Estadão escreve: A invasão da Petrobrás - Bolsonaro agiu
como antecessores petistas. Ações da companhia caíram 8,5% depois que reajuste
do diesel foi cancelado. Valor da estatal caiu R$ 32 bi após intervenção de
Bolsonaro é a manchete- Congresso
obtém aprovação de 22%, traz Datafolha - 41% julgam
atuação regular e 32% a classificam como ruim. Confiança na
Presidência dispara Forças Armadas lideram. Aqui, resumo das notícias que estão nas capas: http://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
13 de abril de 2019
O Estado de S. Paulo
Manchete: Valor da Petrobrás cai R$
32 bi após intervenção de Bolsonaro - Ações da empresa caíram 8,5% depois que
reajuste do diesel foi cancelado; mercado teme repetição da política petista.
A Petrobrás perdeu ontem R$ 32 bilhões em valor de mercado depois de Bolsonaro mandar cancelar reajuste de 5,7% no preço do óleo diesel. A decisão repercutiu mal no mercado, que teme a volta de uma política intervencionista semelhante à adotada nos governos petistas, e as ações da empresa caíram 8,5%. “Liguei para o presidente (da Petrobrás), sim. Me surpreendi com o reajuste”, disse Bolsonaro. Ele, no entanto, negou ser “intervencionista”.
A Petrobrás perdeu ontem R$ 32 bilhões em valor de mercado depois de Bolsonaro mandar cancelar reajuste de 5,7% no preço do óleo diesel. A decisão repercutiu mal no mercado, que teme a volta de uma política intervencionista semelhante à adotada nos governos petistas, e as ações da empresa caíram 8,5%. “Liguei para o presidente (da Petrobrás), sim. Me surpreendi com o reajuste”, disse Bolsonaro. Ele, no entanto, negou ser “intervencionista”.
A medida, aparentemente, pegou a equipe
econômica de surpresa. “É uma interferência razoável”, afirmou em Washington o
ministro da Economia, Paulo Guedes. A decisão é resultado da pressão dos
caminhoneiros sobre o governo – a política de reajuste de preços da empresa foi
um dos motivos que levaram à greve da categoria, no ano passado. Sem o reajuste,
a Petrobrás perderá R$ 13 milhões por dia, segundo cálculos do Centro
Brasileiro de Infraestrutura. Uma reunião interministerial foi marcada para
segunda-feira para tratar do assunto. (Economia / Págs. B1, B3 e B4)
Prédios erguidos por milícia desabam
e matam no Rio - Pelo menos cinco pessoas morreram e dez ficaram feridas após o
desabamento de dois prédios construídos irregularmente na Muzema, região da
zona oeste do Rio dominada por milícia. No início da madrugada de hoje havia 13
desaparecidos. Os edifícios foram erguidos sem autorização, ao lado de encosta.
(Metrópole / Pág. A16)
Por temor de nova greve, governo cede
a caminhoneiros - Por medo de uma nova paralisação dos caminhoneiros – ameaça detectada
pela Abin –, o Planalto vem cedendo a outros pedidos da categoria. Além de
recuar no reajuste do óleo diesel e de propor o aumento de 20 para 40 pontos no
limite de infrações permitidas na CNH, o governo estuda também fazer mudanças
no valor do frete, uma das principais reivindicações deles. “O presidente está
do nosso lado”, afirmou ontem Wallace Landim, uma das lideranças dos
caminhoneiros. (Economia / Pág. B3)
Presidente abre o Planalto para o
‘varejo’ parlamentar - Nas duas últimas semanas, Jair Bolsonaro recebeu 57
políticos, entre líderes partidários, deputados e senadores. Nesses encontros,
o presidente fez acenos e atendeu a pedidos que fazem parte do varejo
parlamentar. O objetivo é consolidar uma base para aprovar a reforma da
Previdência. (Política / Pág. A4)
Palocci quer ser consultor de cursos
a distância - Condenado na Lava Jato, o ex-ministro Antonio Palocci – desde novembro
em prisão domiciliar – pediu autorização para trabalhar. Ele disse ter sido
convidado para ser “assessor de planejamento” do Instituto Universal
Brasileiro. (Política / Pág. A8)
Por temor de nova greve, governo cede
a caminhoneiros - Por medo de uma nova paralisação dos caminhoneiros – ameaça detectada
pela Abin –, o Planalto vem cedendo a outros pedidos da categoria. Além de
recuar no reajuste do óleo diesel e de propor o aumento de 20 para 40 pontos no
limite de infrações permitidas na CNH, o governo estuda também fazer mudanças
no valor do frete, uma das principais reivindicações deles. “O presidente está
do nosso lado”, afirmou ontem Wallace Landim, uma das lideranças dos
caminhoneiros. (Economia / Pág. B3)
'Faca’ nos decretos - ‘Revogaço’ cancelou
pensão de viúva do autor de bandeira não adotada e outras medidas ‘pitorescas’.
(Política / Pág. A6)
Anac proíbe Avianca de vender
bilhetes aéreos (Economia / Pág. B)
ADRIANA FERNANDES - A desorganização na
articulação política é tamanha que pode pôr em risco a meta de colocar as
contas públicas no azul. (Economia / Pág. B4)
NOTAS & INFORMAÇÕES
A invasão da
Petrobrás - O presidente Jair Bolsonaro agiu como seus antecessores petistas,
chocou o mercado, assustou investidores e derrubou as ações da companhia. (Pág.
A3)
Importância da classe
média - Cuidar bem da classe média transcende a classe média. É questão de
justiça com todos. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Bolsonaro dita o preço do
diesel, e Petrobras cai R$32 bi na Bolsa - Após frear reajuste, presidente diz não
entender de economia e cita preocupação com caminhoneiros.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL)
reconheceu ontem que orientou a Petrobras a suspender o aumento de 5,7% do óleo
diesel nas refinarias, anunciado na quinta-feira (11). A estatal havia negado
inicialmente a interferência do Planalto no recuo, que ocorreu sem consulta à
equipe econômica.
