentado em fevereiro, o projeto não superou nem a
comissão inicial. (Mercado A17)
SAMUEL PESSÔA - Sem mudança no fiscal, rumamos à Argentina (A19)
SAMUEL PESSÔA - Sem mudança no fiscal, rumamos à Argentina (A19)
Gasto militar com pessoal é o maior
em uma década - O orçamento militar para 2019 prevê a maior despesa com pessoal em dez
anos. Em contrapartida, há uma redução expressiva nos investimentos em
programas das Forças Armadas. Dos R$ 104,2 bilhões estimados p ara o Ministério
da Defesa, R$ 81,1 bilhões irão para pessoal. A Defesa diz que o aumento se
deve à última parcela do reajuste da categoria. (Poder A4)
Renovação faz porto de Santos cortar
pessoal e trocar de nome - A nova gestão do terminal, cuja imagem foi
desgastada por suspeitas de corrupção, prevê redução de pessoal, concessões e o
nome Santos Port Authority. (Mercado A20)
Oferta de vagas em direito cresce 20%
após flexibilização - O país teve aumento de 20% na oferta de vagas em
cursos de direito após o governo facilitar a abertura de graduações na área, no
ano passado. Isso gera críticas sobre qualidade e empregabilidade. (Cotidiano
B1)
FERNANDA TORRES - Brasil é Muzema de dimensões
continentais (C8)
Editoriais
O tabu do mínimo - Acerca de política
de valorização do piso salarial.
Gol contra da Receita - Sobre
deferência do governo ao pai de Neymar. (Opinião A2)
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