“Não sou economista, já falei que não
entendia de economia”, disse Bolsonaro, para justificar que precisa compreender
a política de preços do setor — uma reunião foi convocada para terça (16). Ele
afirmou estar preocupado com os caminhoneiros, que ameaçavam fazer uma nova
paralisação. A decisão intervencionista — em choque com a plataforma liberal do
ministro Paulo Guedes (Economia) — causou apreensão e trouxe prejuízos à Petrobras,
que perdeu R$ 32,4 bilhões em valor de mercado.
As ações caíram 7,8%, maior queda
percentual da companhia desde 1ºde junho de 2018. O governo minimizou a medida.
O vice, Hamilton Mourão, chamou-a de pontual e declarou que ingerências como as
da gestão Dilma Rousseff (PT) nos combustíveis não serão repetidas. Onyx Lorenzoni
(Casa Civil) pediu tempo para “enfrentar o monopólio” da Petrobras. (Mercado A19
a A21)
‘Exército não matou ninguém’, diz
presidente - Seis dias depois do assassinato do músico Evaldo Rosa dos Santos, o
presidente Jair Bolsonaro se manifestou pela primeira vez sobre o caso. “O
Exército não matou ninguém, não, o Exército é do povo. Agente não pode acusar o
povo de ser assassino não. Houve um incidente.” O presidente afirmou que o caso
está sendo apurado com responsabilidade e que, no Exército, “não existe essa de
jogar debaixo do tapete”. “Sob forte emoção, ocorrem erros dessa natureza. Isso
aí está sendo investigado”, disse ontem o vice Hamilton Mourão. (Cotidiano B4)
Avianca cancela mais de 150 voos após
perder aviões - A Agência Nacional de Aviação Civil cancelou as matrículas de 10 dos 35
aviões da frota da empresa. Foram suspensas ao menos 153 partidas previstas
para até a próxima quarta-feira (17). A aérea afirma que oferecerá reembolso
aos passageiros. (Mercado A26)
Congresso obtém aprovação de 22%,
segundo Datafolha - Patamar registrado é o maior na comparação com 2007 e 2015, quando o
instituto fez medição semelhante. A maioria, porém, ainda tem visão negativa de
senadores e deputados: 41% julgam que sua atuação é regular, e 32% a
classificam como ruim. (Poder A4)
Prédios desabam em área de milícia no
Rio; 4 morrem - Dois prédios residenciais desabaram na manhã de ontem na comunidade da
Muzema, bairro controlado por milícia na zona oeste do Rio. Ao menos quatro
pessoas morreram, e dez estão feridas. Não há estimativa do número de
desaparecidos. (Cotidiano B1)
Para mercado, este não foi o primeiro
sinal de ingerência na estatal (Pág. A22)
ANÁLISE BRUNO BOGHOSSIAN: Liberalismo do
presidente sempre foi miragem (Pág. A22)
Itaú revê crescimento de 2% para 1,3%;
projeção para 2020 também cai A23
Editoriais
Ecos de Dilma - Sobre intervenção
de Bolsonaro no preço do diesel.
Não se prende o insulto - Acerca de condenação do humorista Danilo Gentili.
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O Globo
Manchete: Prédios em área de milícia
desabam, matando 5 - Dois prédios do condomínio Figueira do Itanhangá, construído
irregularmente em área de alto risco, desabaram na Favela da Muzema. Cinco
pessoas morreram, ao menos sete estão feridas e há 13 desaparecidas. (Páginas
12 a 14)
Após interferência do governo,
Petrobras perde R$ 32 bilhões - Com temor de greve de caminhoneiros,
Bolsonaro veta reajuste do diesel, e ações despencam na Bolsa.
Após revogar, por determinação do
presidente Jair Bolsonaro, o aumento no preço do diesel poucas horas depois do
anúncio, na quinta, a Petrobras viu suas ações despencarem 8,76%, o que
significou uma perda de R$ 32 bilhões em valor de mercado. O presidente da
Petrobras ficou sabendo da ordem a caminho do aeroporto, e o ministro da
Economia não foi consultado. (Páginas 23 e 24)
Bolsonaro: ‘O Exército não matou
ninguém’ - Cinco dias depois da morte do músico Evaldo Rosa, que teve o carro
fuzilado por militares em Guadalupe, o presidente Jair Bolsonaro se manifestou
sobre o caso, isentando a instituição. “O Exército não matou ninguém. Houve um
incidente, uma morte”, disse Bolsonaro, em inauguração de aeroporto em Macapá
(AM). “Vai aparecer o responsável”. (Página 21)
Um Rio de omissões - Como chegamos até
aqui?
A sucessão de tragédias não deixa dúvidas: há algo de errado no Rio. Cariocas refletem sobre crise ética, incompetência administrativa e o peso do desprezo coletivo pelas leis. (Páginas 16 e 17)
A sucessão de tragédias não deixa dúvidas: há algo de errado no Rio. Cariocas refletem sobre crise ética, incompetência administrativa e o peso do desprezo coletivo pelas leis. (Páginas 16 e 17)
PESQUISA DATAFOLHA - Confiança na
Presidência dispara, mas Forças Armadas lideram (Página 10)
MERVAL PEREIRA - Milícias estão cada
vez mais poderosas (Página 2)
FERNANDO GABEIRA - Tragédia é marco da
necessidade de repensar o Rio (Página 17)
MÍRIAM LEITÃO - Bolsonaro escolheu mesmo
caminho de Dilma, com prejuízo à Petrobras (Página 24)
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